Not�cias
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![]() A obra "G�s natural: Uma nova energia na mobilidade", do Dr. Jo�o Quintela Cavaleiro, foi lan�ada em Outubro/2014. Nela se analisa a Lei 13/2013, de 31/Janeiro , que "Estabelece o regime jur�dico para a utiliza��o de gases de petr�leo liquefeito (GPL) e g�s natural comprimido e liquefeito (GN) como combust�vel em ve�culos". Al�m disso, o autor compara o referido diploma com legisla��es an�logas em outros pa�ses. O livro cont�m ainda uma introdu��o t�cnica do Eng. Nuno Afonso Moreira, presidente da Dourog�s. O livro, publicado pela Nova Causa � Edi��es Jur�dicas, pode ser adquirido on line. Basta clicar aqui: G�s natural: Uma nova energia na mobilidade ![]() A Petrogal acaba de publicar an�ncio de concurso p�blico para a instala��o de postos de abastecimento de GNC e GNL em Matosinhos (Distrito do Porto) e na Azambuja (Distrito de Lisboa). O an�ncio est� no Di�rio da Rep�blica, II s�rie, de 24/Janeiro/2014, que pode ser descarregado aqui (clique com o bot�o direito dor rato e fa�a Save As...). � Esta importante iniciativa entroca-se com o projecto europeu dos Corredores Azuis. ![]() A Green Gas Grids revela que h� 11.869 instala��es produtoras de biog�s na Europa, das quais 177 (1,5%) instala��es j� produzem biometano (biog�s melhorado de modo a ficar com qualidade id�ntica � do g�s natural). Destes 177 produtores de biometano, 128 injectam a sua produ��o nas redes de g�s natural. A contr�rio dos biocombust�veis l�quidos, o biometano n�o compete com a produ��o de bens alimentares pois � obtido a partir de res�duos. O mapa abaixo mostra a distribui��o por pa�ses das instala��es de biometano: ![]() ![]() A EDP G�s vai instalar o seu primeiro posto de abastecimento GNC na cidade do Porto. O equipamento para o posto � a ser entregue em Agosto de 2013 � ser� fornecido pela empresa holandesa Ballast Nedam IPM. O parceiro local � a ERI Engenharia SA, que ter� a responsabilidade da instala��o do equipamento e das obras de engenharia civil. O posto ser� em regime de servi�o privado, destinado � frota da EDP G�s e dos que com ela fizerem contratos de fornecimento. A EDP G�s prev� a aquisi��o de 20 novos ve�culos a g�s natural para a sua frota. A not�cia est� em www.lngworldnews.com/... ![]() ![]() No seu discurso de abertura da reuni�o, Olivier Onidi, Director da DG Move, enfatizou a import�ncia particular que o projecto ter� para a infraestrutura europeia de GNL dos pr�ximos anos. Dentre os oradores estavam tamb�m Salma Kalev, membro do Comit� das Regi�es (CoR) e relator do pacote Clean Power for Transport (CPT) bem como Andrea Zanaglio, assistente do deputado ao Parlamento Europeu Carlo Fidanza, o qual confirmou o impacto do pacote CPT e que o progresso dos LNG Blue Corridors seguir� de perto. Al�m disso, a ind�stria estava representada por Charlotte Hubert, CEO e presidente da GNVert, e Karl Pihl, Volvo EU Regulatory Affairs Director; ambas companhias parceiras da iniciativa. As notas finais e encerramento da sess�o foram feitas por Daniela Rosca, chefe de unidade da DG Move e respons�vel pelo pacote CPT. A sess�o da manh� foi moderada pelo administrador de assuntos europeus e chefe do escrit�rio de Bruxelas da NGVA Europe, Matthias Maedge, e pelo coordenador do projecto LNG Blue Corridor. Na parte da tarde, Xavier Ribas, do IDIADA, assumiu o comando. O conceito de LNG Blue Corridor verifica-se ap�s v�rios anos de discuss�es e coopera��o frut�feras com a Comiss�o Europeia, apoiada por um impressionante compromisso da ind�stria dos 27 membros da NGVA Europe. No �mbito do projecto, a NGVA Europe lidera o working package "Roadmap do LNG Blue Corridor" respons�vel pela avalia��o final e prepara��o de linhas mestra para promover o desenvolvimento do mercado GNL. Este WP tamb�m definir� um certo n�mero de estradas principais para Ve�culos Pesados de Mercadorias (Heavy Goods Vehicles, HGV). Em paralelo, a NGVA Europe tamb�m est� encarregada do projecto de dissemina��o e explora��o, a fim de acelerar a implementa��o das descobertas das investiga��es. V�rios semin�rios e eventos ser�o organizados durante os quatro anos de dura��o do projecto. O objecto do projecto LNG Blue Corridors � estabelecer o GNL como uma alternativa real para o transporte a m�dia e longa dist�ncia � primeiro como um combust�vel complementar e posteriormente como um substituto adequado para o gas�leo. Para cumprir o seu objectivo foi definido um mapa rodovi�rio dos pontos de reabastecimento de GNL ao longo de quatro corredores que cobrem a �rea Atl�ntica, a regi�o mediterr�nea e conectado o Sul com o Norte e o Oeste com o Leste da Europa. A fim de implementar uma rede de transporte sustent�vel para a Europa, o projecto estabeleceu o objectivo de construir aproximadamente 14 novos postos GNL ou GNL-GNC, tanto permanentes como m�veis, em localiza��es cr�ticas ao longo dos Corredores Azuis, enquanto acumula gradualmente uma frota de aproximadamente 100 Ve�culos Pesados movidos a GNL. O projecto � co-financiado pela Comiss�o Europeia com um montante de 7,96 milh�es de euros (os investimentos totais montam a 14,33 milh�es), envolvendo 27 parceiros de 11 pa�ses, todos membros da NGVA Europe. A lista completa (em ordem alfab�tica) � a seguinte:
