Relatórios Anuais

Exercício de 2019
RELATÓRIO DE GESTÃO – 2019

As atividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural desenvolveram-se com dificuldades no exercício de 2019.

Em 2019 a base associativa da APVGN reduziu-se e em 31 de dezembro contava com apenas 20 entidades associadas. Deve-se registar o abandono da Carris de Lisboa e da ERI em meados do ano, seguindo-se, em dezembro, a saída da PRF e da Fiat. Por outro lado, a CM de Lisboa adotou um comportamento ambíguo pois em 2019 não quis pagar a sua quota anual de associada, embora sem se desligar formalmente da Associação. Por outro lado, no princípio de 2019 a APVGN foi obrigada a prescindir do seu escritório em Benfica, bem como da respetiva funcionária.

Da parte do Estado, continuou a verificar-se uma enorme desigualdade de tratamento entre os veículos elétricos e os VGNs, com forte subsidiação dos primeiros, o que provoca uma distorção no mercado português e na perceção da opinião pública quanto a soluções para o transporte viáveis em termo macro e microeconómicos. Todos estes factos lançam uma sombra que ameaça o futuro da Associação

A nota positiva de 2019 foi a publicação pelo POSEUR, em novembro, de três avisos de concursos de apoio à aquisição de veículos a mercadorias a gás natural. Os apoios preveem incentivos reembolsáveis de 70% nas regiões do Norte e do Algarve e de 50% na de Lisboa. No entanto, o montante elegível é apenas o diferencial entre a motorização convencional a gasóleo e a motorização a gás natural. No entanto, as empresas transportadoras da região Centro não foram contempladas nestes apoios. A APVGN contactou a respeito a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a qual respondeu dizendo que isto aconteceu "por razões que se prendem com a dotação" [orçamental].

Durante o exercício de 2019 o vice-presidente da APVGN escreveu vários artigos para a publicação Transportes em Revista e interveio num programa de televisão acerca de transportes e ambiente. A APVGN continuou a atender às solicitações dos seus associados, bem como a numerosos pedidos de esclarecimento de interessados em VGNs, além de participar em eventos (Ordem dos Engenheiros, DGGE, AGN, ANCIA, etc).

O sítio web da APVGN (http://www.apvgn.pt) foi reformulado e em 31 de dezembro de 2019 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 26.620 visitantes únicos (23.269 em 2018) e um número de visitas de 37.934 (32.796 em 2018). Em 2019 as referidas estatísticas registaram 1.142.460 hits (1.363.714 hits em 2018) e uma largura de banda de 272,68 GB (408,22 GB em 2018).

Por sua vez, em 2019 a página do Facebook da APVGN (https://www.facebook.com/apvgn), manteve uma dinâmica de três a quatro inserções de notícias por semana. No fim do ano a página já tinha 638 seguidores, provenientes de Portugal e de muitos outros países. A sua média mensal de alcance atingiu 1135 pessoas. Os meses com maior alcance foram os de março e abril, bem como maio e agosto. Em termos de audiência, o maior público é proveniente de Portugal, seguido do Brasil, França, Moçambique e Turquia. Verifica-se que o público é constituído 81% por homens e 18% por mulheres. A faixa etária predominante é de 35 a 44 anos.

Numa perspetiva global, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a crescer e em meados de 2019 atingia o número de quase 28 milhões de veículos, com 32.577 postos de abastecimento (IANGV). Do total de veículos cerca de 2 milhões estão na Europa, que dispõe 5.116 postos de abastecimento. Em Portugal o número de VGNs continua inferior a um milhar e os postos de abastecimento eram 12 no fim de 2019 (dos quais dois estão impedidos de venderem GNC a terceiros). Além disso, há dois outros postos que aguardam licenciamento.

RESULTADOS

Em termos de Balanço a Associação conseguiu manter um equilíbrio financeiro pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O ativo em 31 de Dezembro de 2019 era constituído por 15.535,87€ (38.538,17€ em 2018), composto, sobretudo, por cerca de 67,59% de dívidas de terceiros e 32,37% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de fornecedores e estado e outros entes públicos, que integra respetivamente 2.204,00€ (1.487,55€ em 2018) e 1.500,00€ (193,14€ em 2018). Nas outras contas a pagar o valor é de 876,88€ (19.545,38€ em 2018) o decréscimo acentuado deste valor surge com a liquidação total dos honorários.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 34.001,00€ (34.061,36€ em 2018) que grande parte foram cobertos com quotizações dos associados, 28.180,00€ (26.566,15€ em 2018) a outra parte foi coberta por outros rendimentos. Devido sobretudo à diminuição dos gastos com o pessoal e de fornecimentos e serviços externos, o resultado líquido apurado no exercício foi de 5.637,07€ (608,81€ em 2018), o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)

 Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)

Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)

Eng. Mário Carriço (Vice-Presidente)

 

Exercício de 2018
RELATÓRIO DE GESTÃO – 2018

As atividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural desenvolveram-se de modo regular ao longo do exercício de 2018.

Em 31 de Dezembro de 2018 a base associativa da APVGN contava com 25 entidades associadas, além de numerosos sócios individuais. Deve-se registar a entrada de um novo associado, a Concrevia, proprietária de uma frota de 16 camiões. Quanto aos associados individuais, o seu número mantém-se aproximadamente constante.

O exercício de 2018 foi marcado por eventos significativos para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. Os principais foram:

1) Elaboração de estudo prévio para a introdução de VGNs na frota da Concrevia;

2) Elaboração de projecto de posto GNC para a Concrevia;

3) Encerramento do 1º Curso de Mecânico de GN;

4) Acompanhamento do associado TCB para a introdução de 60 VGNs na sua frota;

5) Numerosas mailings lists para promoção de novos cursos de mecânicos de GN;

Durante o exercício de 2018 o vice-presidente da APVGN continuou a colaborar regularmente na revista Pós-Venda Pesados e interveio na Exposalão Mecânica na FIL (28/outubro). A APVGN continuou a atender às solicitações dos seus associados, bem como a numerosos pedidos de esclarecimento de interessados em VGNs e participou em numerosos eventos (Ordem dos Engenheiros, AGN, ANCIA, etc). Além disso, manteve reuniões com enumeras empresas que se interessaram pela solução dos VGNs. Deve-se registar ainda a saída do Eng. José Costa Pereira da Galp e do Conselho de Administração da APVGN, que foi substituído pelo Eng. Mário Carriço.

O sítio web da APVGN (http://www.apvgn.pt) manteve-se de modo regular e em 31 de dezembro de 2018 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 23.269 visitantes únicos (11.803 em 2017) e um número de visitas de 32.796 (14.234 em 2017). Em 2018 as referidas estatísticas registaram 1.363.714 hits (1.076.826 hits em 2017) e uma largura de banda de 408,22 GB (472,25 GB em 2017).

Por sua vez, em 2018 a página do Facebook da APVGN (https://www.facebook.com/apvgn), manteve uma dinâmica de três a quatro inserções de notícias por semana, conforme plano definido e aprovado mensalmente. No fim do ano a página já tinha 585 seguidores, provenientes de Portugal e de muitos outros países. A sua média mensal de alcance atingiu 1.700 pessoas. Os meses com maior alcance foram os de março e abril, bem como junho e julho. Em termos de audiência, o maior público é proveniente de Portugal, seguido do Brasil, França, Moçambique e Turquia. Verifica-se que o público é constituído 80% por homens e 20% por mulheres. A faixa etária predominante é de 35 a 44 anos, seguida da de 25-34 anos.

Numa perspetiva global, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a crescer de modo sustentado. Na Europa, o número de postos de abastecimento aumentou para 3.525 de CNG e 182 de GNL. A UE promoveu a instalação de portos metaneiros para a receção de GNL; vários governos, municípios e regiões continuaram a desenvolver políticas ativas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e GNL e da promoção de investimentos para a produção de biometano. No entanto, em Portugal esses apoios continuaram escassos e enviesados. Exemplo disso é o programa POSEUR, que não permite aos postos financiados por si que funcionem em regime de serviço público – o que restringe a rentabilidade do investimento devido ao não acesso de frotas de terceiros. A desigualdade de tratamento entre os veículos elétricos e os VGNs, com forte subsidiação dos primeiros, introduz uma distorção no mercado português e na perceção da opinião pública quanto às soluções para o transporte viáveis em termo macro e microeconómicos.

 

RESULTADOS

Em 2018 a APVGN manteve em funcionamento, pelo segundo ano consecutivo, o seu escritório de Benfica com a presença permanente de uma funcionária. No entanto, em dezembro o senhorio anunciou que iria colocar o imóvel à venda e, assim, a Associação teria de abandoná-lo. Por outro lado, o custo da manutenção do escritório e da sua funcionária estava a revelar-se demasiado elevado para os recursos da Associação.

Em termos de Balanço a Associação conseguiu manter um equilíbrio financeiro pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O ativo em 31 de dezembro de 2018 era constituído por 38.538,17 (38.884,17€ em 2017), composto, sobretudo, por cerca de 65,56% de dívidas de terceiros e 34,11% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outras contas a pagar, que integra 18.450,00€ (18.999,01€ em 2017) de honorários a liquidar, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 34.061,36€ (43.421,70€ em 2017) que grande parte foram cobertos com quotizações dos associados, 26.566,15€ (22.642,50€ em 2017) a outra parte foi coberta por outros rendimentos. Contudo, devido sobretudo ao aumento dos gastos com o pessoal, o resultado líquido apurado no exercício foi de 608,81€ (13.122,11€ negativos em 2017), o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. Mário Carriço (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)

Exercício de 2017
RELATÓRIO DE GESTÃO – 2017
(Aprovado no Conselho de Administração de 05/Julho/2018)

As atividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural desenvolveram-se de modo regular no exercício de 2017.

 

Em 31 de Dezembro de 2017 a base associativa da APVGN contava com 23 entidades associadas, além de numerosos sócios individuais. Deve-se registar a saída de uma empresa associada (Dourogás) e a entrada de dois novos associados empresariais: NTA – Novas Tecnologias Auto, Lda. e LTA – Laboratório de Tecnologia Automóvel. Quanto aos associados individuais, o seu número mantém-se aproximadamente constante com a saída de alguns e entrada de outros.

 

O exercício de 2017 foi marcado por eventos importantes para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. Os principais foram:

1) A renovação das frotas de VGNs da STCP e da Carris;

2) A decisão de introduzir VGNs na frota dos Transportes Urbanos do Barreiro (TUB);

3) A transposição para a legislação interna da Diretiva 2014/94/UE relativa à criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos (Resolução do Conselho de Ministros nº 88/2017, de 26 de junho);

4) O arranque do “Curso de mecânico de GN”, que teve início em 17 de novembro de 2017 no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Este curso, com 118 horas, elaborado pelo Eng. Domingos Bastos em conjunto com a APVGN, atende às exigências estabelecidas na Deliberação 2062/2015 do IMT (em 2018 a APVGN pretende replicar este curso na Grande Lisboa, no Porto e possivelmente em Leiria).

 

Durante o exercício de 2017 o vice-presidente da APVGN continuou a colaborar regularmente na revista Pós-Venda Pesados. A APVGN participou em eventos diversos como as conferências da Galp (17/janeiro, em Ílhavo), da GASNAM (7-8/ março, Madrid) e da AGN (22/novembro, Lisboa). Além disso continuou a atender a solicitações dos seus associados, bem como pedidos de esclarecimento de interessados em VGNs.

 

O sítio web da APVGN (http://www.apvgn.pt) manteve-se de modo regular e em 31 de dezembro de 2016 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 25.004 visitantes únicos e um número de visitas de 40.827. As referidas estatísticas registaram, em 2017, 1.419.828 hits e uma largura de banda de 129,15 GB.

 

Por sua vez, em 2017 a página do Facebook da APVGN (https://www.facebook.com/apvgn), manteve uma dinâmica de três a quatro inserções de notícias por semana, conforme plano definido e aprovado mensalmente. No fim do ano a página já tinha 522 seguidores, provenientes de Portugal e de muitos outros países. O seu alcance atingiu as 1875 pessoas. O pico de visualizações verificou-se no mês de outubro, durante a divulgação do curso de mecânicos de GN. O maior público é de Portugal, vindo a seguir o Brasil. Verifica-se que 19% do público é constituída por mulheres e 80% por homens. A faixa etária predominante é dos 35 aos 44 anos.

 

Numa perspectiva global, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a crescer de modo sustentado, atingindo 24,1 milhões de unidades abastecidas em 29.715 postos. Na Europa, vários governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano. No entanto, em Portugal esses apoios continuaram escassos e enviesados. Exemplo disso é o programa POSEUR, que não permite aos postos financiados por si que funcionem em regime de serviço público.

 

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

 

No dia 4 de julho reuniu-se a Assembleia-Geral da APVGN a fim de aprovar as contas de exercícios anteriores; eleger órgãos sociais para o triénio seguinte e traçar perspectivas para a Associação. Estiveram presentes na AG onze associados, bem como a secretária da Associação e uma convidada (Sofia Mota). Após parecer do contabilista, as contas de 2015 e 2016 foram aprovadas pelos presentes. A AG não chegou a efectivar a eleição de novos órgãos sociais pois, como informou o presidente da APVGN, o actual Conselho de Administração decidiu não propor a votação nenhuma lista para os Órgãos Sociais pois considera que os associados deverão previamente decidir o que pretendem da APVGN. Alguns associados enfatizaram a importância da APVGN na atividade de “lobby” do gás natural, com uma maior integração de operadores de transportes pesados públicos e privados.

 

Foi aprovada proposta no sentido de que os actuais órgãos sociais se mantivessem em funções até a realização de nova AG, de incluir na lista candidata mais operadores de transporte e de efectuar diligências junto à GASNAM e a AGN para sondar a possibilidade de sinergias com a APVGN tendo em vista uma possível integração.

 

RESULTADOS

 

Em 2017 a APVGN manteve a contenção dos seus custos de funcionamento. Apesar da contratação de uma funcionária para secretariar a Associação, em termos de Balanço conseguiu-se manter um equilíbrio financeiro pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O ativo em 31 de dezembro de 2017 era constituído por 38.884,14€, constituído, sobretudo, por cerca de 55% de dívidas de terceiros e 43% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outros contas a pagar, que integra 18.999,01€ de honorários a liquidar, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

 

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 43.421,70€ que foram cobertos com quotizações dos associados, 22.642,50€. Contudo, houve um aumento dos gastos com o pessoal e também se procedeu à correção de algumas quotas de anos anteriores. Assim, o resultado líquido apurado no exercício foi de 13.122,11€ negativos, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)

Exercício de 2016
RELATÓRIO DE GESTÃO – 2016

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural desenvolveram-se de modo regular no exercício de 2016.

Em 31 de Dezembro de 2016 a base associativa da APVGN contava com 23 entidades associadas, além de numerosos sócios individuais. Deve-se registar a saída de três empresas associadas e, em contrapartida, a entrada de três novos associados empresariais: a Elveso, a Prova Impar e os Transportes Colectivos do Barreiro. A adesão dos TCB, em particular, é motivo de grande satisfação pois esta empresa arrancou com um importante projecto de transformação para VGNs de toda a sua frota de 60 autocarros, projecto que contou com a colaboração da APVGN. Quanto aos associados individuais, o seu número mantém-se aproximadamente constante com a saída de alguns e entrada de outros.

No fim de 2016 foi dado um passo decisivo para o bom funcionamento da APVGN:  o arrendamento de um escritório em Lisboa (Rua Conde de Almoster, 50 – r/c Esq.). Já há vários anos, desde que teve de abandonar as instalações de Loures no Instituto Português dos Transportes, a Associação vinha funcionando em condições precárias por ausência de local de trabalho adequado.

Dentre as actividades realizadas em 2016 deve-se destacar a já mencionada colaboração com os TCB no projecto dos autocarros e posto de abastecimento, bem como duas tomadas de posição públicas acerca de assuntos candentes:

  • O comunicado de imprensa “Os desvarios da Quercus”, em 12/Março/2016
  • O comunicado “Discriminação negativa gás natural veicular”, em 20/Dezembro/2016

Por outro lado, em Agosto de 2016 a APVGN apresentou no Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT) o seu “Curso de mecânico de GN”. Este curso, previsto para 118 horas, foi elaborado pelo Eng. Domingos Bastos, da LTA, em conjunto com a APVGN. O curso cumpre as exigências estabelecidas na Deliberação 2062/2015 do IMT. No âmbito desta iniciativa, Jorge Figueiredo fez o curso de formação de formadores (90 horas), em horário extra-laboral, a fim de obter o respectivo certificado (CAP).

Durante o exercício o vice-presidente da APVGN continuou a colaborar regularmente na revista Pós Venda Pesados.  A APVGN continuou também a atender pedidos de esclarecimento de interessados em VGNs.

O sítio web da APVGN (http://www.apvgn.pt) continuou a ser actualizado de modo regular e em 31 de Dezembro de 2016 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 23.118 visitantes únicos e um número de visitas de 33.810. As referidas estatísticas registaram, em 2016, 1.506.711 hits (+24,9% que em 2015) e uma largura de banda de 710,35 GB.

Por sua vez, em 2016 a página do Facebook da APVGN (https://www.facebook.com/apvgn), manteve uma dinâmica de três a quatro inserções de notícias por semana. No fim do ano a página já tinha 400 seguidores, provenientes de Portugal e de muitos outros países. O seu alcance em média é de 233 pessoas por dia, com tendência de crescimento progressivo.  O maior público é de Portugal, vindo a seguir o Brasil. Verifica-se que 21% do público é constituída por mulheres e 78% por homens. A faixa etária predominante é dos 38 aos 44 anos, vindo a seguir a dos 45-54 anos. A APVGN continua a considerar que a página do Facebook substitui com vantagem e menor custo a sua antiga revista em papel.

 

Numa perspectiva global, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a crescer de modo sustentado, atingindo os 22 milhões de unidades abastecidas em 26,6 mil postos. Na Europa, vários governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano. No entanto, em Portugal esses apoios continuaram escassos e enviesados. Exemplo disso é o programa POSEUR, que não permite aos postos financiados por si que funcionem em regime de serviço público. Apesar disso, em 2016 avançou-se com a instalação de novos postos GNL e GNC, tendo sido inaugurados novos em Elvas/Caia, Matosinhos e Carregado.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Para a APVGN constitui motivo de satisfação a manutenção das frotas de VGNs da STCP e da Carris, as quais em certo momento pareceram ameaçadas devido às tentativas de privatização. A manutenção das mesmas está a ser possível graças ao pequeno financiamento do POSEUR, o qual cobre uma percentagem do sobrecusto dos autocarros.

RESULTADOS

Em 2016 a APVGN manteve a contenção dos seus custos de funcionamento. Apesar das dificuldades, em termos de Balanço conseguiu-se manter um equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O activo em 31/Dezembro/2016 era constituído por 61.189,86€; 0,02% de imobilizado, 57,30% de dívidas de terceiros e 42,68% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outros Passivos Correntes, que integra 26.499,01€ de honorários a liquidar, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 37.256,58€ que foram cobertos com quotizações dos associados, 33.005,00€. Assim, o resultado líquido apurado no exercício foi de 574,43€ o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)

Exercício de 2015
RELATÓRIO DE GESTÃO – 2015

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural desenvolveram-se de modo regular ao longo do exercício de 2015. O facto mais relevante do ano foi o seu Workshop GNL nos Transportes, realizado a 30 de Junho em Lisboa com a presença de mais de 60 utilizadores, técnicos e especialistas em retrofitting.

Em 2015 a página do Facebook da APVGN (https://www.facebook.com/apvgn), manteve uma dinâmica de cinco inserções de notícias por semana. No fim do ano a página já tinha 321 “gostos”, provenientes de Portugal e de muitos outros países. O seu alcance esteve sempre na média das 150 visualizações diárias, tendo aumentado no 2º semestre do ano. A APVGN considera que a página do Facebook substitui com vantagem e menor custo a sua antiga revista em papel.

Por sua vez, o sítio web da APVGN (http://www.apvgn.pt) continuou a ser actualizado de modo regular e em 31 de Dezembro de 2015 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 23.918 visitantes únicos (+18,3% que em 2014) e um número de visitas de 44.194 (+35,3% que em 2014). As referidas estatísticas registaram, em 2015, 1.206.726 hits (+103,5% que em 2014) e uma largura de banda de 926,62 GB (-44,9% que em 2014).

Em 31 de Dezembro de 2015 a base associativa da APVGN contava com 23 entidades associadas, além de numerosos sócios individuais. Destaca-se a importante adesão da Dourogás, empresa que tem dinamizado a instalação de novos postos de abastecimento de VGNs, bem como a saída de três empresas associadas. Quanto aos associados individuais, o seu número mantém-se aproximadamente constante com a saída de alguns e entrada de outros.

Dentre as actividades realizadas em 2015 devem-se destacar duas tomadas de posição públicas acerca de assuntos candentes:

– Carta aberta às autoridades portuguesas, em 16/Agosto, acerca da qualidade do ar no Porto e a ameaça que pesa sobre a frota de VGNs da STCP;
– Declaração da APVGN acerca do Ciclo Diesel, em 23/Setembro, acerca do episódio relativo à medição de emissões poluentes.
Além disso, a APVGN manteve
– Colaboração com a ADENE no seu estudo acerca da utilização do gás natural liquefeito (GNL) no transporte de mercadorias;
– Colaboração com a LTA para a elaboração de cursos exigidos pelo IMT;
– Participação em reuniões do PO SEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos);
– Colaboração regular nas revistas Turbo Oficina Pesados e Pós Venda Pesados;
– Respostas a constantes pedidos de esclarecimento de interessados em VGNs;
– Várias iniciativas junto a empresas e Câmaras Municipais;
– Participação em eventos diversos.

Numa perspectiva mundial, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a crescer de modo sustentado. Na Europa, vários governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano. No entanto, em Portugal esses apoios continuaram praticamente nulos. Apesar disso, em 2015 avançou-se com a instalação de novos postos GNL e GNC. No fim do ano estava em processo de instalação um novo posto GNL/GNC em Elvas/Caia (a ser inaugurado em 2016).

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Para a APVGN constitui motivo de grande preocupação a renovação das frotas de VGNs da STCP e da Carris, empresas que passaram por um processo tormentoso devido a tentativas de privatização. A perturbação causada por tais tentativas prejudicou o funcionamento normal dessas empresas, inclusive no acesso ao financiamento necessário. No caso da STCP, esta perturbação levou à saída de quadros importantes que a integravam, nomeadamente o seu director Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira. Em consequência, em 29/Junho o Eng. Rocha Teixeira renunciou ao cargo de Vice-Presidente da APVGN.

Por outro lado, em 2016 a APVGN continuará a apoiar novas iniciativas para a introdução de VGNs em frotas de autocarros, nomeadamente aquela em curso nos Transportes Colectivos de Barreiro – com a instalação de posto de abastecimento em regime de serviço público.

A Associação apoia o estudo desenvolvido pela GASNAM que preconiza a instalação de 33 postos GNC em Portugal bem como de oito postos GNL. Em relação à Lisboa, a APVGN tem feito diligências junto a associações de taxistas para acelerar a instalação de postos GNC.

RESULTADOS
A APVGN mantém-se a contenção dos seus custos de funcionamento, o que reflecte o panorama geral do país. Apesar das dificuldades, em termos de Balanço, conseguiu-se manter um equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O activo 31/Dezembro/2015 era constituído por 0,02% de imobilizado, 48,57% de dívidas de terceiros e 51,17% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outros Passivos Correntes, que integra 18.999.01€ de honorários a liquidar, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 28.774,17€ que foram cobertos com quotizações dos associados 28.055,00€. Assim, o resultado líquido apurado no exercício foi de 160.88€ o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)

Exercício de 2014
Aprovado pelo Conselho de Administração em 28/Abril/2015
Aprovado pela Assembleia-Geral em 18/Maio/2015

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural mantiveram-se de modo regular ao longo do exercício de 2014. Para a Associação, o facto mais relevante do ano foi a realização da sua conferência “O gás natural nos transportes”, em 30 de Setembro no anfiteatro do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). O êxito deste evento decorreu do grande número de participantes, mais de 300, e do facto de pela primeira vez em Portugal ter sido possível por lado a lado, em diálogo, empresas de transportes de todo o país, fabricantes de veículos a gás natural, comercializadores de gás natural e representantes de autoridades de supervisão. O evento teve mesmo repercussão internacional, chegando a ser noticiado pelo International Gas Report, editado pela Platts.

Por outro lado, em 2014 verificou-se a entrada de cinco novos associados: a Petroassist (do Grupo Petrotec), a Pointsaver (especialista em retrofitting ), a TML – Transportes Três Mosqueteiros (empresa de camionagem de Sines); a ERI Engenharia (empresa de projectos de postos de abastecimento de combustíveis) e a Molgás Portugal (comercializador de GNL). Em contrapartida, em Janeiro de 2014 a Administração da Valorsul, que está em processo de privatização, decidiu retirar a empresa da APVGN. Esta lamentável decisão é negativa sob muitos pontos de vista, incluindo o facto de por um ponto final a todas as extensas diligências já feitas a fim de colocar o posto GNC de S. João da Talha aberto a todos os interessados e em regime de serviço público.

Em 2014 a página do Facebook da APVGN ( https://www.facebook.com/apvgn ), manteve uma dinâmica de quatro a cinco inserções de notícias por semana. Por alturas de Março de 2015 a página já tinha 248 “gostos”, provenientes de Portugal e de muitos outros países do mundo. A APVGN considera que foi positivo substituir a sua antiga revista VGN, editada até 2012, pela actual página no Facebook.

Por sua vez, o sítio web da APVGN continuou a ser actualizado de modo regular e em 31 de Dezembro de 2014 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 20.220 visitantes únicos e um número de visitas de 32.666. As referidas estatísticas registaram, em 2014, 593.099 hits e uma largura de banda de 1.682,01 GB.

Em 31 de Dezembro de 2014 a base associativa da APVGN contava com 32 entidades associadas, além dos numerosos sócios individuais.

Dentre as actividades realizadas em 2014 podem-se destacar:

  • Participação nas reuniões da CT-101 do Instituto Tecnológico do Gás
  • Colaboração regular na revista Turbo Oficina Pesados
  • Respostas a inúmeros pedidos de esclarecimento de interessados em VGNs 
  • Participação em eventos diversos: Dourogás em 26/Março; Galp em 5/Maio; Ordem dos Engenheiros em 25/Junho; lançamento de “Gás Natural: Uma nova energia na mobilidade”, do Dr. João Quintela Cavaleiro, em 24 de Outubro; inauguração do posto GNC/GNL no Carregado em 27/Outubro; encontro da AGN em 12/Novembro

Outro importante acontecimento de 2014 foi a assinatura de um acordo entre a APVGN e o Laboratório de Tecnologia Automóvel (LTA) no dia 30 de Maio. Com este acordo fica possibilitada a verificação em Portugal de sistemas de gás natural comprimido (GNC). O acordo é válido tanto para as inspecções periódicas como para oretrofitting de veículos o gás natural.

Ao longo do ano a APVGN continuou a apoiar os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de esclarecimentos efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar também que a partir de Março a APVGN foi aliviada do trabalho administrativo com o abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto a associados, os quais passaram a ser facturados directamente pelo novo comercializador (Gold Energy).

Numa perspectiva mundial, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a crescer enormemente e no fim de 2014 o seu número total chegou aos 22 milhões. Na Europa, muitos governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano. No entanto, em Portugal esses apoios continuaram a ser escassos. Apesar disso, em 2014 avançou-se com a instalação de novos postos GNL e GNC. No fim do ano estavam instalados ou em processo de instalação postos no Carregado, Loures, Azambuja e Matosinhos.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Para a APVGN constitui motivo de grande preocupação o desenlace dos processos de privatização da STCP e da Carris, que previsivelmente se verificarão no ano de 2015. A razão principal para isso é o facto de os cadernos de encargos da privatização dessas empresas não terem exigido aos concorrentes a manutenção de autocarros a gás natural. Assim, é de recear que os concorrentes vencedores sejam tentados a fazer a obrigatória renovação das frotas com o mínimo custo de investimento, autocarros a gasóleo. Se isso acontecer, significará um gravíssimo retrocesso nos VGNs em Portugal com sério prejuízo para a qualidade do ar no Porto e em Lisboa. A APVGN insta o poder político dessas duas importantes cidades a terem a lucidez de intervir activamente no assunto e a assumir a defesa intransigente dos veículos a gás natural. A APVGN recorda o exemplo da alcaidia de Madrid, a qual proibiu a empresa local de transporte colectivo de passageiros renovar as suas frotas com veículos a gasóleo.

Por outro lado, em 2015 a APVGN continuará como sempre a apoiar todas as iniciativas destinadas a instalar postos de abastecimento de GNC e GNL em regime de serviço público. A abertura de postos públicos mantém-se como preocupação prioritária da Associação pois este é o principal obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação continua a considerar que a cedência não onerosa de locais para empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar uma contribuição poderosa para a consecução deste objectivo e colocar Portugal a par dos demais países europeus em matéria de VGNs. Além disso, a Associação considera prioritário iniciar a instalação postos GNC em regime de serviço público na Grande Lisboa e Grande Porto, bem como de outros postos de GNL a fim de incorporar o país aos “corredores azuis”, servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior autonomia em termos de combustível.

RESULTADOS

A APVGN mantém-se em severa contenção dos seus custos de funcionamento, o que reflecte a crise geral que continua a devastar o país. Apesar de todas as dificuldades, em termos de Balanço, conseguiu-se manter um equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 0,02% de imobilizado, 39,73% de dívidas de terceiros e 60,02% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outros Passivos Correntes, que integra 20.449,01 de honorários a liquidar, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 35.830,45 € que foram cobertos com quotizações dos associados (74,95%), facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários. Assim, o resultado líquido apurado no exercício foi de 17.628.48€, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)
Exercício de 2013
(Aprovado na Assembleia Geral de 06/Jan/2015)

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural mantiveram-se de modo regular ao longo do exercício de 2013. Para a Associação, o facto mais relevante do ano foi a realização da sua Assembleia-Geral, em 17 de Dezembro. Nela foram eleitos os novos órgãos sociais da APVGN e o seu presidente histórico, fundador, que exerceu o mandato ao longo de doze anos, Eng. Henrique Marques dos Santos, deu lugar ao Eng. Jorge Jacob. Além disso, houve alguma renovação do seu Conselho de Administração com a entrada de personalidades que trazem uma mais-valia para as suas actividades: Paulo Rui Ferreira e José Pedroso, com experiência respectivamente no gás natural e na camionagem.