Fonte: NGVA Europe ![]() O Plano Estrat�gico de Transportes (PET) foi publicado no Di�rio da Rep�blica de 10/Novembro/2011 . As 26 p�ginas do PET analisam extensamente os d�fices das empresas p�blicas de transporte de passageiros, falam na necessidade de reduzir os seus "custos energ�ticos", mas em nenhum momento mencionam a necessidade de substituir o gas�leo � um combust�vel oneroso e poluente � pelo g�s natural. Este PET d� pouca �nfase ao transporte rodovi�rio de mercadorias. ![]() O seman�rio Expresso de 27/Agosto/2011 publicou, no suplemento de economia, artigo sobre a utiliza��o de VGNs na camionagem portuguesa. Para descarreg�-lo clique aqui com o bot�o direito do rato e fa�a "Save As..." ![]() ![]() O ve�culo ser� comercializado inicialmente apenas na Holanda, Reino Unido e Su�cia. O atraso de Portugal em mat�ria de postos de abastecimento de GNL � ainda n�o existe nenhum no pa�s � impede no imediato que esta solu��o seja adoptada na camionagem nacional de longo curso. ![]() A Assembleia da Rep�blica aprovou finalmente a Resolu��o 109/2011, que aprova o Protocolo do Esgotamento (do petr�leo). A resolu��o foi publicada no Di�rio da Rep�blica de 10/Maio/2011, 1� s�rie . Este importante documento, n�o vinculativo, arrastou-se durante anos na AR e acabou por ser aprovado nos �ltimos momentos antes do encerramento da legislatura. O protocolo cont�m toda uma estrat�gia para a minimiza��o dos choques que se seguir�o ao pico m�ximo da produ��o de petr�leo (Pico de Hubbert). ![]() O Centro de Forma��o Profissional da Repara��o Autom�vel (CEPRA) reiniciou os seus cursos de mec�nicos autog�s e de t�cnicos de g�s , cada um deles com 120 horas de dura��o. O de autog�s ter� in�cio em 21/Mar�o/2011 e o de t�cnico de g�s em 26/Abril/2011, sempre das 09h00 �s 17h00. Para mais informa��es contacte Jo�o Leit�o: [email protected] , tel. 21 949 8970. ![]() Em 11/Mar�o/2011 foi reapresentado na Assembleia da Rep�blica o projecto de lei que "Torna obrigat�ria para as empresas comercializadoras "de �ltimo recurso" de g�s natural a instala��o de postos de abastecimento de g�s natural comprimido (GNC) em regime de servi�o p�blico nas capitais de distrito das suas respectivas �reas geogr�ficas" . Trata-se do Projecto de Lei N.� 554/XI/2. � a terceira vez que este projecto � apresentado na AR pois cada vez que termina uma legislatura todos os diplomas pendentes s�o arquivados automaticamente. O projecto agora reapresentado ter� de passar por uma longa tramita��o em diversas comiss�es especializadas. Mas se a legislatura acabar antes de finalizado este processo ser� necess�rio apresentar uma quarta vez para que possa se transformar em lei. ![]() Em 14 de Fevereiro de 2011 a municipalidade de Madrid lan�ou concurso para a constru��o de quatro postos de abastecimento para ve�culos a g�s natural comprimido (GNC), g�s natural liquefeito (GNL) e bioetanol. O an�ncio foi feito pelo presidente da municipalidade, Alberto Ruiz-Gallard�n, e a delegada do Ambiente, Ana Botella. Estas instala��es de abastecimento ser�o as primeiras com acesso p�blico (as existentes s�o restritas a auto-carros, t�xis e cami�es colectores de RSU). Os novos postos ser�o instalados nos distritos de San Blas, Moncloa-Aravaca, Vic�lvaro e Villaverde, localiza��es escolhidas "para atender um maior n�mero de potenciais utilizadores, os quais est�o concentrados em �reas industriais, pela proximidade de condutas de g�s natural e para manter o equil�brio regional", disse Botella. Assim, em 2011 Madrid ter�uma rede de 31 postos de abastecimento de combust�veis alternativos. Actualmente, as instala��es da empresa de autocarros de Madrid (EMT) , em Sanchinarro, abriga o maior posto de abastecimento de GNC da Europa. Ruiz-Gallard�n afirma que a municipalidade quer liderar a mudan�a para um novo modelo de transporte sustent�vel, limpo e eficiente atrav�s de planos estrat�gicos em v�rios sectores. Al�m disso, enfatizou o esfor�o do seu governo para inovar e avaliar alternativas que assegurem a competitividade de Madrid e o seu status de capital europeia comprometida com o ambiente. ![]() ![]() Robert L. Hirsch, autor principal do relat�rio de 2005 sobre o Pico Petrol�fero e o in�cio do esgotamento da produ��o mundial, lan�a agora em 2010 o livro "The Impending World Energy Mess" , que � uma actualiza��o dos estudos anteriores com novos desenvolvimentos. O livro conta com um pref�cio de James R. Schlesinger, o primeiro secret�rio de Estado da Energia dos EUA. Trata-se de uma obra not�vel pois em apenas 256 pgs. consegue dissecar, para um p�blico leigo, todas as grandes quest�es, desde reservas e produ��o de petr�leo, pre�os, previs�es, medidas de mitiga��o f�sica, op��es em transportes, vencedores e perdedores, o chamado "aquecimento global" e at� o desastre da BP nas �guas profundas do Golfo do M�xico. O cap�tulo 7� (O que os previsores est�o a prever?) trata da actual estagna��o da produ��o vis-a-vis a recess�o iniciada em 2008. ![]() ![]() Verifica-se assim que esta pequena regi�o da Espanha ter� mais postos de abastecimento para VGN do que Portugal inteiro, que disp�e de apenas cinco neste momento. ![]() ![]() Foi necess�rio tamb�m disponibilizar o BML e para isso a Rolande carregou num dos seus reboques cisterna certificados a primeira carga de biometano liquefeito fabricado num aterro sanit�rio. O g�s � fabricado a partir de res�duos org�nicos, de modo que n�o foi precisa qualquer terra adicional para produzir o biometano. O tratamento e o transporte do g�s absorve apenas uma quantidade limitada de energia, raz�o � pela qual este � o mais sustent�vel dos combust�veis dispon�veis hoje em dia. A Rolande afirma que a utiliza��o do BML permite poupar 2 a 5 centavos de euro por quil�metro. O Stralis BML pode andar mais de 1200 km sem reabastecimento, o que permite ultrapassar o problema t�pico da utiliza��o do GNC como combust�vel de cami�es. ![]() O Programa do Governo XVIII Governo Constitucional, apresentado a 02/Novembro/2009 � Assembleia da Rep�blica, prev� "Impulsionar a convers�o de ve�culos para (...) g�s natural" (pg. 22). O programa pode ser descarregado em www.portugal.gov.pt . A APVGN j� manifestou ao ministro e ao secret�rio do Transportes a sua disponibilidade para colaborar com este objectivo. ![]() ![]() Em parceria com a sua associada Amag�s, a APVGN esteve presente na 2� edi��o do Green Festival. O evento decorreu no Centro de Congressos do Estoril de 18 a 25 de Setembro de 2009 e a Amag�s teve ali um stand pr�prio. A Carris de Lisboa, tamb�m associada da APVGN, participa do evento com a apresenta��o de um dos seus novos autocarros GNC, fabricados pela MAN. ![]() ![]() ![]() A entrevista de Jos� Maria Pignatelli publicada na revista Festa , dos munic�pios da regi�o Oeste do Distrito de Lisboa, ao vice-presidente da APVGN foi publicada em simult�neo tamb�m pelo Di�rio de Odivelas . Clique aqui para aceder � edi��o on line. ![]() O governo tanzaniano planeia converter para g�s natural a totalidade da frota existente no pa�s! O projecto arranca em Mar�o de 2009 na capital, Dar el Salaam, com a introdu��o de 400 VGNs e a instala��o de dois postos de abastecimento GNC. O objectivo a seguir � converter 10 mil ve�culos (autocarros, cami�es e ligeiros) nos pr�ximos cinco anos, a um custo de US$30 milh�es. Al�m disso, os postos de combust�veis l�quidos existentes dever�o tamb�m vender GNC. O g�s natural chega a Dar el Salaam atrav�s de um gasoduto de 248 km proveniente do Songo. A not�cia est� em NGV Communications Group . ![]() ![]() ���O furg�o Ducato Natural Power � bi-fuel (g�s natural ou gasolina) e utiliza um motor de tr�s litros com uma pot�ncia de 136 CV (100 kW) no modo g�s natural. A sua velocidade m�xima em GN atinge os 153 km/h, acelerando de 0 a 100 km/h em 13,9 segundos. O consumo de g�s � cerca de 9,3 kg aos 100 quil�metros (11 m3 normalizados aos 100 km). Sob o chassis do ve�culo h� cinco cilindros de g�s, com uma capacidade total de 220 litros (37,4 kg ou 44,5 m3N). A sua autonomia em GN � de 400 km. ���A Fiorino Combi Natural Power tamb�m � bi-fuel. Tem um motor de 1,4 litros com 65 CV (48 kW) de pot�ncia a 5200 rpm. Os dois cilindros de a�o sob o chassis deste van t�m uma capacidade total de 86 litros (15 kg ou 17,85 m3N). A autonomia � de 300 km, com um consumo de 5 kg (5,95 m3N) aos 100 km. ![]() A cidade de Ahmedabad, capital do estado de Gujarat, baixou v�rias posi��es na escala das cidades mais contaminadas �ndia: passou do n�mero 4 para o 50 gra�as � convers�o dos seus ve�culos para o g�s natural comprimido (GNC). Em 2001 o ar da cidade continha 198 microgramas de material particulado por cada metro c�bico. Em 2002 o n�vel de contamina��o caiu para 166 microgramas; em 2003 para 136, em 2006 para 96 microgramas e, finalmente, em 2007 reduziu-se para os 82. O processo de convers�o come�ou pelos auto "rickshaws", com motores de dois tempos. O governo ofereceu um incentivo de US$237 mil d�lares para a convers�o e anunciou que a partir de 1 de Janeiro de 2007 n�o permitiria a circula��o dos mesmos a gasolina. Assim, foram transformados 37.733 "rickshaws" para o g�s natural. O passo seguinte foram os autocarros. O Servi�o Municipal de Transporte de Ahmedabad converteu para GNC 610 autocarros da sua frota de 1010 unidades diesel. Ao mesmo tempo, a Corpora��o de Transporte do Estado de Gujarat transformou para GNC os seus 155 autocarros que operavam na cidade. Neste momento muitas outras cidades da �ndia est�o a analisar a possibilidade de seguir o exemplo de Ahmedabad. Este bom exemplo deveria ser seguido em Portugal, onde munic�pios como os da Grande Lisboa e de regi�es como as do Vale do Sousa e do Vale do Ave enfrentam severos problemas de qualidade do ar e n�o cumprem directivas da Uni�o Europeia quanto ao ambiente. ![]() Na reuni�o de 27/Julho/2008 com as associa��es de taxistas (Antral e FPT), a secret�ria de Estado dos Transportes, Eng. Ana Paula Vitorino, prometeu a instala��o de uma rede de postos de abastecimento de g�s natural [comprimido]. A acta da reuni�o diz que "O governo prop�e-se alargar a rede de abastecimento de g�s natural, da Carris e da STCP, mediante a instala��o de mais um posto em Lisboa e outro no Porto". E acrescenta: "Simultaneamente, poder� ser celebrado um protocolo entre aquele operadores p�blicos e as associa��es representativas do sector, permitindo o alargamento dos per�odos hor�rios de abastecimento, de modo a suprir as dificuldades deste sector". A acta pode ser vista no s�tio web da ANTRAL . Observa��o da APVGN: �Esta acta, nos termos em que � formulada, omite duas importantes quest�es: 1) n�o diz que os novos postos GNC a serem instalados ficar�o em regime de servi�o p�blico, como � desej�vel; 2) n�o diz o prazo para a instala��o dos novos postos GNC em Lisboa e no Porto. ![]() A viabilidade dos biocombust�veis [l�quidos] s� � poss�vel devido aos apoios p�blicos dados � sua produ��o, conclui um relat�rio da OCDE divulgado em Julho de 2008. Os c�lculos apresentados no estudo afirmam que os subs�dios fazem com