Para os veículos a gás natural em Portugal, o facto mais relevante do ano foi sem dúvida a inauguração em 9 de Abril do posto Urjais, concelho de Mirandela, da Dourogás, em regime de serviço público. Este posto GNC e GNL – o primeiro de GNL do país – integra Portugal decisivamente no projecto europeu dos Corredores Azuis.

Em 2013 a nova página do Facebook da APVGN (https://www.facebook.com/apvgn), iniciada em 16/Outubro/2012, ganhou uma grande receptividade, tendo sido mantida uma dinâmica de quatro a cinco inserções de notícias por semana. No fim de 2013 a página já tinha 142 seguidores, provenientes de Portugal, Brasil, Tailândia, Turquia, Moçambique, Itália, Polónia, Argentina, Índia, França, Grécia, Suíça, África do Sul, Angola, EUA, Alemanha, Japão, Roménia, Hungria, México e Holanda. Destes, 71% masculinos e na faixa dos 31 aos 44 anos.

Por sua vez, o sítio web da APVGN continuou a ser actualizado de modo regular e em 31 de Dezembro de 2013 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 18.191 visitantes únicos e um número de visitas de 26.706. As referidas estatísticas registaram, em 2013, 557.319 hits e uma largura de banda de 2.305,07 GB.

Em 31 de Dezembro de 2013 a base associativa da APVGN contava com 30 entidades associadas, além dos numerosos sócios individuais. Durante o ano registou-se o afastamento dos associados Kosan-Crisplant (Janeiro) e Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (Novembro).

Dentre as actividades realizadas em 2013 podem-se destacar:

  • Participação nas reuniões da CT-101 do Instituto Tecnológico do Gás
  • Apoio ao Eng. José Santana, da Sonergil, para a instalação de posto GNC
  • Apoio ao Eng. Gabriel Couto, da A.V.Feirense, para a introdução do GNC na frota
  • Reuniões com a Apetro acerca de questões legais
  • Diligência junto ao administrador da Carris-Metro de Lisboa para a obtenção de terreno para posto GNC (29/Agosto)
  • Participação no I Seminário dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, com intervenção acerca da segurança dos veículos a gás natural (9/Novembro)
  • Participação em evento sobre energia na CM do Montijo (21/Novembro)
  • Participação em conferência sobre GNC e GNL em Amsterdam (25/Novembro), com visita ao posto GNL da GDF Suez em Arnhem (26/Novembro)
  • Diligência junto à CM de Aveiro para o recebimento das quotas em atraso da MoveAveiro

Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de esclarecimentos efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar também o apoio contínuo aos associados individuais para o abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto, operação que implica considerável trabalho administrativo bem como risco financeiro.

Na perspectiva mundial, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a progredir a um ritmo superior a 10% ao ano por todo o mundo e o seu número total chegou ao novo recorde de 20 milhões no fim de 2013. Na Europa, muitos governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano.

Neste panorama geral, Portugal em 2013 deu os primeiros passos concretos com a instalação do posto GNL de Mirandela e os previstos para o Carregado, Azambuja e Matosinhos. A APVGN considera que o financiamento público à transformação de frotas para o gás natural e a instalação de postos GNC e GNL em regime de serviço público deveria ser um desígnio nacional.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2014 a APVGN continuará a apoiar todas as iniciativas destinadas a instalar postos de abastecimento de GNC e GNL em regime de serviço público. A abertura de postos públicos continua a ser a preocupação prioritária da Associação pois a escassez do número de postos constitui o principal obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação continua a pensar que a cedência não onerosa de locais para empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar uma contribuição poderosa para a consecução deste objectivo e colocar Portugal a par dos demais países europeus em matéria de VGNs. Além disso, a Associação considera prioritário iniciar a instalação postos GNC em regime de serviço público na Grande Lisboa e Grande Porto, bem como de outros postos de GNL a fim de incorporar o país aos “corredores azuis”, servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior autonomia em termos de combustível.

RESULTADOS

A APVGN tem consegudido sobreviver graças sobretudo à severa contenção dos seus custos de funcionamento. Apesar de todas as dificuldades, em termos de Balanço, conseguiu-se manter um equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 0,02% de imobilizado, 61,76% de dívidas de terceiros e 35,63% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outras Contas a Pagar, relativos aos honorários a liquidar, pela conta de Diferimentos relativamente ao GNC a debitar aos associados, cujos valores já foram recebidos, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 47.684,56 € que foram cobertos com quotizações dos associados (57,25%), facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários. Assim, o resultado líquido apurado no exercício foi de 1.600,24 €, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)
Exercício de 2012
(Aprovado na Assembleia-Geral de 12/Dezembro/2013)

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural no exercício de 2012 mantiveram-se tão regulares quanto possível dadas as actuais dificuldades económicas. A Associação conseguiu publicar o quinto número da revista “VGN” mas, face à dificuldade em obter publicidade suficiente para cobrir o seu custo de produção, decidiu suspender sine die a edição da mesma. Para compensar parcialmente a suspensão da revista em papel, a APVGN decidiu iniciar uma página no Facebook ( https://www.facebook.com/apvgn ). Além disso, ao longo de 2012 foram atendidas as solicitações dos associados da APVGN, bem como numerosos pedidos de esclarecimento. Foi mantido em 2012 o drástico corte de despesas iniciado em 2009 e, graças a isso, foi possível manter razoavelmente equilibradas as finanças da Associação. Por outro lado, desenvolveu-se em 2012, com o apoio da Comissão Europeia, o projecto de criação de “corredores azuis” GNC e GNL na Europa.

Dentre as actividades realizadas em 2012 podem-se destacar:

  • Contactos com a Agência Regional de Energia para os Concelhos de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, que se tornou associada da APVGN. (Janeiro)
  • Reuniões diversas com associados
  • Participação em evento da Logistel acerca do Plano Estratégico de Transportes 2011-2015 (24/Janeiro)
  • Participação em evento da Resitul (7/Março)
  • Reunião com a TCB – Transportes Colectivos do Barreiro (8/Março)
  • Reunião com o Director-Geral de Geologia e Energia, Eng. Escada da Costa (22/Maio)
  • Intervenção na Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República (31/Maio)
  • Intervenção em evento da Associação Portuguesa de Engenharia Ambiental e da AERLIS, em Oeiras (29/Junho)
  • Reunião com a Kosan-Crisplant (30/Agosto)
  • Reunião com a Iveco (4/Setembro)
  • Participação nas reuniões da CT-101 do Instituto Tecnológico do Gás (ITG)
  • Entrevista à revista “Água e Ambiente” (12/Outubro)

Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de informação efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar também o apoio aos associados individuais para o abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto. Esta operação implica um considerável trabalho administrativo e risco financeiro, sem que a Associação obtenha qualquer benefício económico com essa operação. Tal apoio será dispensável quando, finalmente, houver postos públicos de GNC em Lisboa e no Porto.

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, continuou a ser actualizado regularmente e em 31 de Dezembro de 2012 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 21.359 visitantes únicos e um número de visitas de 29.750. As referidas estatísticas registaram, em 2012, 579.273 hits e uma largura de banda de 2.307,39 GB.

Em 31 de Dezembro de 2012 a base associativa da APVGN contava com 30 entidades associadas, além dos numerosos sócios individuais.

De um ponto de vista geral, verificou-se que no ano de 2012 o preço médio do petróleo Brent foi de US$111,67/barril, praticamente igual ao preço médio de 2011 (US$111,26). A fraca consciência dos governantes portugueses e do público em geral acerca do Pico de Hubbert constitui um obstáculo para que os actores económicos portugueses tomem a decisão de enveredar pelo caminho dos VGNs. Verifica-se ainda que a crise económica mundial iniciada em 2008 ajudou a manter a procura mundial de petróleo num nível relativamente constante.

Na perspectiva mundial, verificou-se que os VGNs continuaram a progredir por todo o mundo e o seu número total chegou ao novo recorde de 17 milhões no fim de 2012. Na Europa, muitos governos – excepto o português – continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano e da distribuição de biometano em fase liquefeita.

Neste panorama geral, só Portugal permaneceu estagnado. Em 2012 o governo português continuou omisso quanto a apoios efectivos aos VGNs. O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a não prever quaisquer programas de financiamento para a instalação de postos de abastecimento de GNC e/ou GNL, nem à renovação de frotas por VGNs e tão pouco à produção de biometano. O brutal aumento da taxa de IVA para o gás natural verificado em 01/Outubro/2011, de 6% para 23%, manteve-se em 2012 prejudicando o desenvolvimento dos VGNs.

A situação de inexistência de postos de abastecimento em regime de serviço público continua assim a penalizar fortemente o tecido empresarial português pois coarta a liberdade dos consumidores na escolha dos combustíveis a serem utilizados para transportes. Além disso, prejudica também o sector turístico pois os numerosos turistas estrangeiros que visitam Lisboa e Porto com VGNs não têm onde abastecer-se. Por outro lado, o sector privado – nomeadamente as empresas comercializadoras de gás natural – em 2012 continuou omisso quanto à instalação de postos públicos de GNC e de GNL. A excepção louvável foi a Dourogás, que arrancou com a instalação de um posto GNC/GNL no município de Mirandela. Por outro lado, constata-se que as diligências para passar ao regime de serviço público o posto do seu associado Valorsul, não tiveram êxito. O processo de privatização daquela empresa, agora em curso, prejudicou este objectivo.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2013 a APVGN continuará a apoiar todas as iniciativas destinadas a instalar postos de abastecimento de GNC em regime de serviço público. A abertura de postos públicos continua a ser a preocupação prioritária da Associação pois a sua inexistência constitui o principal obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação considera que a cedência não onerosa de terrenos a empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar uma contribuição poderosa para a consecução deste objectivo e colocar Portugal a par dos demais países europeus em matéria de VGNs. Além disso, a Associação considera importante iniciar a instalação de postos de gás natural liquefeito (GNL), a fim de incorporar o país aos “corredores azuis” que estão a ser constituídos na Europa, servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior autonomia em termos de combustível.

Por outro lado, ainda que sem orçamento para publicidade, a APVGN tentará manter a “visibilidade” possível da Associação. Isso será feito, tal como até agora, através do seu sítio web, da publicação da sua página no Facebook e mediante o aproveitamento das oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media especializados em energia e transportes.

RESULTADOS

A APVGN conseguiu sobreviver até ao presente graças sobretudo à severa contenção dos seus custos de funcionamento. Apesar de todas as dificuldades, em termos de Balanço, conseguiu-se manter um equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 0,19% de imobilizado, 65,16 % de dívidas de terceiros e 34,65% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outras Contas a Pagar, relativos aos honorários a liquidar, pela conta de Diferimentos relativamente ao GNC a debitar aos associados, cujos valores já foram recebidos, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

Deve-se destacar que desde a constituição da APVGN o valor das quotas dos associados se foi reduzindo em termos reais pois nunca houve qualquer reajustamento — apesar da inflação verificada ao longo dos dez anos decorridos. Entretanto, a Assembleia-Geral de 20/Dezembro/2011 aprovou uma redução do valor nominal das quotas, a pedido de associados. Assim, embora com uma situação financeira precária, a APVGN continua a fazer o possível para sobreviver e realizar um trabalho útil para os seus associados e a boa causa dos veículos a gás natural.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 52.371,79 € que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários. Assim, o resultado líquido apurado exercício, após o valor do IRC que se refere ao imposto retido, resultante dos juros obtidos foi de 1.099,83 €, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Henrique Marques dos Santos (Presidente)
Eng. Téc. Gregório Laranjo (Vice-Presidente)
Lic. Jorge F. G. de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Tomás Serra (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Exercício de 2011
(Aprovado na Assembleia-Geral de 17/Dezembro/2013)

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural no exercício de 2011 mantiveram-se tão regulares quanto possível dadas as actuais dificuldades económicas. A Associação conseguiu publicar o quarto número da revista “VGN” e foram atendidas as solicitações dos associados assim como numerosos pedidos de esclarecimento. Graças ao severo corte de despesas efectuado a partir de 2009, foi possível manter equilibradas as finanças da Associação.

Dentre as actividades realizadas em 2011 podem-se destacar:

  • Participação em seminário do ISEL (14/Março) e apoio posterior a trabalho de um grupo de alunos
  • Reuniões diversas com associados
  • Reuniões e pré-estudos para uma empresa de transportes (Março e Abril)
  • Reuniões c/ os serviços técnicos da Câmara Municipal de Oeiras (Março)
  • Reuniões c/ proprietáro de posto de combustível, que se tornou associado (Abril)
  • Encontros com o presidente da Lisboa E-Nova e vereador Sá Fernandes
  • Participação em evento da Associação Portuguesa de Engenheiros do Ambiente, em Vila Real (22/Setembro)
  • Assistência a evento da Ordem dos Engenheiros acerca do gás natural (11/Outubro)
  • Visita de estudo ao terminal metaneiro de Sines

Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de informação efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar também o apoio aos associados individuais para a obtenção de autorizações de abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto, em que a Associação é fiadora dos mesmos e arca portanto com o “risco do negócio”. Esta operação implica um considerável trabalho administrativo sem que disso a Associação obtenha qualquer benefício financeiro. Tal apoio será dispensável quando, finalmente, houver postos públicos de GNC em Lisboa e no Porto.

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, continuou a ser actualizado regularmente e em 31 de Dezembro de 2011 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 43.198 visitantes únicos e um número de visitas de 54.876. As referidas estatísticas registaram, em 2011, 513.493 hits e uma largura de banda de 410,75 Gbytes.

Em 31 de Dezembro de 2011 a base associativa da APVGN contava com 29 entidades associadas, além dos numerosos sócios individuais.

De um ponto de vista geral, verificou-se que no ano de 2011 o preço médio do petróleo Brent foi de US$110,80/barril, o que representa um aumento em relação ao preço médio de 2010 (US$80,24). A fraca consciência dos governantes portugueses e do público em geral acerca do Pico de Hubbert constitui um obstáculo para que os actores económicos portugueses tomem a decisão de enveredar pelo caminho dos VGNs. Além disso, o facto de o anterior governo central ter desperdiçado recursos com soluções inócuas ou absurdas – como o programa Mobi-E – contribuiu para a vasta confusão de ideias que grassa no sector da energia e transportes. Por outro lado, a crise económica mundial iniciada em 2008, prolongada até 2011, ajudou a manter a procura mundial de petróleo num nível relativamente constante.

Na perspectiva mundial, verificou-se que os VGNs continuaram a progredir por todo o mundo e o seu número total chegou ao novo recorde de 14 milhões no fim de 2011. Na Europa, muitos governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano e da distribuição de biometano em fase liquefeita.

Neste panorama geral, só Portugal permaneceu estagnado. Em 2011 o governo português continuou omisso quanto a apoios efectivos aos VGNs. O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a não prever quaisquer programas de financiamento para a instalação de postos de abastecimento de GNC e/ou GNL, nem à renovação de frotas por VGNs e tão pouco à produção de biometano. A falta de lucidez das autoridades governamentais em matéria de energia assumiu dimensões clamorosas com o brutal aumento da taxa de IVA para o gás natural, que em 01/Outubro/2011 passou de 6% para 23%. Com essa medida o governo revelou uma imensa ignorância quanto à situação energética mundial (Pico Petrolífero) e emitiu a pior mensagem possível para os actores económicos nacionais: a de ser desnecessária ou irrelevante a substituição dos combustíveis petrolíferos na matriz energética portuguesa, os quais são consumidos sobretudo no sector dos transportes. Deve-se destacar que o aumento do IVA para o gás natural não era uma exigência imposta pelo memorando da Troika.