que cada tonelada de carbono evitada pelos biocombust�veis custe entre 600 e 1070 euros, quando no mercado est� a 26 euros. Em 2006, os EUA, a UE e o Canad� atribu�ram 6,9 mil milh�es de euros de subs�dios � produ��o de bioetanol e biodiesel. A not�cia est� no jornal P�blico de 16/Julho/2008. ![]() A REN anunciou um investimento de 100 milh�es de euros no aumento da capacidade do terminal de G�s Natural Liquefeito (GNL) no porto metaneiro de Sines, com a constru��o de um terceiro tanque de armazen�gem. O concurso ser� lan�ado no fim de Agosto de 2008. Actualmente os dois tanques de GNL de Sines t�m uma capacidade de armazenamento total de 115 mil metros c�bicos. O terminal de GNL de Sines, concessionado � REN Atl�ntico, movimenta mais da metade do g�s natural consumido no pa�s. ![]() A C�mara Municipal de Lisboa decidiu adquirir mais 10 cami�es a g�s natural. Os cami�es ser�o adquiridos em chassis e sobre eles ser�o montadas tremonhas para a recolha de res�duos s�lidos urbanos. Actualmente a CM de Lisboa disp�e de 14 cami�es GNC. Ver a not�cia em www.cm-lisboa.pt/ . ![]() A capital da Noruega est� a avan�ar com um projecto de produ��o de biometano a partir de res�duos s�lidos urbanos (RSU). � Helge Heier, director do Departamento de Energia da Cidade de Oslo, informou que j� h� apoio pol�tico e financiamentos para iniciativas entre 2007 e 2010. Ser� constru�da uma instala��o de biometaniza��o e posto em servi�o um autocarro a biometano. Em Maio, uma vintena de representantes da cidade de Oslo visitar�o a instala��es em Lille, Fran�a, j� em funcionamento. A not�cia est� em BiogasMax . N.B.: A Noruega � um pa�s produtor de petr�leo, mas as suas autoridades sabem da exist�ncia do Pico Petrol�fero. ![]() ![]() A �ustria prepara-se para o Pico Petrol�fero. Em Mar�o de 2008 a pa�s atingiu o n�mero de uma centena de postos de abastecimento GNC. Actualmente todos os seus munic�pios disp�em desta alternativa de combust�vel, operados pela EMV e outras empresas. Clique a imagem para ver o mapa. ![]() A cidade franceca de Poitiers lan�ou um servi�o de ve�culos a g�s natural em tempo partilhado. O sistema funciona com quatro esta��es de ve�culos que est�o � disposi��o dos utilizadores. O particular ou a empresa, depois de pagarem um direito de entrada, recebe um cart�o magn�tico que lhe d� direito de dispor de um ve�culo a qualquer momento. A reserva pode ser feita pela Internet ou pelo telefone para um per�odo de utiliza��o de meia hora a dois dias. A factura��o leva em conta tanto a quilometragem como a dura��o da utiliza��o. A not�cia est� em Gaz de France . ![]() O primeiro posto p�blico de g�s natural comprimido (GNC) em Espanha foi inaugurado em Fevereiro de 2008 na cidade de Val�ncia. A instala��o do novo posto verificou-se na sequ�ncia de um acordo entre a empresa Gas Natural e a cooperativa de t�xis de Val�ncia (TAXCO). O investimento foi da ordem dos 600 mil euros, com equipamento Aspro. No imediato o posto, sito na Parque Industrial de Vara de Quart, abastecer� os 13 cami�es municipais colectores de RSU. Espera-se que a m�dio prazo venha a abastecer tamb�m cerca de 3000 t�xis e 150 VGNs de particulares. ![]() ![]() A Fundaci�n Gas Natural , de Barcelona, acaba de publicar o estudo "Mejora de la calidad del aire por cambio de combustible a gas natural en automoci�n", coordenado por Jos� M. Baldasano (Setembro/2007, 76 pgs., ISBN 978-84-611-8540-5, [email protected] ). O estudo, que utilizou um dos maiores computadores do mundo, avaliou as mudan�as na qualidade do ar pela introdu��o (parcial) de VGNs nas cidades de Barcelona e Madrid. Foram elaborados seis cen�rios de introdu��o de VGNs e modelados os benef�cios em termos de varia��o das seguintes emiss�es poluentes: NOx, COVNMs, CO, SO2, PM10, NH3 e Total. A tabela abaixo resume as redu��es que poderiam ser alcan�adas:
![]() ![]() Em Junho de 2008 a Mercedes Benz lan�ar� no mercado um modelo a g�s natural da classe B: � o 170NGT. � Trata-se do segundo modelo de ligeiro a g�s natural da Mercedes (o outro � o E200). � O novo classe B tem um motor de 112 HP que consome 4,9 kg de g�s natural aos 100 km. No fim deste ano a Alemanha contar� com cerca de 900 postos de abastecimento de GNC. Em breve muitos deles abastecer�o GNC com uma mistura de 10% de biometano proveniente de ETARs e aterros sanit�rios. ![]() ![]() A not�cia est� em NGV Global . ![]() ![]() A descoberta dos hidratos de metano foi na d�cada de 1970. Sua caracter�stica �nica � estar congelado e ainda assim ser um material inflam�vel. A Rep�blica Popular da China est� a investir milh�es a fim de estudar esta enorme fonte de energia. A not�cia est� em Der Spiegel . ![]() ![]() As caracter�sticas desta unidade tractora incluem emiss�es de CO2 que s�o 20% inferiores em compara��o com um ve�culo similar movido a gas�leo e um desempenho neutro em termos de CO2 se for utilizado o biometano. Al�m disso, emite muito menos part�culas s�lidas (particulate matter) e apresenta uma substancial redu��o dos n�veis de ru�do, o que � ben�fico nas entregas urbanas efectuadas durante as madrugadas. O Econic a g�s natural � concebido para o transporte de alimentos e outros produtos de armaz�ns nas periferias de cidades para estabelecimentos nos centros das mesmas, ou para o transporte de bens entre f�bricas. O Econic a g�s natural liquefeito (GNL) ser� instalado pela firma holandesa de log�stica Harry Vos, um dos maiores transportadores