A situação de inexistência de postos de abastecimento em regime de serviço público continua assim a penalizar fortemente o tecido empresarial português pois coarta a liberdade dos consumidores na escolha dos combustíveis a serem utilizados para transportes. Além disso, prejudica também o sector turístico pois os numerosos turistas estrangeiros que visitam Lisboa e Porto com VGNs não têm onde abastecer-se. Por outro lado, o sector privado – nomeadamente as empresas comercializadoras de gás natural – em 2011 continuou omisso quanto à instalação de postos públicos de GNC e de GNL. A única e louvável excepção foi a Dourogás, que decidiu arrancar com um posto GNC/GNL no município de Mirandela.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2012 a APVGN procurará apoiar iniciativas destinadas a instalar postos de abastecimento de GNC em regime de serviço público. Por outro lado, prevê que finalmente passe ao regime de serviço público o posto agora em regime de serviço privado do seu associado Valorsul, processo que se arrasta há quase três anos. A abertura de postos públicos continua a ser a preocupação prioritária da Associação pois a sua inexistência constitui o principal obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação considera que a cedência não onerosa de terrenos a empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar uma contribuição poderosa para a consecução deste objectivo e por Portugal a par dos demais países europeus em matéria de VGNs. Além disso, a Associação considera importante iniciar a instalação de postos de gás natural liquefeito (GNL), a fim de servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior autonomia em termos de combustível.

Por outro lado, ainda que sem orçamento para publicidade, a APVGN tentará manter a “visibilidade” possível da Associação. Isso será feito, tal como até agora, através do seu sítio web, da edição da revista “VGN” e mediante o aproveitamento das oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media especializados em energia e transportes.

RESULTADOS

A APVGN conseguiu sobreviver até ao presente graças sobretudo à severa contenção dos seus custos de funcionamento. Apesar de todas as dificuldades, em termos de Balanço, conseguiu-se manter um equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 0.02%de imobilizado, 57,50% de dívidas de terceiros e 41,06% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Outras Contas a Pagar, relativos aos honorários a liquidar, pela conta de Diferimentos relativamente ao GNC a debitar aos associados, cujos valores já foram recebidos, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

Deve-se destacar que desde a constituição da APVGN o valor das quotas dos associados foi-se reduzindo em termos reais pois nunca houve qualquer reajustamento — apesar da inflação verificada ao longo dos dez anos decorridos. Contudo, em 2011 dois associados importantes solicitaram uma redução do valor nominal das quotas e tal solicitação foi aprovada pela Assembleia-Geral de 20/Dezembro/2011. Assim, a situação financeira já precária da APVGN sofreu um novo agravamento o qual poderá eventualmente por em causa a sua continuidade. A situação de crise económica em que vive o país reflecte-se também na obtenção de publicidade para a revista “VGN”, cujo montante angariado em 2011 foi de 1.347,50€ ao passo que em 2010 tinha sido de 4.492,50€.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de 59.189,43€ que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários. Assim, o resultado líquido apurado exercício, após o valor do IRC que se refere ao imposto retido, resultante dos juros obtidos foi de 1.707,84€, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Henrique Marques dos Santos (Presidente)
Eng. Téc. Gregório Laranjo (Vice-Presidente)
Lic. Jorge F. G. de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Tomás Serra (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Exercício de 2010
(Aprovado na Assembleia-Geral de 20/Dezembro/2011)

As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural mantiveram-se normais ao longo do exercício de 2010. Foi publicado o terceiro número da “VGN”, revista da APVGN; foram atendidas as solicitações dos associados assim como numerosos pedidos de esclarecimento. No exercício de 2010, graças ao severo corte de despesas efectuado no exercício de 2009, foi possível reequilibrar as finanças da Associação. Em 2010 verificou-se também a entrada de novos associados.

Dentre os trabalhos realizados em 2010 pela Associação podem-se destacar:

  • Reuniões com uma importante empresa de transportes de mercadorias e elaboração de estudo.
  • Apoio à Autocoope em diligências junto à Câmara Municipal de Lisboa
  • Elaboração de parecer para o IMTT acerca de um projecto de decreto-lei
  • Participação em evento da Federação Portuguesa de Táxis
  • Participação em reunião do CCDRN (31/Maio)
  • Participação em evento no DTEA/IST (02/Junho)
  • Elaboração de estudo para o CEEETA-ECO no âmbito do projecto europeu “Alter-motives”, com intervenção no workshop que se seguiu (27/Setembro)
  • Intervenção em evento da Agência Municipal de Energia do Seixal (21/Outubro)
  • Assistência a curso da ERSE sobre tarifação do gás natural (04/Novembro)
  • Organização e realização de sete cursos sobre manutenção e conservação de VGNs na Câmara Municipal de Lisboa, destinado ao pessoal das oficinas (Novembro)
  • Edição de auto-colante electrostático para afixar nos VGNs dos associados (acerca de permissões de estacionamento)
  • Participação em evento promovido pela TIS, empresa consultora de transportes (25/Novembro)
  • Reuniões com importante cadeia de supermercados e elaboração de estudo

Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de informação efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar também o apoio aos associados individuais para a obtenção de autorizações de abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto, as quais exigem uma grande quantidade de trabalho administrativo sem qualquer benefício financeiro para a Associação. Este apoio poderá tornar-se dispensável quando, finalmente, houver postos públicos de GNC em Lisboa e no Porto.

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, continuou a ser actualizado regularmente ao longo do ano e em 31 de Dezembro de 2010 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 40.721 visitantes únicos e um número de visitas de 63.426. As referidas estatísticas registaram, em 2010, 498.970 hits e uma largura de banda de 49,63 Gbytes.

Em 2010 aumentou a base associativa da APVGN, que em 31 de Dezembro contava com 31 entidades associadas, além dos numerosos sócios individuais.

De um ponto de vista geral, verificou-se que no ano de 2010 o preço médio do petróleo Brent foi de US$80,24/barril, o que representa um ligeiro aumento em relação ao preço médio de 2009 (US$62,55). O aumento do nível de consciência quanto ao Pico de Hubbert continuou a aumentar, mas este ainda não foi suficiente para decidir os actores económicos portugueses a enveredarem pelo caminho dos VGNs. Além disso, o facto de o governo central acenar com soluções inócuas ou absurdas contribuiu para a confusão de ideias que grassa no sector da energia e transportes. Por outro lado, a crise económica mundial iniciada em 2008, que se prolongou por 2009 e 2010, ajudou a manter baixa a procura mundial de petróleo e portanto os seus preços.

Na perspectiva mundial, verificou-se que os VGNs continuaram a progredir por todo a parte e o seu número total chegou ao recorde de 12,5 milhões. Na Europa, muitos governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano. Neste panorama geral, só Portugal permaneceu estagnado. Em 2010 o governo português foi omisso quanto a apoios efectivos aos VGNs. O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a não prever quaisquer programas de financiamento para a instalação de postos de abastecimento de GNC e/ou GNL, nem à renovação de frotas por VGNs e tão pouco à produção de biometano.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2011 a APVGN continuará a participar de todas as iniciativas destinadas a instalar postos de abastecimento de GNC em regime de serviço público, nomeadamente a duas que estão em curso no município de Lisboa, a outras que se perspectivam e ainda à passagem ao regime de serviço público do posto agora em regime de serviço privado do nosso associado Valorsul, em São João da Talha. A abertura de postos públicos continua a ser a preocupação prioritária da Associação, uma vez que a sua inexistência constitui praticamente o único obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação considera que a cedência não onerosa de terrenos a empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar uma contribuição poderosa para a consecução deste objectivo. Além disso, a Associação considera importante a instalação em Portugal de postos de gás natural liquefeito (GNL), a fim de servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior autonomia em termos de combustível.

Por outro lado, apesar de não dispor de orçamento para publicidade, a APVGN procurará manter a “visibilidade” possível da Associação. Isso será feito, tal como até agora, através do seu sítio web, através da edição da revista “VGN” e mediante o aproveitamento das oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media especializados.

RESULTADOS

A APVGN tem conseguido manter-se graças sobretudo à contenção dos seus custos de funcionamento. A remuneração do seu colaborador permanente nunca foi aumentada desde a sua constituição em 2001. Assim, do ponto de vista financeiro, em termos de Balanço, a situação encontra-se equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 0,05% de imobilizado, 27,4% de dívidas de terceiros e 72,55% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Acréscimos de Custos, relativos aos honorários a liquidar, pela conta de Proveitos Diferidos relativamente ao GNC a debitar aos associados, cujos valores já foram recebidos, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

Deve-se destacar que desde a constituição da APVGN o valor das quotas dos associados nunca sofreu qualquer aumento ¯ apesar da inflação verificada no período 2001-2010. O Conselho de Administração considera que, enquanto for possível, esta política será de manter. O aumento dos recursos financeiros da Associação deveria ser conseguido, preferencialmente, pelo aumento da sua base associativa.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 43.393,58 que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários e pela afectação de subsídio à exploração. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 698,65, o resultado líquido do exercício apurado foi de € 184,01, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Henrique Marques dos Santos (Presidente)
Eng. Téc. Gregório Laranjo (Vice-Presidente)
Lic. Jorge F. G. de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Tomás Serra (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)

Exercício de 2009
(Aprovado na Assembleia-Geral de 20/Dezembro/2011)

As actividades promocionais da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural mantiveram-se de forma contínua ao longo do exercício de 2009. É de destacar neste exercício o lançamento da nova revista da APVGN, a “VGN”, com 48 páginas e uma tiragem de 700 exemplares. Além disso, consoante as solicitações dos associados, foram elaborados estudos e trabalhos de consultoria. Isto foi conseguido apesar das dificuldades financeiras experimentadas pela Associação, que obrigaram a uma redução drástica dos seus custos de funcionamento – o que conduziu ao afastamento da colaboradora administrativa, à dispensa do escritório arrendado e de duas das três linhas telefónicas.

Dentre os trabalhos realizados pela Associação neste exercício podem-se destacar os seguintes:

  • Numerosas reuniões com empresas interessadas nos VGNs
  • Numerosas reuniões com municipalidades (Loures, Portalegre, Santarém, Odivelas, …)
  • Aula no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), Departamento de Mecânica, Jorge Figueiredo, 31/Março
  • Intervenção em evento promovido pela CM de Loures, J. Figueiredo, 25/Maio
  • Diligências junto às associadas CM de Lisboa e Agência de Energia de Lisboa a pedido da Federação Portuguesa de Táxis
  • Reuniões com o CEEETA-ECO para participação no projecto europeu “Alter-motives”
  • Reuniões com autoridades na área da energia para dirimir questões relativas à instalação de postos de abastecimento GNC
  • Participação em reunião da NGVA-Europe e visita à NGV2009, Madrid, 17-19/Junho, J. Figueiredo
  • Publicação de artigo na “Transportes em Revista”, Agosto
  • Apresentação da colecção de cartazes da APVGN no stand da Amagás em exposição realizada no Palácio dos Congressos, no Estoril, 17-18/Agosto
  • Visita às instalações fabris da Caetano Bus, Vila Nova de Gaia, 14/Outubro
  • Elaboração de case study acerca da experiência da Carris com VGNs, o qual foi apresentado na Conferência da International Gas Union, realizada em Buenos Aires em Outubro/2009
  • Ofícios ao novo Ministro dos Transportes e ao novo Secretário de Estado dos Transportes cumprimentando-os pela posse no cargo, instando-os a promover a instalação de uma rede de postos públicos de GNC e oferecendo a colaboração da Associação para esse objectivo, 26 e 29/Outubro

Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de informação efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar também o apoio aos associados individuais para a obtenção de autorizações de abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto, as quais exigem uma grande quantidade de trabalho administrativo sem qualquer benefício financeiro para a Associação. Este apoio poderá tornar-se dispensável quando, finalmente, houver postos públicos de GNC em Lisboa e no Porto.

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, continuou a ser actualizado regularmente ao longo do ano e em 31 de Dezembro de 2009 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 40.588 visitantes únicos e um número de visitas de 52.451. As referidas estatísticas registaram, em 2009, 475.012 hits e uma largura de banda de 11,93 Gbytes.

Em 2009 manteve-se quantitativamente a base associativa da APVGN, que em 31 de Dezembro contava com 23 entidades associadas, além de numerosos sócios individuais.

De um ponto de vista geral, verificou-se que no ano de 2009 o preço médio do petróleo foi de US$62,55, o que representa uma redução importante em relação à grande alta do Verão de 2008 em que atingiu US$147/barril. Esta baixa terá persuadido muitos operadores económicos a considerar que seria possível uma volta à “normalidade”. Assim, entre aqueles que em Portugal tinham consciência do Pico Petrolífero alguns terão posto entre parênteses tal preocupação. Por outro lado, a crise económica mundial iniciada em 2008 prolongou-se ao longo de 2009, o que também contribuiu para manter baixo o consumo mundial de petróleo e o seu nível de preços.

Na perspectiva mundial, verificou-se que os VGNs continuaram a progredir por todo a parte e o seu número total chegou ao recorde de 11,1 milhões. Na Europa, muitos governos continuaram a desenvolver políticas activas em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da promoção de investimentos para a produção de biometano. É o caso nomeadamente das autoridades da Suécia, Suíça, Áustria, Alemanha e Espanha, cada um com a sua estratégia particular mas todos voltados para o mesmo objectivo. O governo português, no entanto, manteve-se omisso quanto a apoios efectivos aos VGNs. O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a não prever programas de financiamento para a instalação de postos de abastecimento de GNC e/ou GNL, nem à renovação de frotas por VGNs e tão pouco à produção de biometano.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2010 a Administração da APVGN tenciona continuar a participar de todas as iniciativas destinadas a instalar postos de abastecimento de GNC em regime de serviço público, nomeadamente a duas que estão em curso no município de Lisboa, a outra que se perspectiva no município da Maia e ainda à passagem ao regime de serviço público do posto agora em regime de serviço privado do nosso associado Valorsul, em São João da Talha. A abertura de postos públicos continua a ser uma preocupação prioritária da Associação, uma vez que a sua inexistência é praticamente o único obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação considera que a cedência não onerosa de terrenos a empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar uma contribuição poderosa para a consecução deste objectivo. Além disso, a Associação considera importante a instalação em Portugal de postos de gás natural liquefeito (GNL), a fim de servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior autonomia em termos de combustível.

Por outro lado, mesmo sem orçamento para publicidade, a APVGN tenciona manter a “visibilidade” possível da Associação. Isso será feito, tal como até agora, através do seu sítio web e aproveitando as oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media especializados.

RESULTADOS

A APVGN tem conseguido manter-se graças sobretudo à contenção dos seus custos de funcionamento. A remuneração do seu colaborador permanente, nunca aumentada desde a sua constituição em 2001, foi praticamente nula em 2009. Assim, do ponto de vista financeiro, através do Balanço, foi possível conseguir uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 0,05% de imobilizado, 27,4% de dívidas de terceiros e 72,55% de disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído, essencialmente, pela rubrica de Acréscimos de Custos, relativos aos honorários a liquidar, pela conta de Proveitos Diferidos relativamente ao GNC a debitar aos associados, cujos valores já foram recebidos, não existindo praticamente dívidas a terceiros.

Deve-se destacar que desde a constituição da APVGN o valor das quotas dos associados nunca sofreu qualquer aumento ¯ apesar da inflação verificada no período 2001-2009. O Conselho de Administração considera que, enquanto for possível, esta política será de manter. O aumento dos recursos financeiros da Associação deveria se conseguido, preferencialmente, pelo aumento da sua base associativa.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 43.393,58 que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários e pela afectação de subsídio à exploração. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 698,65, o resultado líquido do exercício apurado foi de € 184,01, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Eng. Henrique Marques dos Santos (Presidente)
Eng. Téc. Gregório Laranjo (Vice-Presidente)
Lic. Jorge F. G. de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Tomás Serra (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Exercício de 2008
(Aprovado na Assembleia Geral de 01/Outubro/2009)

As actividades promocionais da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural mantiveram-se ao longo do exercício de 2008, bem como a elaboração de estudos técnicos e económicos para os seus associados.

A alta excepcional do preço do petróleo verificada no Verão de 2008 (atingiu os US$147/barril), pareceu redobrar o interesse pela solução dos VGNs. No entanto, a baixa que se seguiu no segundo semestre arrefeceu o aparente entusiasmo pois tudo pareceu voltar ao considerado “normal”. Verifica-se, como matéria de facto, que a consciência do Pico Petrolífero ainda é incipiente entre os operadores económicos em Portugal.

Do ponto de vista mundial, constata-se que os VGNs continuaram a progredir no mundo todo e o número total de VGNs em circulação atingiu a marca histórica dos 10 milhões. Na Europa, onde os Estados mais lúcidos têm políticas favoráveis ao desenvolvimento dos VGNs, o número de postos de abastecimento de gás natural comprimido (GNC) aumentou consideravelmente, numa proporção até superior ao do aumento do número de VGNs. Isto tem lógica pois a oferta de GNC em postos de serviço público deve preceder a generalização dos VGNs. A Europa ensina assim o caminho a Portugal.

O trabalho da Associação desenrolou-se ininterruptamente ao longo do exercício todo. Dentre as actividades realizadas em 2008 destacam-se as seguintes:

  • Aula no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política (ISCP), sobre política energética e de transportes, Jorge Figueiredo, 15/Janeiro
  • Participação na reunião de Madrid para o lançamento da nova associação europeia de veículos a gás natural, Henrique Marques dos Santos e Jorge Figueiredo, 29-30/Janeiro
  • Visita à fábrica de reservatórios criogénicos da Indox, em Leida (Catalunha), Henrique Marques dos Santos e Jorge Figueiredo, 31/Janeiro
  • Entrevista à RTP 2, realizada nas instalações da Carris, JF, 04/Janeiro
  • Participação na Comissão de Qualidade do Ar da CCDRN, Porto, JF, 08/Fevereiro
  • Reunião com a Auto-Europa, JF, 12/Fevereiro
  • Assessoria à Amagás em reunião de trabalho com o responsável do aterro sanitário do Cadaval, JF, 14/Fevereiro
  • Intervenção no VI Congresso da Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo, Jorge Figueiredo, 21/Fevereiro
  • Reuniões diversas com a Câmara Municipal de Loures relativas à instalação de dois postos GNC no município.
  • Reunião com a Comissão de Energia da Assembleia da República, 25/Março
  • Aula no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) acerca de política energética e de Transportes, Jorge Figueiredo, 09/Abril
  • Reunião com o Presidente em exercício da Câmara Municipal de Rio Maior, JF, 18/Abril
  • Reunião com a Direcção de Combustíveis da DGGE, 28/Abril
  • Intervenção sobre política de transportes em seminário organizado pela Logistel, Jorge Figueiredo, 24/Junho
  • Reunião com o presidente da Galileo argentina, JF, 27/Junho
  • Entrevista à Rádio Seixal, JF, 01/Julho
  • Entrevista à TV Net, JF, 02/Julho
  • Reunião com o Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas, JF, 07/Agosto
  • Participação em exposição de veículos ecológicos realizada junto ao Mosteiro dos Jeronimos, Lisboa, 20-22/Setembro
  • Visita à Feira Industrial de Hannover a convite da Fiat (lançamento das versões a gás natural do Fiorina e do Ducato), JF, 25-26/Setembro
  • Intervenção em evento promovido pela Lipor, em Gondomar, JF, 26/Novembro
  • Numerosas reuniões ao longo do ano com empresas detentoras de frotas, JF
  • Várias reuniões com técnicos da Carris para preparação de case study a ser apresentado na Conferência da International Gas Union, a realizar-se em Buenos Aires em Outubro/2009

Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos de informação efectuados pelas mais diversas entidades.

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, continuou a ser actualizado regularmente ao longo do ano e em 31 de Dezembro de 2008 as estatísticas do servidor onde está alojado registaram o número total de 53.449 visitantes únicos e um número de visitas de 65.564. As referidas estatísticas registaram, em 2008, 773.980 hits e uma largura de banda de 14,83 Gbytes.

Em 2008 aumentou quantitativamente a base associativa da APVGN, que em 31 de Dezembro contava com 23 entidades associadas, além de vários sócios individuais.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2009 a Administração da APVGN tenciona continuar a participar de todas as iniciativas destinadas a instalar postos públicos de abastecimento de GNC. Esta continua a ser uma preocupação prioritária da Associação, pois a inexistência de postos públicos é praticamente o único obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A APVGN considera que a cedência de terrenos a empresários privados que se disponham a instalar postos GNC seria o melhor meio de os municípios atingirem este objectivo.

Por outro lado, a APVGN tenciona manter a “visibilidade” possível da Associação – apesar de não dispor de orçamento para publicidade. Isso será feito, tal como até agora, aproveitando as oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media genéricos e especializados.

A mudança do escritório da APVGN para o edifício do IPTRANS, em Loures, contribuiu um pouco para a redução dos custos de funcionamento da Associação, mas esta redução não é suficiente e terão de ser efectuados novos cortes nos custos de funcionamento.

Em 2008 verificou-se a substituição da European Natural Gas Vehicle Association (ENGVA) pela Natural Gas Vehicle Association-Europe (NGVA-Europe). A APVGN participou, em Madrid (H. M. Santos e J. Figueiredo), da reunião de preparatória para o lançamento da NGVA-Europe e tenciona aderir à mesma logo que as condições financeiras o permitam. O mesmo se passa em relação à International Association for Natural Gas Vehicles (IANGV) pois a APVGN foi obrigada a declinar um convite para integrar-se à mesma

RESULTADOS

A APVGN tem conseguido manter-se graças sobretudo à contenção dos seus custos de funcionamento. As remunerações dos seus colaboradores permanentes, nomeadamente, nunca foram aumentadas desde a sua constituição em 2001. Assim, do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 6% de imobilizado, 41% de dívidas de terceiros e 49% de disponibilidades, ao passo que o passivo reflecte essencialmente os subsídios à exploração já recebidos mas ainda não afectados à actividade, praticamente não existindo dívidas a terceiros.

Deve-se destacar que desde a constituição da APVGN o valor das quotas dos associados nunca sofreu qualquer aumento – apesar da inflação verificada no período 2001-2008. O Conselho de Administração considera que, enquanto for possível, esta política será de manter e que o aumento dos recursos financeiros da Associação deveria passar sobretudo pelo aumento da sua base associativa.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 49.653 que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários e pela afectação de subsídio à exploração. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 698, o resultado líquido do exercício apurado foi de € 175,20, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

INCRYGAS, representada pelo Eng. Henrique Marques dos Santos (Presidente)
Eng. Téc. Gregório Laranjo (Vice-Presidente)
Lic. Jorge F. G. de Figueiredo (Vice-Presidente)
STCP, S.A., representada pelo Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
VALORSUL, S.A., representada pelo Eng. Tomás Serra (Vice-Presidente)
(em substituição do Eng. José Escada da Costa)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
GALP GÁS NATURAL, S.A., representada pelo Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
(em substituição do Dr. Nuno Moreira da Cruz)

Exercício de 2007
(Aprovado na Assembleia Geral de 30/Julho/2008)

No exercício de 2007 a Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural manteve as suas actividades promocionais e a elaboração de estudos técnicos e económicos para os seus associados. Durante o exercício continuaram-se a dar passos de aproximação ao seu principal objectivo estratégico: a instalação de postos de abastecimento de GNC em regime de serviço público.

O facto mais notável que caracterizou o ano de 2007 foi alta dos preços dos refinados de petróleo, o que provocou um interesse redobrado pela utilização do gás natural nos transportes. Em relação a Portugal, o preço médio da tonelada de Brent subiu de US$464,07 em 2006 para US$535,16 em 2007, ou seja, um acréscimo de 15,32%. Em termos de Euros também houve uma subida pois o preço médio da tonelada passou de €369,71 em 2006 para €391,77 em 2007, o que representa um acréscimo de 5,97%.

Quanto ao panorama geral, verifica-se que os VGNs continuam a avançar no mundo todo e hoje já existem mais de 8,4 milhões em circulação. No panorama europeu regista-se o grande incremento que os VGNs estão a ter em diversos países, nomeadamente a Alemanha, Suíça, Suécia e França, além da Itália onde já constituem uma realidade bem consolidada. O Conselho de Administração da APVGN alerta para o pico máximo da produção petrolífera, ou Pico de Hubbert, e a consequente alta dos preços do barril de petróleo e dos refinados. O aumento das preocupações ecológicas, nomeadamente da qualidade do ar, também contribui para o interesse generalizado pelos VGNs. Verifica-se que os governos europeus conscientes do Pico Petrolífero têm políticas activas favoráveis ao desenvolvimento dos VGNs a fim de reduzir o seu impacto e estimulam a instalação de postos públicos de Gás Natural Comprimido. No entanto houve uma exagerada e equivocada aposta nos biocombustíveis líquidos, nomeadamente no biodiesel. Este facto prejudica o desenvolvimento dos VGNs e a produção de biocombustíveis gasosos, nomeadamente do biometano. Seria desejável que o governo português viesse a rectificar esse erro estratégico.

Por outro lado, é de saudar os passos que a DGTREN da União Europeia começou a tomar a fim de corrigir, na sua política relativa aos biocombustíveis, o enviesamento a favor dos líquidos em detrimento dos gasosos. Verifica-se que começa a haver maiores incentivos para a produção de biometano e hoje já há uma importante produção de biometano na Suécia, Suíça, França e Espanha. A APVGN considera que o desenvolvimento imediato dos VGNs é o melhor meio para estimular a produção futura do biometano, em particular os biometanos obtidos a partir de biomassa florestal, Estações de Tratamento de Águas Residuais, aterros sanitários, resíduos pecuários e outras fontes, cuja produção não concorra com a de bens alimentares. A APVGN está de acordo com as associações europeia (ENGVA) e internacional (IANGV) de veículos a gás natural no sentido de forjar o conceito de “biometano”, um gás combustível com uma qualidade e pureza muito superior ao biogás tradicional.

Na vida interna da Associação, o facto mais notável verificado em 2007 foi a renovação dos seus órgãos sociais. A Assembleia Geral de 11 de Junho de 2007 elegeu um novo Conselho de Administração, agora com uma composição alargada para sete membros, novo Conselho Fiscal e nova Mesa da Assembleia Geral. A composição dos membros dos órgãos sociais da APVGN é representativa do mundo do gás e do mundo automóvel em Portugal.

Embora com pouco pessoal a tempo inteiro, o trabalho da Associação foi incessante ao longo do ano todo. Dentre as actividades realizadas em 2007 mencionam-se as seguintes:

  • Reunião com CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel, 03/Janeiro, acerca de possível colaboração na ultrapassagem das dificuldades criadas pelo Decreto-lei 137/2006
  • Reunião com DGV – Direcção-Geral de Viação, 09/Janeiro, acerca do Decreto-lei 137/2006
  • Deslocação a Rio Meão, Stª Maria da Feira, para reunião com a instaladora Jovigás, 12/Janeiro, acerca da instalação de posto GNC de uso privado
  • Conclusão e entrega à AMAGÁS, em 15/Janeiro, do “Estudo de viabilidade técnica e económica dos veículos a gás natural em nove Concelhos do Distrito de Lisboa (Cadaval, Cascais, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira)”.
  • Publicação na revista Autohoje, em 19/Janeiro, de artigo de Jorge Figueiredo
  • Reunião com o associado SIVA, 22/Janeiro
  • Deslocação à Fátima para reunião com a Petroibérica, 23/Janeiro
  • Reunião na Renault Trucks, em Castanheira do Ribatejo, 07/Fevereiro
  • Entrevista à RTP I, 02/Março, com filmagem
  • Ensaios com o Panda Panda, emprestado pela Fiat, 2-5/Março
  • Deslocação a Santarém para reunião com a instaladora ERI Centrosul, 7/Março
  • Reunião com a FPTR – Federação Portuguesa dos Transportadores Rodoviários, com participação da ANTRAM, ANTROP e ANECRA, 12/Março
  • Reunião com a firma Paulo Rui Ferreira, Sociedade Unipessoal, de Leiria, para apresentação de soluções de postos GNC a partir do GNL, 22/Março
  • Deslocação ao Porto de dois administradores (H. M. Santos e J. Figueiredo) para a cerimónia de apresentação dos novos autocarros da STCP, 28/Março
  • Reunião na IVECO, Castanheira do Ribatejo, 04/Abril
  • Deslocação a Vila Nova de Gaia, com Paulo Rui Ferreira, para exame de terreno da Ecosoros destinado a posto GNC, 13/Abril
  • Workshop sobre veículos de propulsão alternativa promovido pelo “Projecto Procura”, no IST, 19/Abril
  • Apresentação da solução dos VGNs na Escola Secundária da Ramada, Concelho de Odivelas, 02/Maio
  • Reunião com a firma Ecosoros, 16/Maio
  • Seminário “A factura da energia: que soluções futuras para os cidadãos”, na Assembleia da República, 18/Maio
  • Encontro “Energia”, no LNEC, 22/Maio
  • Workshop “Veículos amigos do ambiente”, promovido pela LisboaE-nova, 24/Maio
  • Reunião com o Grupo Jerónimo Martins, 25/Maio
  • Recepção do Volkswagen Touran, cedido pela SIVA para demonstrações, 29/Maio
  • Reunião com técnicos franceses da Renault Trucks, 20/Junho
  • Reunião com a associada MoveAveiro, 22/Junho, e elaboração de parecer relativo ao problema exposto
  • Participação em evento promovido pela Câmara Municipal de Torres Vedras, 22/Junho
  • Reunião com a GalpEnergia, 05/Julho
  • Intervenção no evento organizado pela ANTRAL comemorativo do Dia do Táxi, em Santarém, 14/Julho
  • Reunião com a EGF, acerca da produção de biometano, 24/Agosto
  • Reunião com o Director e Professora do ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa acerca da eventual realização de um curso de veículos ecológicos, 10/Setembro
  • Intervenção no encontro da EESC – European Economic and Social Committee, no Museu da Carris de Lisboa, 11/Setembro
  • Terceiro workshop “Veículos mais amigos do ambiente”, promovido pela LisboaE-nova, 27/Setembro
  • Reunião com empresário de Pombal acerca da instalação de posto GNC local, 11/Outubro
  • Deslocação ao Porto para o lançamento do modelo “Bravo”, do associado Fiat, 26/Outubro
  • Palestra no ISEL sobre questões energéticas, 30/Outubro
  • Reunião na Fiat acerca de posto GNC em Alfragide, 07/Novembro
  • Reunião na CCDRN – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte, no Porto, acerca da instalação de postos GNC em municípios com problemas de qualidade do ar, 9/Novembro
  • Deslocação de J. Figueiredo a Bruxelas para participação no workshop “Biomarket fuels”, 19-22/Novembro
  • Intervenção de H. M. Santos e T. Brito na reunião da CCDRLVT – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, acerca de medidas para a melhoria da qualidade do ar, 19/Novembro
  • Reunião na CCDRN, 03/Novembro
  • Reunião com empresário de Matosinhos acerca da instalação de posto GNC, 29/Novembro
  • Deslocação a Pombal para reunião com vereador Diogo Mateus, 14/Dezembro
  • Reunião em Alfragide relativa a posto GNC, 21/Dezembro
  • Elaboração do estudo de um posto de abastecimento LCNG para a associada STCP (concluído em 2008)

Além destas iniciativas pontuais a APVGN procurou acompanhar os projectos em curso dos seus associados, nomeadamente o da Valorsul, os dois da Câmara Municipal de Lisboa e o da Câmara Municipal de Torres Vedras. Ao longo de 2007 registaram-se também numerosas manifestações de interesse pelos VGNs, tanto de municipalidades como de empresas (supermercados, carriers, centros de tratamento de RSU, postos de combustíveis, etc). A todas elas a APVGN correspondeu dando os esclarecimentos solicitados.