europeus. Um destes ve�culos, pintado com a cor laranja da companhia, j� pode ser visto no RAI International Commercial Vehicle Show 2007, em Amsterdam. Esta exposi��o mostra duas alternativas tecnol�gicas para os reservat�rios de g�s natural: � a variante do g�s natural comprimido (GNC) com uma autonomia de 350 km e a variante do GNL com uma autonomia da ordem dos 800 km. ![]() Al�m destas caracter�sticas ambientais, o Econic destaca-se tamb�m pela sua economicidade. As poupan�as em combust�vel s�o um factor importante para optar pelo Econic movido a g�s. Na verdade, os custos de combust�vel podem ser reduzidos de 30% a 60% pois o GNC custa 60 a 90 centimos de euro por quilograma e o seu motor a g�s de combust�o pobre (lean-burn) consome cerca de dez por cento menos do que o gas�leo queimado por um motor diesel compar�vel. Fonte: IANGV e documenta��o da Mercedes-Benz. . ![]() Um relat�rio rec�m publicado sobre a oferta mundial de petr�leo, apresentado pelo Energy Watch Group (EWG) afirma que a produ��o mundial atingiu o pico em 2006 e come�ar� a declinar a uma taxa de v�rios por cento ao ano. Em 2020, e mais ainda em 2030, a oferta global de petr�leo ser� dramaticamente mais baixa, criando um fosso de oferta o qual dificilmente poder� ser preenchido pelas crescimento das contribui��es de outros f�sseis, do nuclear ou de fontes de energia alternativa neste espa�o de tempo. "A descoberta mais alarmante � o agudo decl�nio da oferta de petr�leo ap�s o pico", adverte Jorg Schindler do EWG. Este resultado, juntamente com o momento do pico, est� obviamente em contraste total com as projec��es da Ag�ncia Internacional de Energia (AIE). "Uma vez que o petr�leo bruto � o mais importante vector energ�tico a uma escala global e uma vez que todas as esp�cies de transporte repousam pesadamente sobre o petr�leo, a futura disponibilidade mundial � de import�ncia capital pois implica ac��es completamente diferentes da parte de pol�ticos, empres�rios e indiv�duos", afirma Schindler. Esta perspectiva cautelosa corresponde a declara��es feitas pelo antigo secret�rio da Defesa e director da CIA, James Schlesinger, que numa recente cimeira petrol�fera em Cork disse: "A batalha est� acabada, os "piquistas" do petr�leo venceram. A actual pol�tica energ�tica americana e a estrat�gia petrol�fera da administra��o no Iraque e no Ir�o est�o iludidas". Entretanto, at� recentemente a Ag�ncia Internacional de Energia negava que fosse prov�vel acontecer uma mudan�a fundamental da oferta energ�tica no futuro pr�ximo ou a m�dio prazo. Hans-Josef Fell, membro eminente do Parlamento alem�o, � claro: "A mensagem da AIE, nomeadamente de que o business as usual tamb�m ser� poss�vel no futuro, envia um sinal confuso para os mercados e bloqueia investimentos em tecnologias j� dispon�veis de energia renov�vel. As reservas de petr�leo remanescentes no mundo s�o estimadas em 1.255 Gb (Giga barril) segundo a base de dados da ind�stria HIS (2006). Para o Energy Watch Group, contudo, h� raz�es s�lidas para modificar estes n�meros para algumas regi�es e pa�ses chave, levando a EWG a uma estimativa correspondente a 854 Gb. Esta perspectiva da oferta de petr�leo n�o repousa primariamente nos dados de reservas, os quais no passado frequentemente revelaram-se inconfi�veis. Portanto a an�lise do EWG baseia-se primariamente em dados de produ��o que podem ser observados mais facilmente e que s�o mais confi�veis. O Pico Petrol�fero � agora. "O boom do petr�leo est� ultrapassado e n�o retornar�. Todos n�s devemos habituar-nos a um estilo de vida diferente", disse o rei Abdullah da Ar�bia Saudita, o maior produtor global de petr�leo. Durante bastante tempo decorreu um debate aquecido a respeito do Pico Petrol�fero. Institui��es pr�ximas � ind�stria de energia, como o CERA, est�o empenhadas numa campanha para tentar rebaixar o Pico Petrol�fero como uma "teoria". Contudo, o relat�rio do EWG mostra que o Pico Petrol�fero � real. O mundo est� no princ�pio de uma mudan�a estrutural do seu sistema econ�mico. Est� mudan�a ser� disparada por um decl�nio agudo da oferta de combust�veis f�sseis e influenciar� quase todos os aspectos da vida di�ria. A mudan�a clim�tica tamb�m for�ar� a esp�cie humana a mudar os padr�es de consumo de energia atrav�s da redu��o significativa da queima de combust�veis f�sseis. A prevista escassez da oferta poderia facilmente conduzir a cenas perturbadoras de tumultos de massas como testemunhado na Birm�nia durante o m�s de Outubro. Para governos, ind�stria e o p�blico em geral avan�ar atrav�s dos erros j� n�o � uma op��o pois esta situa��o poderia escapar ao controle e resultar num colapso da sociedade. "A minha experi�ncia de debater a quest�o do Pico Petrol�fero com a ind�stria, e tentar alertar Whitehall para isto, � que h� uma cultura de nega��o institucionalizada no governo e na ind�stria da energia. Como a evid�ncia de um pico da produ��o se desdobra, torna-se cada vez mais imposs�vel entender isto", diz Jeremy Leggett, director-executivo do Solarcentury e antigo membro do Renewables Advisory Board do governo brit�nico. Fonte: http://www.ngvglobal.com/policy/peak-oil-could-trigger-meltdown-of-society.html ![]() ![]() A Valorsul , que j� tem uma importante frota de VGNs pesados, agora passa a dispor tamb�m de VGNs ligeiros. Em 12 de Outubro foram entregues sete Fiat Punto "Natural Power" a esta empresa. Estes novos VGNs ser�o abastecidos no novo posto de GNC