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt , continuou a ser actualizado regularmente ao longo do ano e em 31 de Dezembro de 2007 as estatísticas do servidor onde está alojado registam o número total de 46.334 visitantes únicos e um número de visitas de 56.627. As referidas estatísticas registaram, em 2007, 637.742 hits; 124.921 vistas de página e uma largura de banda de 10,11 Gbytes.

Em 2007 aumentou quantitativamente a base associativa da APVGN, que em 31 de Dezembro contava com 23 entidades associadas, além de vários sócios individuais. Nesse exercício verificou-se a entrada das empresas Carris de Lisboa, Paulo Rui C. Ferreira, Soc. Unipessoal, Laurasiagás, Lda. e Incrygas (em substituição da Conertec). Verificou-se também a saída da Resul – Equipamentos de Energia, SA.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2008 a Administração da APVGN tenciona continuar a participar de todas as iniciativas destinadas a instalar postos públicos de abastecimento de GNC. Esta continua a ser uma preocupação prioritária da Associação, pois a inexistência de postos públicos é praticamente o único obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A APVGN considera que a cedência de terrenos a empresários privados que se disponham a instalar postos GNC seria o melhor meio de os municípios atingirem este objectivo.

Por outro lado, a APVGN tenciona manter a “visibilidade” possível da Associação – apesar de não dispor de orçamento para publicidade. Isso será feito, tal como até agora, aproveitando as oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media genéricos e especializados.

A mudança do escritório da APVGN para o edifício do IPTRANS, em Loures, irá contribuir para a redução dos custos de funcionamento da Associação, bem como para melhores condições de trabalho.

RESULTADOS

A APVGN tem conseguido manter-se graças sobretudo à contenção dos custos de funcionamento. As remunerações dos seus colaboradores permanentes, nomeadamente, nunca foram aumentadas desde a sua constituição em 2001. Assim, do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 7% de imobilizado, 30% de dívidas de terceiros e 58% de disponibilidades, 5% de acréscimos e diferimentos, ao passo que o passivo reflecte essencialmente os subsídios à exploração já recebidos mas ainda não afectados à actividade, praticamente não existindo dívidas a terceiros.

Deve-se destacar que desde a constituição da APVGN o valor das quotas dos associados nunca sofreu qualquer aumento — apesar da inflação verificada no período 2001-2008. O Conselho de Administração considera que, enquanto for possível, esta política será de manter e que o aumento dos recursos financeiros da Associação passa sobretudo pelo aumento da sua base associativa.

No plano económico a Associação apresentou custos no valor de € 55.043 que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários e pela afectação de subsídio à exploração. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 2.382, o resultado líquido do exercício apurado foi de € 137,43, o qual propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

INCRYGAS, representada pelo Eng. Henrique Marques dos Santos (Presidente)
Eng. Téc. Gregório Laranjo (Vice-Presidente)
Dr. Jorge F. G. de Figueiredo (Vice-Presidente)
STCP, S.A., representada pelo Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
VALORSUL, S.A., representada pelo Eng. José Escada da Costa (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
GALP GÁS NATURAL, S.A., representada pelo Eng. João Paulo Filipe Torneiro (Vice-Presidente)
Exercício de 2006
(aprovado na Assembleia Geral de 11/Junho/2007)

Em primeiro lugar, e com profundo pesar, a APVGN lamenta o falecimento da sua administradora Engª Teresa São Pedro, ocorrido em Janeiro último. A sua contribuição para o desenvolvimento da nossa Associação foi inestimável e a sua perda constitui uma perda severa não só para a APVGN como para todo o sector gasista português.

Por outro lado, em 26 de Setembro de 2006 a Engª Isabel da Conceição de Barros Fernandes de Carvalho renunciou ao cargo de Administradora da APVGN por se ter transferido da Galp Energia para a Rede Eléctrica Nacional, SA (REN). A Engª Isabel Fernandes, fundadora da APVGN, deu uma grande contribuição a esta associação durante o tempo em que esteve à sua frente.

No exercício de 2006 a Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural continuou a desenvolver uma série de actividades promocionais e técnicas. Durante este exercício foram dados passos de aproximação ao seu principal objectivo estratégico: a instalação de postos de abastecimento de GNC em regime de serviço público.

O Conselho de Administração considera que dentre os resultados positivos alcançados em 2006 são de destacar:

  • O lançamento dos concursos e as adjudicações, pela Valorsul, da instalação do posto de abastecimento de GNC em São João da Talha e da aquisição de uma frota de 31 veículos a gás natural (VGNs). A nova frota de VGNs já começou a ser entregue e as obras de instalação do posto de GNC estarão concluídas no princípio de 2007. Trata-se de um marco importante no desenvolvimento dos VGNs em Portugal e um exemplo a ser seguido por outros operadores de frotas. A APVGN considera que será desejável no futuro colocar o novo posto GNC de S. João da Talha em regime de serviço público e elaborou para a Valorsul um estudo indicando os passos a serem dados nesse sentido.
  • A recepção pelos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Loures dos seus três primeiros veículos ligeiros a gás natural. Trata-se do início de um processo, o qual deverá prosseguir à medida que a sua frota de ligeiros for sendo renovada.
  • A elaboração, para a sua associada AMAGÁS, do “Estudo de viabilidade técnica e económica dos VGNs em nove Concelhos do Distrito de Lisboa (Cadaval, Cascais, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira)”.
  • A continuação, por parte da Câmara Municipal de Torres Vedras, das diligências para a instalação de um posto de abastecimento GNC. O estudo de micro-localização do posto foi feito pela APVGN, sendo definidas duas alternativas exequíveis. A CMTV considerou preferível deixar de lado a ideia de constituir uma associação destinada a explorar o posto (para a qual a APVGN elaborara um projecto de estatuto) e entrou em contacto com a GalpEnergia a fim de proceder a sua instalação. As negociações entre as duas partes continuam.
  • O reinício do processo do projecto de instalação do posto de uso privado da Câmara Municipal de Lisboa, no futuro parqueamento de Cabo Ruivo, que estivera paralisado. A APVGN continuou a apoiar a CML nessas diligências e ao longo de 2006 houve numerosas reunião de trabalho com técnicos da CML, da Lisboagás e de gabinete de arquitectura relativas a esse projecto.
  • Inclusão do projecto dos 200 táxis a gás natural no Programa Nacional de Alterações Climáticas (PNAC).
  • Assinatura de protocolo entre DGTTF, a GALP ENERGIA, a TRANSGÁS, a CARRIS, a STCP, a ANTRAL, a FPT e a APVGN a fim de permitir o abastecimento de táxis e veículos de associados da APVGN nos postos de abastecimento GNC dos STCP em Francos e da Carris em Cabo Ruivo, efectuada no Porto, em 19 de Setembro, com a presença da Senhora Secretária de Estado dos Transportes, Engª Ana Paula Vitorino. O Conselho de Administração da APVGN considera que a assinatura deste protocolo foi um passo no bom sentido, mas que não evita a necessidade de existirem postos GNC em regime de serviço público em Lisboa e no Porto.
  • Participação na 12ª Conferência anual da ENGVA, em Bruxelas, de 24 a 27 de Abril. A APVGN foi representada pelos seus administradores Jorge F. G. de Figueiredo e Engª Maria Teresa São Pedro.

Quanto aos eventos negativos ocorridos no exercício 2006, deve-se mencionar o malfadado Decreto-lei 137/2006, de 26 de Julho. O Conselho de Administração esclarece que a APVGN nunca teve qualquer reunião com autoridades do governo para a elaboração do texto do referido diploma, apesar de os seus considerandos dizerem que foi ouvida. Em 28 de Março a Direcção-Geral de Viação (DGV) enviou à APVGN a minuta do referido diploma a solicitar a emissão de um parecer no prazo máximo de cinco dias. A Associação conseguiu elaborar o referido parecer, com numerosas propostas de alteração, e enviá-lo àquela autoridade dentro do prazo apertado que fora fixado. Em 28 de Junho a DGV informou a APVGN que decidira criar um grupo de acompanhamento da utilização do GNC em veículos e convidou a Associação a nomear representante, o que a APVGN fez imediatamente. Tudo indica que este grupo não chegou a reunir-se pois o representante da APVGN nunca foi convocado. Em 26 de Julho, através do Diário da República, a APVGN tomou conhecimento da publicação do referido Decreto-lei 137/2006 e verificou então que praticamente todas as propostas de alteração que formulara no seu minucioso parecer haviam sido ignoradas. Perante isto, em 28 de Julho a APVGN emitiu o comunicado público que está publicado no seu sítio web e que a seguir se transcreve:

A Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (APVGN) tomou conhecimento do Decreto-lei nº 137/2006, publicado no Diário da República de 26 de Julho, relativo à utilização do gás natural comprimido (GNC) em veículos.
A APVGN lamenta a publicação deste diploma na forma como foi redigido.
A APVGN considera o referido diploma inadequado para o desenvolvimento dos veículos a gás natural no nosso país e que o mesmo contem incongruências absurdas e até erros técnicos.
A APVGN constata que o seu minucioso parecer relativo à minuta desse diploma, enviado em 30 de Março p.p. às autoridades competentes, foi ignorado.
A APVGN insurge-se contra a dupla inspecção exigida aos veículos a gás natural.
A APVGN declara que não tem sentido estabelecer um limite temporal para os reservatórios dos veículos GNC, tal como o faz o art. 12º deste diploma.
A APVGN considera disparatada a exigência do artigo 13º de um “dístico identificador” para os veículos a GNC, pois não existe qualquer razão válida para tal.
A APVGN recorda que, nos termos do artigo 4º Decreto-lei nº 298/2001, de 21 de Novembro, os automóveis a GNC podem estacionar em todos os lugares onde possam estacionar veículos a gasolina ou gasóleo.
Lisboa, 28 de Julho de 2006
Henrique Marques dos Santos, Presidente da APVGN
Jorge F. G. de Figueiredo, Vice-Presidente da APVGN
Gregório Laranjo, Secretário da Mesa da Assembleia Geral da APVGN

Verifica-se que, além dos seus muitos defeitos, o nº 1 do artigo 10º deste diploma criou um problema de resolução legal complicada: ali se estabelece que, no caso dos VGNs, para poder efectuar as inspecções periódicas normais que todo e qualquer e veículo deve efectuar

“é obrigatória a apresentação de certificado emitido há menos de 30 dias por organismo de inspecção e controlo acreditado pelo IPAC (…) atestando apresentar a instalação do GNC condições de segurança em conformidade com a legislação em vigor” (sic).

Contudo, não existe em Portugal nenhum organismo de inspecção e controlo acreditado pelo IPAC, o que teoricamente impossibilita a realização das inspecções periódicas normais que todo e qualquer veículo é obrigado a fazer. Diante deste imbroglio legal criado pelo infeliz D.L. 137/2006 a APVGN efectuou numerosas diligências junto a entidades técnicas, parte das quais estão relatadas no comunicado enviado aos seus associados. Posteriormente conseguiu ter uma reunião com técnicos da DGV – pela primeira vez em toda a sua história – a fim de tentar ultrapassar o problema. A APVGN sugeriu-lhes a emissão de um despacho imediato a suspender a aplicação do referido artigo 10º enquanto não houvesse entidades acreditadas pelo IPAC. Os técnicos da DGV, no entanto, consideraram preferível dar instruções informais às entidades que fazem inspecções periódicas normais a veículos para que as efectuassem também para os veículos a GNC. Consideramos tal solução insatisfatória e continuamos a fazer diligências para ultrapassar os problemas criados por este infeliz diploma.

Ao longo de 2006 registaram-se também numerosas manifestações de interesse pelos VGNs, tanto de municipalidades como de empresas (supermercados,carriers, centros de tratamento de RSU, postos de combustíveis, etc). A todas elas a APVGN correspondeu efectuando visitas e sessões de esclarecimento junto aos respectivos administradores e técnicos.

Em 2006 a APVGN continuou a participar da Comissão Técnica 101 do Instituto Tecnológico do Gás, organismo de normalização do sector por delegação do Instituto Português da Qualidade.

Dentre as actividades promocionais da APVGN efectuadas ao longo de 2006 destacam-se as seguintes:

  • mailing list, em Janeiro, para todas as Câmaras Municipais do continente;
  • sessão de esclarecimento na Resul em 10 de Fevereiro;
  • reuniões para esclarecimentos com vereadores das Câmaras Municipais de: Montijo (13/Fevereiro), Azambuja (16/Fevereiro), Torres Novas (24/Fevereiro), Barreiro/TCB (8 de Março), Beja (22/Março), Torres Vedras (14/Junho);
  • conferência no curso de mecânica do ISEL em 23 de Março;
  • reunião com grupo de empresários de Matosinhos em 21 de Abril;
  • publicação de artigo sobre os VGNs no jornal Alentejo Popular, em 23/Março;
  • publicação de artigo sobre os VGNs no nº anual da Revista Retális;
  • publicação de artigo sobre os transportes e o ambiente na revista Aspectos, da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, Julho;
  • intervenção na Lisboae-nova em 10 de Maio;
  • reunião com a empresa Gás Natural, de Espanha, em 2/Junho;
  • intervenção no Seminário “A gestão da energia nos transportes” no Instituto Superior de Gestão, em 6 de Junho;
  • intervenção na Conferência da ANTROP, no Hotel da Curia, em 8 de Junho;
  • reuniões com dirigente da Federação Portuguesa dos Transportes Rodoviários (FPTR), em 27/Junho e 10/Julho;
  • publicidade ampla, em quase todos os media, da assinatura do Protocolo de 19/Setembro para o abastecimento nos postos GNC dos STCP e da Carris;
  • sessão de esclarecimento acerca dos VGNs, durante a Semana Europeia da Mobilidade, em Torres Vedras, em 22 de Setembro;
  • intervenção em evento promovido pela AMAGÁS, em Bucelas e no Cadaval, em 28 de Setembro;
  • conferência no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), 18/Outubro;
  • intervenção no V Fórum ANTRAM, no Funchal, de 27-29/Outubro;
  • intervenção na 7ª sessão do “Fórum Energia”, realizado no Hotel Meridien, em 23/Novembro;
  • apoio à Federação Portuguesa dos Transportadores Rodoviários (FPTR) para a realização do workshop Veículos a Gás Natural, realizado nas instalações da ANTRAM em 14/Dezembro, com intervenção no mesmo;

Por outro lado, o sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, continuou a ser actualizado regularmente ao longo do ano e em 31 de Dezembro de 2006 as estatísticas do servidor onde alojado registam o número total de 42.264 visitantes únicos e um número de visitas de 52.755 (elas não coincidem com o contador instalado no próprio sítio, que regista números mais baixos). As referidas estatísticas registaram, em 2006, 500.110 hits; 128.437 vistas de página e uma largura de banda de 8,9 Gbytes.