de S. Jo�o da Talha, tal como os cami�es de RSU. Clique em Punto Natural Power para saber mais pormenores deste modelo VGN. ![]() ![]() Al�m dos seus quatro cilindros standard o Caddy levou reservat�rios extras com GN adsorvido, o que lhe proporcionou uma autonomia de 2500 km. Mais pormenores em EcoFuel Asia Tour, with Natural Gas . ![]() A empresa sueca Flotech Ltd. anunciou estar quase pronta a constru��o da maior unidade produtora de biog�s do mundo, na cidade de Madrid. O biog�s produzido ser� purificado de modo a converter-se em biometano, o qual ser� utilizado nas frotas de autocarros da capital espanhola. A nova unidade tratar� 4000 m3/hora de biog�s prim�rio e dever� estar pronta em Setembro de 2007. Ser�o utilizadas duas unidades CSFR2000 Biogas Upgrading Systems Assembly da Greenlane . A instala��o ter� uma capacidade superior a 33 milh�es de metros c�bicos de g�s por ano, o equivalente a 2600 litros de gasolina por hora. Resultados cient�ficos mostram que o metano � um combust�vel mais efectivo em termos de custo do que o gas�leo e o petr�leo convencionais, al�m de proporcionar benef�cios ambientais devido a emiss�es mais limpas dos gases de exaust�o. Por outro lado, a experi�ncia est� a confirmar que a via mais promissora para os combust�veis � a dos combust�veis gasosos e n�o a dos l�quidos. A via do biometano apresenta todas as vantagens em rela��o ao biodiesel e bioetanol. A not�cia est� em NGV Global . ![]() O presidente da Venezuela, Hugo Ch�vez, anunciou a instala��o em Yagua, estado de Carabobo, de um parque industrial para a produ��o de acess�rios para a utiliza��o de ve�culos a g�s natural (VGNs). Com este projecto o governo venezuelano pretende modificar a matriz energ�tica do pa�s, substituindo progressivamente o consumo de gasolina em VGNs. O parque industrial de Yagua, com 7 hectares, exigir� um investimento da ordem dos US$ 414 milh�es. A obra dever� estar conclu�da em 2009. Ali ser�o fabricados motores para VGNs, equipamentos para a convers�o de ve�culos, compressores de GNC, dispensers para postos de abastecimento e cilindros de alta press�o. Al�m disso ser� instalada uma Escola T�cnica do G�s, a fim de formar pessoal qualificado. O projecto venezuelano conta com o apoio da Argentina e da Bielor�ssia, com os quais foram firmados v�rios acordos comerciais. A not�cia est� em GNV Magazine . ![]() A Cumins Westport acaba de lan�ar uma nova gama de motores em Ciclo Otto para cami�es e autocarros. Trata-se da s�rie ISL G, cujas pot�ncias podem ser de 250, 260, 280, 300 e 320 HP. A combust�o � estequiom�trica. A nova s�rie cumpre o padr�o de emiss�es Euro III e, a partir de 2008, cumprir� o padr�o Euro V/EEV. Mais informa��o e brochura informativa em http://www.cumminswestport.com/products/islg.php . ![]() A APVGN solicitou aos 12 candidatos �s elei��es municipais de 15/Julho/2007, para C�mara Municipal de Lisboa, que subscrevessem alguns compromissos concretos em favor dos VGNs. Todos os candidatos que responderam ao pedido (25%) assumiram o compromisso proposto. O texto do mesmo e as suas respostas est�o aqui . ![]() Mo�ambique disp�e de grandes reservas de g�s natural, nomeadamente as jazidas de Pande e de Tamane (73,6 e 45,3 milh�es de metros c�bicos, respectivamente). Assim, � um passo l�gico que o pa�s pense na sua utiliza��o tamb�m nos transportes. Esse � o tema do estudo "Convers�o de motores do ciclo diesel para o funcionamento a duplo combust�vel", elaborado por Freitas Zacarias Pedro Garrine, da Universidade Eduardo Mondlane, sob a orienta��o do Doutor Eng�. Jorge O. Nhambiu. A not�cia est� no Portal da Ci�ncia e Tecnologia de Mo�ambique. ![]() A Gazprom da R�ssia anunciou um programa para a instala��o de 200 novos postos fixos de abastecimento de GNC, al�m do lan�amento de 90 novas unidades m�veis de abastecimento. Estes postos somam-se aos 213 + 15 j� existentes. O programa ser� desenvolvido no per�odo 2007-2015. Ele prev� tamb�m 90,4 mil convers�es de ve�culos, bem como a cria��o de 1622 novos empregos (1200 nos postos de abastecimento fixos + 200 nas oficinas de convers�o + 200 nos postos m�veis). Prev�-se uma redu��o total de 204,6 mil toneladas nas emiss�es de CO 2 . ![]() ![]() A cerimonia de apresenta��o contou com a presen�a da secret�ria de Estado dos transportes, Eng� Ana Paula Vitorino, que considerou os STCP como "a empresa transportadora rodovi�ria nacional de refer�ncia ao n�vel energ�tico e ambiental". A Eng� Paula Vitorino enfatizou "as vantagens que a utiliza��o de veiculos a g�s natural t�m ao n�vel de sustentabilidade financeira do sistema de transportes". E acrescentou: "Na verdade, os custos relacionados com a opera��o de ve�culos a g�s natural s�o menores. Entre 1999 e 2005, o custo m�dio por quil�metro do diesel subiu 8 c�ntimos, esperando-se uma varia��o de 12 c�ntimos no per�odo entre 2005 e 2007. Ora, em autocarros movidos a g�s natural este custo cresceu, em iguais per�odos de refer�ncia, 2 e 7 c�ntimos respectivamente. Ou seja, estamos a falar em redu��es de custos de opera��o por quil�metro muito acentuados". ![]() ![]() A STCP prepara-se a curto prazo para refor�ar a sua frota com novos autocarros "amigos do ambiente". Quais as caracter�sticas deste novos ve�culos? Esta � a conclus�o de um processo que teve in�cio em 2005, quando foi lan�ado um concurso p�blico onde foram adjudicados mais 80 ve�culos movidos a g�s natural, dos quais 30 articulados e 50 standard. Em