Em 2006 continuou a aumentar a base associativa da APVGN, verificando-se a entrada da Resul – Equipamentos de Energia, SA.

Quanto ao panorama geral, a APVGN considera que os VGNs continuam a avançar pois hoje já existem cerca de 6 milhões a circular em todo o mundo. No panorama europeu regista-se o grande incremento que os VGNs estão a ter em diversos países, nomeadamente a Alemanha, Suíça, Suécia e França, além da Itália onde já são uma realidade bem consolidada. O Conselho de Administração da APVGN considera que este grande incremento recente dos VGNs tem muito a ver com a realidade do Pico Petrolífero, ou Pico de Hubbert. Apesar de não falarem disso, os governos mais conscientes têm políticas favoráveis ao desenvolvimento dos VGNs a fim de reduzir o seu impacto. E para isso estimulam activamente a instalação de postos públicos de Gás Natural Comprimido. Exemplo disso são a Alemanha, que terá 900 postos GNC até o fim de 2008, e a Suíça, com as dimensões do Alentejo, que já tem cerca de 90 postos GNC. A APVGN gostaria que o governo português seguisse estes bons exemplos europeus.

Por outro lado, verifica-se com agrado que a União Europeia está em vias de corrigir o seu enviesamento em favor quase exclusivamente dos biocombustíveis líquidos a fim de dar aos biocombustíveis gasosos a importância que eles merecem. A administração da APVGN considera que a utilização do biometano, um upgraded do biogás, é o caminho mais promissor para o bom aproveitamento dos biocombustíveis. O exemplo de Lille, em França, onde a frota de autocarros locais já é movida a biometano, merece ser estudado em Portugal. Os laboratórios nacionais de investigação, como o INETI, têm aqui um grande campo de actuação. Portugal deveria estudar e lançar projectos deprodução de biometano a partir de lixos florestais, Estações de Tratamento de Águas Residuais, aterros sanitários e outras fontes.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2007 a Administração da APVGN tenciona continuar a participar de todas as iniciativas destinadas a instalar postos públicos de abastecimento de GNC. Esta continua a ser uma preocupação prioritária dada Associação, pois a inexistência de postos públicos é praticamente o único obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal.

Além disso, tenciona manter a “visibilidade” possível da Associação – apesar de não dispor de orçamento para publicidade. Isso será feito, tal como até agora, aproveitando as oportunidades que surgirem para intervir em eventos públicos e nos media genéricos e especializados.

Ao mesmo tempo, a APVGN continuará a colaborar com a European Natural Gas Vehicle Association (ENGVA) e tentará estar presente na sua conferência anual que este ano se realizará em Estrasburgo de 19 a 21 de Junho.

RESULTADOS

Do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 6% de imobilizado, 41% de dívidas de terceiros e 49% de disponibilidades, ao passo que o passivo reflecte essencialmente os subsídios à exploração já recebidos mas ainda não afectados à actividade, praticamente não existindo dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 76.294 que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos bancários e pela afectação de subsídio à exploração. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 16.394, o resultado líquido do exercício apurado foi de € 954,18, o qual propomos à Assembleia Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

 

Henrique Marques dos Santos
Jorge Fidelino G. de Figueiredo

Tiago A. Lopes Farias

Exercício de 2005
(Aprovado na Assembleia Geral de 10/Abril/2006)

No exercício de 2005 a Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural desenvolveu uma actividade intensa e conseguiu avanços no desenvolvimento dos VGNs em Portugal. Foram dados passos concretos em direcção ao principal objectivo estratégico da Associação: a instalação de postos de abastecimento de GNC com carácter público.

O Conselho de Administração considera que dentre os bons resultados obtidos em 2005 são de destacar:

A decisão da Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos da Área Metropolitana de Lisboa, SA de avançar com a instalação de um posto de abastecimento de GNC em São João da Talha e de iniciar a conversão das frotas de camiões colectores de resíduos sólidos urbanos e de veículos ligeiros para o gás natural. Assim, no mês de Junho foi lançado o concurso para a instalação do posto e logo a seguir o concurso para a aquisição inicial de 32 VGNs (31 para RSU + 1 autocarro de passageiros). Essas viaturas ficarão adstritas às municipalidades de Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira. Prevê-se que o novo posto de S. João da Talha venha a ser inaugurado já em 2006. Inicialmente será um posto de uso privado, mas poderá evoluir no futuro — sobretudo após a liberalização do gás natural no país, prevista para 2007 — para posto de uso público.

A decisão da Câmara Municipal de Torres Vedras de avançar com a instalação de um posto de abastecimento de GNC, o qual ficará localizado no Parque Industrial do Alto do Ameal (no centro do município e a cerca de 3 km da zona urbana). A APVGN colaborou neste projecto com a elaboração de um estudo técnico e económico para o dimensionamento do módulo de compressão. Este novo posto terá, desde o princípio, o carácter de posto público pois deverá abastecer diversas frotas de proprietários diferentes (da própria CMTV, autocarros da Barraqueiro, empresa de camionagem local, taxistas).

Quanto à Câmara Municipal de Lisboa, destacam-se duas importantes iniciativas: 1) O projecto de instalação de um posto de uso privado para o abastecimento de camiões RSU no futuro parqueamento de Cabo Ruivo, cujo estudo técnico e económico (já concluído) foi elaborado pela APVGN. 2) A boa vontade do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Prof. Carmona Rodrigues, para a cedência de um terreno destinado à instalação de um posto público de abastecimento de GNC. A APVGN tem estado em contacto com os técnicos camarários para a localização de um terreno adequado, tendo sido encontrado um que preenche as características ideais (Av. de Berlim esquina com Infante D. Henrique). É de destacar que o Prof. Carmona Rodrigues defende publicamente a solução dos VGNs, como se confirmou durante o debate sobre transportes realizado em 22/Setembro/2005 com todos os candidatos à CML.

A Câmara Municipal do Porto, por sua vez, tenciona efectuar a cedência de dois terrenos destinados especificamente a entidades dispostas a instalar postos públicos de abastecimento de GNC. A APVGN está em contacto com o técnico responsável da CMP que está a estudar várias localizações possíveis para os terrenos.

Por outro lado, nas eleições municipais de Dezembro de 2005, a Presidência da Câmara Municipal do Barreiro foi ganha por um candidato favorável aos VGNs, Carlos Humberto. A APVGN está em contacto com a nova equipe do executivo municipal, nomeadamente o seu vereador responsável pelo pelouro dos transportes, a fim de avançar com o projecto. A empresa de transportes urbanos de passageiros do Barreiro pertence à municipalidade, pelo que é natural que a solução dos VGNs não se restrinja à frota camarária e venha a ser estendida também a esta empresa.

Ao longo de 2005 registaram-se também numerosas manifestações de interesse pelos VGNs, tanto de municipalidades como de empresas (supermercados,carriers, centros de tratamento de RSU, postos de combustíveis, etc). A todas elas a APVGN correspondeu efectuando visitas e sessões de esclarecimento junto aos respectivos administradores e técnicos. Em 2005 a APVGN fez também publicar um anúncio à procura de parceiros estratégicos interessados na abertura de postos públicos de GNC. Este anúncio provocou o interesse de um importante grupo empresarial português e a APVGN está a colaborar com o mesmo na elaboração dos estudos prévios necessários a uma tomada de decisão por parte do seu Conselho de Administração.

Quanto a relações com o exterior, nos dias 1 e 2 de Fevereiro a APVGN participou de uma visita de estudo à fábrica de camiões a gás natural da IVECO, em Madrid, juntamente com técnicos de várias municipalidades e empresas portuguesas. E de 3 a 10 de Dezembro a APVGN esteve na Argentina, a convite da Secretaria de Estado das Pequenas e Médias Empresas daquele país, a fim de ter contactos com exportadores argentinos de equipamentos para veículos a gás natural. Em ambas as visitas a APVGN foi representada pelo seu administrador Jorge F. G. de Figueiredo.

Ainda no âmbito das relações com o exterior, a APVGN continuou a participar da Comissão Técnica 101 do Instituto Tecnológico do Gás, organismo de normalização do sector por delegação do Instituto Português da Qualidade. Em 19/Julho foi também assinado um protocolo com a Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio (AP2H2) que abre a possibilidade de colaborações mútuas no futuro.

Das actividades promocionais realizadas pela APVGN em 2005 contam-se artigos em revistas e jornais (Jornal de Negócios), entrevistas diversas, palestras em faculdades de engenharia (ISEL, 19/Outubro) e em workshops (Agência de Energia de Oeiras, 31/Maio, sobre novos tipos de transportes; Agência de Energia de Lisboa, 7-8/Setembro), sessões de esclarecimento (Torres Vedras, 09/Junho) e na Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto (14/Abril), reuniões com entidades governamentais (Ministério da Economia e Inovação, 08/Junho; Secretaria de Estado do Ambiente, 15/Setembro) e empresariais (Antral). Dentre as actividades promocionais deve-se destacar que em 2005 a APVGN cedeu um segundo VGN ao seu associado Cooptécnica Gustave Eiffel, CRL, desta vez um Volkswagen Golf Variant 2.0, bi-fuel.

O sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt , foi actualizado regularmente ao longo do ano e em 31 de Dezembro de 2005 chegou ao número total de 22.969 visitantes únicos e um número de visitas de 29.565. As estatísticas do servidor onde está alojado o sítio registaram, em 2005, 328.602 hits; 74.855 vistas de página e uma largura de banda de 4,83 Gbytes (171,33 kbytes por visita). A maior parte da largura de banda foi consumida por visitantes portugueses (1,51 Gb, seguindo-se os dos EUA (1,46 Gb), da União Europeia (629,73 Gb), do Brasil (566,57 Gb) e os restantes de outras proveniências.

Durante 2005 cresceu a base associativa da APVGN, com a entrada de sócios importantes como a Iveco e a Câmara Municipal de Torres Vedras, além de sócios individuais. Deve-se registar, no entanto, que a Portgás, na sequência da mudança de um dos seus directores, decidiu retirar-se da Associação. O Conselho de Administração lamenta esta decisão e espera que possa vir a ser revista no futuro.

Finalmente, o Conselho de Administração da APVGN regista com agrado as palavras pronunciadas em 15/Outubro/2005 pela Sra. Secretária de Estado dos Transportes, Engª Ana Paula Vitorino, no discurso de encerramento da conferência da ANTROP. Citamos:

“No que respeita aos transportes colectivos rodoviários a solução imediata e com tecnologia plenamente desenvolvida e dominada, passará pela generalização da utilização dos veículos a gás natural.
“Esta tecnologia é perfeitamente aplicável às frotas existentes de autocarros de passageiros em meio urbano. Aliás, Portugal tem actualmente boas experiências nesta solução, de que são exemplo a STCP já a operar 225 autocarros a gás natural; os TUB com 16; a Carris com 40 e a MoveAveiro operando com 3 unidades.
“Outros países europeus já estão a intensificar e acelerar as medidas em favor dos veículos a gás natural, como é o caso de França, Itália e Alemanha” .

O Conselho de Administração da APVGN considera que esta afirmação da Sra. Secretária de Estado do Transportes traz a esperança de que o governo central venha a empenhar-se na promoção dos VGNs — nomeadamente com medidas conducentes à abertura de postos públicos de abastecimento de GNC nas principais cidades portuguesas, à semelhança do que já se faz em outros países europeus como a França, Itália, Alemanha, Suécia e até mesmo um país exportador de petróleo como a Noruega.

Para concluir, o Conselho de Administração da APVGN regista a realidade do pico petrolífero ( peak oil , ou Pico de Hubbert), que marca o começo do fim do petróleo no mundo e provocará altas inevitáveis de preços ao longo dos próximos anos. Para a tomada de consciência quanto à realidade do pico foi importante a realização em Portugal do IV International Workshop on Oil and Gas Depletion (na Gulbenkian, dias 19-20/Abril/2005). Trata-se de um factor importantíssimo e que tenderá, cada vez mais, a promover a substituição dos refinados de petróleo pelo gás natural. Sessenta por cento da energia primária consumida em Portugal provem do petróleo e 66 por cento do petróleo consumido no país é gasto no sector dos transportes. Seria sábio, portanto, que os governantes portugueses preparassem desde já uma transição ordenada e planeada para o gás natural no sector dos transportes rodoviários. Transições feitas às pressas, sob a pressão dos acontecimentos, não permitem optimizar resultados.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2006 a Administração da APVGN tenciona:

  • continuar a participar de todas as iniciativas tendentes a criar postos públicos de abastecimento de gás natural comprimido. A instalação de postos de abastecimento com carácter público é uma preocupação absolutamente prioritária e a Associação deverá fazer todos os esforços para a sua concretização. Só a não existência de postos públicos para o abastecimento do GNC impede o desenvolvimento dos VGNs, pois no momento em que existirem o livre jogo das forças de mercado será suficiente para a difusão dos mesmos.
  • promover uma mailing list, destinada a todas as municipalidades do país, relativa à solução dos VGNs. A APVGN oferecerá um estudo técnico e económico sumário àquelas que se lhe associarem.
  • manter a colaboração até agora verificada com a DGTT;
  • manter a sua “visibilidade” (entrevistas à comunicação social, palestras, participação em eventos, etc);
  • avançar com o projecto de lançamento dos 200 táxis VGNs logo que haja postos de abastecimento de GNC em Lisboa e/ou no Porto.
  • promover cursos e sessões de esclarecimento, em colaboração com o IST, ISEL e outras entidades.
  • participar da 12ª Conferência da European Natural Gas Vehicle Association, a realizar-se em Bruxelas dias 26 e 27 de Abril de 2006.

RESULTADOS

Do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. O activo é constituído por 30% de imobilizado, 12% de dívidas de terceiros e 56% de disponibilidades, ao passo que o passivo reflecte essencialmente os subsídios à exploração já recebidos mas ainda não afectados à actividade, praticamente não existindo dívidas a terceiros.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 84.848 que foram cobertos com quotizações dos associados, facturação de serviços prestados, juros obtidos de depósitos a prazo e pela afectação de subsídio à exploração. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 26.084, o Resultado Líquido do Exercício apurado foi de € 1.482,92, o qual propomos à Assembleia Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Lisboa, 09 de Março de 2006

Os Administradores
Henrique Marques dos Santos
Jorge Fidelino G. de Figueiredo
Isabel Fernandes Carvalho
Maria Teresa São Pedro
Tiago A. Lopes Farias

Exercício de 2004
(Aprovado na Assembleia Geral de 21/Junho/2005)

O exercício de 2004 foi o terceiro ano de actividade plena da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (APVGN).