princ�pio j� este m�s essas viaturas estar�o a circular, passando a nossa frota a g�s natural a ter 255 unidades, o correspondente a mais de 50 por cento do total da nossa frota. A aposta neste recurso energ�tico arrancou em 2000 e o balan�o � extremamente positivo. Para al�m de conseguirmos ter um equipamento com uma boa presta��o ambiental, permite-nos atingir a diversifica��o energ�tica que procur�vamos. Porque apesar de haver uma melhoria consider�vel das presta��es ambientais dos motores a diesel, o g�s natural permite obter resultados ainda mais satisfat�rios, dada a rela��o qualidade ambiental e satisfa��o energ�tica. Este investimento obrigou a esfor�o em termos tecnol�gicos por parte da STCP? Sinceramente n�o obrigou a um grande esfor�o tecnol�gico da viatura em si. Hoje em dia, para obtermos o Euro4 ou Euro5 (no caso das viaturas a diesel) h� duas solu��es que est�o a ser utilizadas: recircula��o de gases de escape ou a adi��o de um aditivo que transformam os �xidos de azoto em azoto e �gua, conseguindo assim obter os n�veis ambientais. No caso espec�fico do g�s natural isso j� n�o foi necess�rio e conseguimos mais facilmente atingir os n�veis ambientais mais correctos sem a utiliza��o de tecnologia extra � viatura. Por outro lado, como estamos a trabalhar com um combust�vel de que as pessoas t�m algum receio, foram desde o in�cio institu�dos equipamentos de seguran�a que n�o existem noutros casos espec�ficos. No caso do carro a g�s natural, se houver qualquer problema que leve a uma fuga, esta � canalizada para um �nico ponto, funcionando como um isqueiro, ou seja, verifica-se uma chama localizada que n�o se expande incendiando o ve�culo. Para al�m disso, o facto do g�s ser mais leve que o ar e a localiza��o das botijas estarem sobre o tecto dos autocarros, permite que num caso de fuga o g�s suba directamente para a atmosfera. Se as vantagens ambientais s�o evidentes, no plano econ�mico o recurso a esta nova fonte energ�tica tamb�m significa poupan�a... Sim, naturalmente que � poss�vel apontar uma redu��o do custo de combust�vel consumido por quil�metro circulado. Essa redu��o depende sempre de v�rios factores, nomeadamente com os custos estabelecidos nos contratos de abastecimento de combust�veis. Neste caso a redu��o andar� na ordem dos 35 por cento por quil�metro percorrido. Isto � bastante significativo, contudo tamb�m existem custos acrescidos pelo facto de tanto o custo das viaturas como o de manuten��o serem mais elevados. Mesmo assim, o diferencial entre a redu��o do custo em combust�veis e estes dois custos adicionais leva a que esse sobrecusto seja pago em 7/8 anos. Como as viaturas duram cerca de 13 anos temos uma margem que permite alguma economiza��o. Estes novos 80 autocarros a g�s natural implicam um investimento total de que valor? � um pouco dif�cil de apontar, visto estarmos a adquiri-las em leasing operacional, isto �, ao quil�metro. Da� que n�o haja um valor global do investimento definido logo � partida. Podemos pensar que um autocarro standard andar� na ordem dos 240 mil euros e um articulado atinge os 350 mil euros. Repare-se que a STCP tinha for�osamente de fazer este investimento, pois tinha uma frota muito antiga que vamos abater, com as suas insufici�ncias energ�ticas e ambientais. Se n�o fosse por g�s teria de ser por diesel, com a vantagem que estas viaturas AEV t�m uma presta��o ambiental muito boa. Para l� do g�s natural, a STCP vem j� h� alguns anos a apostar em projectos pilotos com ve�culos ambientalmente mais eficientes. Quais as vantagens desta op��o? Desde a d�cada de 90 fomos testando e experimentando v�rias solu��es energ�ticas. Come�amos pelo GPL, depois passamos aos bio-combust�veis, depois o g�s natural e o �ltimo que testamos foi o hidrog�nio. A nossa aposta passou por tentar encontrar solu��es menos penalizantes a n�vel ambiental e com alguma sustentabilidade. Por outro lado, possibilita o desenvolvimento de tecnologias que nos permitem algumas melhorias a n�vel econ�mico. Perante todo este cen�rio, a certifica��o da STCP � cada vez mais uma realidade? Sim, � uma aposta e estamos a trabalhar nesse sentido. Temos equipas constitu�das com o objectivo de trabalhar nessa �rea, nomeadamente ao n�vel da legisla��o, uma vez que esta ainda � muito recente. Ou seja, a norma existe mas a sua aplicabilidade directa aos transportes teve necessidade de ser adaptada. Esse ajustamento est� perto de ser conclu�do, avan�ando-se de seguida para uma nova fase deste processo de certifica��o. Ainda n�o � poss�vel apontar a data final para estarmos certificados com a ISO 14000, mas este ano ser�o dados alguns passos determinantes. A curto-m�dio prazo, quais os principais projectos a concretizar? Estamos j� a usar o bio-combust�vel, estamos a fazer uma an�lise cuidada e a acompanhar muito de perto a problem�tica do hidrog�nio, que consideramos ser a energia que iremos ter no futuro. Como se sabe fomos parceiro de um projecto europeu em que utilizamos o hidrog�nio em viaturas-piloto. Esse projecto j� terminou, mas continuamos a acompanhar a evolu��o dessa mat�ria e estamos atentos ao que est� aparecer ao n�vel da tecnologia, nomeadamente os modelos h�bridos que poder�o ser uma aposta interm�dia at� termos o hidrog�nio dispon�vel. Ser� provavelmente esse o caminho que viremos a percorrer. ![]() Os Servi�os Municipalizados de Transportes Colectivos do Barreiro lan�aram concurso para a aquisi��o