Neste exercício foi concluído o projecto de demonstração de veículos a gás natural no serviço de táxi, o qual apresentou resultados satisfatórios e demonstrou a apetência desse sector profissional por tal solução.

Em 2004 a principal preocupação da Associação foi a abertura de postos públicos de abastecimento de gás natural comprimido (GNC), tendo sido efectuadas muitas diligências junto a numerosas entidades. Estas diligências começaram, finalmente, a dar os primeiros resultados.

Por outro lado, reforçou-se a base de associados da APVGN com a entrada de uma empresa importante: a VALORSUL, sita em São João da Talha, Concelho de Loures. Acresce que este novo associado decidiu avançar com a solução dos VGNs, o que implica a instalação de um posto de abastecimento de GNC nas suas instalações e a aquisição de uma frota de 40 camiões a gás natural.

Em 2004 a APVGN manteve-se como o membro nacional da European Natural Gas Vehicle Association (ENGVA). A Associação só não participou da sua 10ª conferência, realizada em Graz (Áustria) por considerar que os seus esforços principais deveriam ser aplicados no plano interno português. No entanto, a APVGN esteve presente num curso de introdução aos veículos a gás natural realizado pela ENGVA na sua sede em Amsterdam.

Durante o exercício os responsáveis da APVGN continuaram a desenvolver actividades promocionais, nomeadamente com a publicação de artigos em revistas e jornais (“Revista Anoreca”, “Revista da Retális”, etc) e participação em colóquios (como o realizado no ISEL, em 5 de Maio). O sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, manteve-se sempre actualizado. Em Dezembro de 2004 o número acumulado de visitantes do sítio atingiu cerca de 15 mil.

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2005 a Administração da APVGN pretende:

  • participar, directa ou indirectamente, de todas as iniciativas tendentes a criar postos públicos de abastecimento de gás natural comprimido, a começar por Lisboa e Porto. A instalação de postos de abastecimento de carácter público continua a ser uma preocupação absolutamente prioritária e a Associação deverá fazer todos os esforços para que concretize. A não existência de postos públicos para o abastecimento do GNC é praticamente o único obstáculo para o desenvolvimento dos VGNs em Portugal..
  • manter um bom relacionamento com a DGTT, com possíveis novas colaborações quando oportuno;
  • manter a sua “visibilidade” (entrevistas à comunicação social, palestras, participação em eventos, etc);
  • colaborar para o avanço do projecto de lançamento dos 200 táxis VGNs, promovendo-o junto aos poderes públicos;
  • realizar estudos técnicos e económicos para as autarquias que os encomendarem;
  • promover cursos, em colaboração com o IST e outras entidades.

RESULTADOS

Do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 87.071,52 que foram cobertos com quotas dos associados, subsídio à exploração da DGTT, por prestação de serviços e juros obtidos de depósitos a prazo. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 25.203,40, o Resultado Líquido do Exercício apurado foi de € 1.323,53, o qual propomos à Assembleia Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Lisboa, 25 de Março de 2005

 

Os Administradores
Henrique Marques dos Santos
Jorge Fidelino G. de Figueiredo
Isabel Fernandes
Maria Teresa São Pedro
Tiago Farias
Exercício de 2003
(Aprovado na Assembleia Geral de 10/Novembro/2004)

O exercício de 2003 foi o segundo ano de actividade plena da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (APVGN). O estado de precariedade em termos de instalações em que funcionava a Associação pode finalmente ser ultrapassado, no mês de Maio, com o aluguer das instalações sitas na Rua Carlos Mardel.

Pode-se afirmar que em 2003 a APVGN deu-se a conhecer, efectuando ou participando de uma série de eventos. O mais importante deles foi o stand montado na INTERGÁS (13 a 15 de Março), na Exponor (Porto). Por ali passaram milhares de visitantes e nele estiveram presentes veículos pesados e ligeiros — inclusive, facto inédito em Portugal, um motociclo a gás natural. Além disso, também nas instalações da Exponor, foi realizado um curso de introdução aos veículos a gás natural com mais de 60 inscrições (pagas). A participação da APVGN na Intergás proporcionou-lhe uma ampla visibilidade pois foram publicadas notícias em praticamente todos os grandes órgãos de comunicação do país e recebeu prolongada visita do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto.

Outro evento importante foi a 9ª Conferência da European Natural Gas Vehicle Association, realizada este ano em Portugal (Porto, 13 a 15 de Maio), em que a APVGN foi a entidade hospedeira. A Associação deu todo o apoio possível para a sua realização e dela participaram centenas de técnicos vindos de todo o mundo.

Por outro lado, um dos administradores da APVGN participou no painel sobre utilização veicular do GN realizado no âmbito IV Encontro Brasileiro dos Profissionais do Mercado do Gás (S. Paulo, 12 de Junho). E no mês de Setembro (19 a 21) a APVGN esteve presente, com stand próprio, numa exposição pública organizada pela Câmara Municipal de Oeiras.

Dentre outras actividades promocionais realizadas pela APVGN contam-se artigos em revistas ( Energia, Municípios & Regiões, etc), entrevistas a jornais ( Diário de Notícias ), palestras em faculdades de engenharia e instituições privadas (IFE), etc. O sítio web da APVGN, http://www.apvgn.pt, manteve-se sempre actualizado. As estatísticas do servidor onde está alojado o sítio registam, ao longo de 2003, 326.603 hits ; 240.215 files; 71.571 vistas de página (mais 53% que em 2002, média de 5964/mês); e 26.145 sessões.

Ainda no âmbito das actividades promocionais, a APVGN efectuou contactos e diligências junto às Câmaras Municipais de Lisboa, Porto, Oeiras e Évora a fim de avançar com os VGNs nas respectivas frotas e instalar postos locais de abastecimento de gás natural comprimido (GNC). Da mesma forma, efectuaram-se conversações com a administração da Valorsul, a central incineradora de quatro municípios da Grande Lisboa, a fim de avançar com os VGNs nos camiões colectores de RSU e instalar um posto de abastecimento de GNC em S. João da Talha.

O estudo “Utilização de combustíveis alternativos numa frota de viaturas pesadas de RSUs”, elaborado em 2003 por Francisco Teixeira, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), sob a orientação da Profª Drª Isabel Simões de Carvalho, efectuou-se também com a co-orientação de um dos administradores da APVGN. O referido estudo chega a conclusões extremamente favoráveis à utilização dos VGN nas frotas de camiões colectores de RSU de Lisboa, Loures, Amadora e Vila Franca de Xira.

A actividade principal da APVGN em 2003 continuou a ser o projecto de “Demonstração de veículos a gás natural no serviço de táxi”, desenvolvido sempre em estreita colaboração com a Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT) e com as associações de industriais de táxi do sector (ANTRAL, FPT). A primeira fase deste projecto, que arrancara em Fevereiro de 2002, decorreu até Fevereiro de 2003 e operou com duas Fiat Multipla. Em Agosto de 2003 arrancou a segunda fase do projecto, desta vez com duas Golf Variant, que ainda está em curso. A satisfação dos operadores de táxi com os VGNs é generalizada, independentemente do modelo de viatura utilizada, mas todos se queixam das dificuldades quanto ao abastecimento de GNC. Tal situação só poderá ser resolvida de modo definitivo quando, em Lisboa e no Porto, forem abertos os primeiros postos públicos de GNC.

Por outro lado, a APVGN continuou a crescer ao longo de 2003, com a entrada de 6 (seis) novos associados colectivos e 7 (sete) individuais. Os novos associados colectivos foram AMAGÁS, Câmara Municipal de Lisboa, Evobus (representante dos autocarros Mercedes-Benz), MAN (formalização da adesão), SIVA (representante da Volkswagen), SOTREPE (representante dos compressores Galileo).

Ainda no exercício de 2003 foram estabelecidos acordos de cooperação com:

  • DGTT para “Acções no domínio das tecnologias de propulsão de veículos rodoviários a gás natural no serviço público de transportes” (Outubro/2003)
  • Cooptécnica – Gustave Eiffel, Cooperativa de Ensino e Formação Técnico-Profissional, CRL com a cedência não onerosa de uma das viaturas da APVGN (Fiat Multipla) para a realização de cursos a taxistas (Junho/2003).
  • Transgás, SA para abastecimento de VGNs em Cabo Ruivo e Bucelas (Outubro/2003)
  • Divisão de Transportes, Energia e Ambiente do Instituto Superior Técnico (DTEA-IST) para trabalhos de investigação (Julho/2003).
  • DGTT/DTEA-IST/STCP para estudo comparativo das prestações energéticas e ambientais dos autocarros a gás natural e diesel (Novembro).

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Em 2004 a Administração da APVGN pretende:

  • participar de todas as iniciativas tendentes a criar postos públicos de abastecimento de gás natural comprimido, a começar por Lisboa e Porto. A instalação de postos de abastecimento de carácter público é uma preocupação absolutamente prioritária e a Associação deverá fazer todos os esforços para que concretize. A não existência de postos públicos para o abastecimento do GNC impede o desenvolvimento dos VGNs e, em última análise, da própria APVGN.
  • manter a estreita colaboração de trabalho até agora verificada com a DGTT;
  • manter a sua “visibilidade” (entrevistas à comunicação social, palestras, participação em eventos, etc);
  • colaborar para o avanço do projecto de lançamento dos 200 táxis VGNs, promovendo-o junto aos poderes públicos;
  • realizar estudos técnicos e económicos para as autarquias que os encomendarem;
  • promover cursos, em colaboração com o IST e outras entidades.

RESULTADOS

Do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades.

No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 109.633,29 que foram cobertos com quotas dos associados, subsídio à exploração da DGTT, facturação e juros obtidos de depósitos a prazo. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 24.916,48, o Resultado Líquido do Exercício apurado foi de € 110.849,39, o qual propomos à Assembleia Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Lisboa, 25 de Março de 2004

 

Os Administradores
Henrique Marques dos Santos
Jorge Fidelino G. de Figueiredo
Isabel Fernandes
Maria Teresa São Pedro
Tiago Farias
Exercício de 2002
(Aprovado na Assembleia Geral de 02/Dezembro/2002)

Constituída em 21 de Novembro de 2001, o exercício de 2002 foi o primeiro ano de actividade efectiva da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (APVGN).

O primeiro passo da nova associação foi dar-se a conhecer e isso foi feito sobretudo através do seu sítio web (http://www.apvgn.pt ). O sítio web arrancou imediatamente após a escritura notarial, em 22/Nov/01. As estatísticas do servidor onde está alojado o sítio registam, de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2002, 209.220 hits; 156.920 files; 46.893 vistas de página; e 16.386 sessões.

A actividade principal da APVGN em 2002 foi o projecto de “Demonstração de veículos a gás natural no serviço de táxi”, desenvolvido em estreita colaboração com a Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT) e com as associações de industriais de táxi do sector (Antral, FPT). Este projecto arrancou em Fevereiro de 2002 e prolongou-se até Fevereiro de 2003. Durante esse período os dois veículos adquiridos pela APVGN (Fiat Multipla), com o apoio da DGTT, percorreram as quatro cidades previstas (Lisboa, Aveiro, Porto e Braga). Pode-se afirmar que os resultados foram excelentes pois os veículos a gás natural mostraram-se adequados ao serviço de táxi e satisfizeram tanto os operadores dos táxis como o público.

Na sequência do êxito obtido com a demonstração dos dois táxis a gás natural, a DGTT encomendou à APVGN um estudo quanto à generalização dos VGNs no serviço de táxi. Assim, foi elaborado o “Estudo técnico e económico para o lançamento de 200 táxis a gás natural nas cidades de Lisboa e do Porto”, entregue à DGTT no fim do ano. Deste estudo foram feitos 20 exemplares, distribuídos entre técnicos do aparelho de Estado e industriais do sector de táxis.

Por outro lado, ao longo de 2002 a APVGN desenvolveu uma intensa actividade de divulgação. Tais actividades destinaram-se sobretudo à divulgação dos veículos a gás natural (VGNs) como solução para os problemas económicos e de ambiente urbano provocados pelo sector dos transportes. Assim, foram realizadas numerosas palestras e sessões públicas de esclarecimento: no anfiteatro da DGTT, na Escola Superior de Engenharia de Lisboa, no Instituto Superior Técnico, na Universidade de Braga, na Biblioteca Pública de Aveiro, no Mercado Ferreira Borges (Porto).

Paralelamente, a APVGN manteve contactos com fabricantes de veículos (Fiat, Volkswagen, MAN, Volvo, Opel, etc) e com associações empresariais interessadas na solução dos VGNs (como a ANTRAM). Administradores da APVGN compareceram também a numerosos eventos técnicos e científicos, nomeadamente à 8ª Conferência da Associação Europeia do Veículo a Gás Natural (ENGVA). A APVGN apoiou também a direcção da ENGVA na preparação da 9ª Conferência, a ser realizada em Portugal no ano de 2003.

O factor mais restritivo para o desenvolvimento da APVGN em 2002 foi a falta de instalações para abrigar as suas actividades. Promessas diversas de gabinetes para a APVGN, feitas por outras entidades, não chegaram a concretizar-se. Assim, a Associação funcionou precariamente em instalações de associados seus. O Conselho de Administração da APVGN manifesta o seu agradecimento particular à Agência Municipal de Energia de Lisboa (AMERLIS) pelo inestimável apoio que lhe foi concedido.

Quanto a investimentos, além das duas viaturas já mencionadas, a APVGN adquiriu um computador portátil (Acer Aspire 1400) e um projector data show (Hitashi).

EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO

Para 2003 o Administração da APVGN pretende:

  • resolver o problema da falta de instalações para Associação;
  • manter a estreita colaboração de trabalho até agora verificada com a DGTT;
  • aumentar a sua “visibilidade” (entrevistas à comunicação social, palestras, participação em eventos, etc);
  • realizar a primeira exposição de veículos a gás natural do país, no âmbito da Intergás (13-16/Março);
  • participar da 9ª Conferência da ENGVA, no Porto (13-15/Maio);
  • colaborar com o projecto do lançamento dos 200 táxis VGNs;
  • participar de iniciativas tendentes a criar postos públicos de abastecimento de gás natural comprimido, em Lisboa e no Porto;
  • realizar estudos técnicos e económicos para as autarquias que os encomendarem;
  • promover cursos, em colaboração com o IST e outras entidades.

RESULTADOS

Do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. Por outro lado, como se constata pela Demonstração dos fluxos de caixa a Associação vê reforçada a sua estrutura financeira em € 42.003.
No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 46.189 que foram cobertos com quotas dos associados, subsídio à exploração da DGTT, facturação e juros obtidos de depósitos a prazo. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 9.419,67, o Resultado Líquido do Exercício apurado foi de € 213,06, o qual propomos à Assembleia Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Lisboa, 25 de Março de 2003

 

Os Administradores
Henrique Marques dos Santos
Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo
Isabel Fernandes
Maria Teresa São Pedro
Tiago Farias