de 3+3 autocarros urbanos a g�s natural comprimido (GNC). O an�ncio do concurso foi publicado no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, edi��o de 2 de Fevereiro de 2007. A vers�o em portugu�s pode ser descarregada aqui . As propostas dever�o ser apresentadas at� 22 de Mar�o pr�ximo. ![]() O Eng� Dem�trio Alves, ap�s uma visita a Nova Delhi, relata o grande incremento que os ve�culos a g�s natural est�o a ter nos transportes p�blicos da capital indiana. Ali, "a frota de transportes colectivos (autorickshows, t�xis e bus), p�blicos e privados, tem vindo a ser progressivamente alterada desde o in�cio da presente d�cada, por forma a usar como combust�vel o GNC (G�s Natural Comprimido)". O facto incomum, absolutamente in�dito, � que esta muta��o para os VGNs verifica-se por ordem do Supremo Tribunal ! A mais alta corte judicial da �ndia emitiu tal ordem em Junho de 1998, devido � crescente contamina��o da atmosfera urbana. O artigo sobre os transportes em Nova Delhi pode ser visto em http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec;=8608 ![]() Em 13 de Dezembro de 2006 o PCP apresentou na Assembleia da Rep�blica o Projecto de Lei n� 331X, o qual "Torna obrigat�ria para as empresas concession�rias da distribui��o de g�s natural a instala��o de postos p�blicos de abastecimento de g�s natural comprimido (GNC) nas capitais de distrito das suas respectivas �reas geogr�ficas". Trata-se da reapresenta��o do projecto j� proposto em Dezembro de 2004 e que ficou sem efeito devido ao t�rmino s�bito da IX Legislatura. Ele pode ser examinado em Projecto de Lei n� 331X . ![]() A E.ON Ruhrgas vai gastar � 36 milh�es (US$47,5 milh�es) para instalar 150 postos de abastecimento GNC em rodovias alem�s. Actualmente o GNC est� dispon�vel nos cerca de 750 postos de abastecimento j� existentes no pa�s. Para esta finalidade a E.ON Ruhrgas est� a constituir uma nova subsidi�ria chamada E.ON Gas Mobil. Ela construir� os novos postos em coopera��o com as principais companhias de petr�leo que operam na Alemanha. O programa de actua��o preve instalar 60-70 nos postos em 2006 e outros tantos em 2008. Na Alemanha, as vantagens ambientais do g�s natural como combust�vel para ve�culos s�o potenciadas pelo facto de as empresas gasistas locais terem-se comprometido a utilizar o biog�s natural (biometano). Este � obtido e processado a partir de fontes renov�veis. O compromisso volunt�rio da ind�stria do g�s � de acrescentar 10% de biog�s natural nos abastecimentos aos VGNs at� o ano 2010. Em 2020 o biog�s natural poder� estar dispon�vel para abastecer quatro milh�es de VGNs na Alemanha. ![]() ![]() Actualmente a C�mara Municipal de Loures estuda a possibilidade da abertura de um posto pr�prio de GNC, a fim de n�o depender exclusivamente do posto de abastecimento da Valorsul em S. Jo�o da Talha. ![]() At� o ano 2010 a totalidade dos autocarros de Sul ter� de ser a g�s natural. Em 14 de Setembro o Seoul Metropolitan Government anunciou que os �nicos autocarros permitidos na capital coreana ser�o aqueles movidos a g�s natural a fim de combater a polui��o. Neste momento a cidade j� tem uma frota de quase 3000 autocarros CNG, numa frota total de 7800. Os 4800 restantes ainda a gas�leo s�o respons�veis por metade da polui��o da cidade proveniente de ve�culos . Uma parte dos autocarros a serem introduzidos na frota em 2008/9 ser� a g�s natural liquefeito (GNL). Os operadores de transportes de Seul receber�o um subs�dio de US$ 23700 pela aquisi��o de cada autocarro GNC a fim de cobrir o diferencial de custo. De acordo com a lei coreana, os operadores de transportes est�o impedidos de utilizar um ve�culo durante mais de nove anos. Actualmente a Coreia tem 170 postos de abastecimento GNC e quase 10 mil VGNs. A not�cia est� em NGV Global . ![]() ![]() A APVGN considera que esta iniciativa deve ser considerada como um primeiro passo para a abertura de postos de GNC totalmente p�blicos no pa�s, o que � defendido tamb�m pelas associa��es de taxistas e por numerosos operadores de frotas. O texto integral do documento � o seguinte: Protocolo de fornecimento de g�s natural comprimidoDirec��o Geral dos Transportes Terrestres e Fluviais com sede na Avenida das For�as Armadas n� 40, Lisboa, pessoa colectiva n� 600 015 327 representada pelo seu Director-Geral Eng.� Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob, adiante designada por DGTTF; GALP ENERGIA, SGPS, SA, com sede na Rua Tom�s da Fonseca, Torre C, Edif�cio Galpenergia, Lisboa, pessoa colectiva n� 504 499 777, neste acto representada por Dr. Rui Nuno Tavares de Almeida Moreira da Cruz, adiante designada por GALP ENERGIA; Transg�s � Sociedade Portuguesa de G�s Natural, SA, com sede em Bucelas na Estrada Nacional 116, Vila de Rei, pessoa colectiva n� 503 103 616, neste acto representada por Transg�s Ind�stria - Sociedade Portuguesa de Fornecimento de G�s Natural � Ind�stria, SA, com poderes para o acto, na pessoa do seu Administrador, Dr. Rui Nuno Tavares de Almeida Moreira da Cruz, adiante designada por TRANSG�S; Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA, com sede na Rua 1� de Maio n� 103, em Lisboa, pessoa colectiva n� 500 595 313, representada pelo Presidente do Conselho de Administra��o, Sr. Dr. Jos� Manuel Silva Rodrigues, e pelo Administrador Eng. Joaquim Jos� Garrido Zeferino, adiante designada por CARRIS; Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA, com sede na Av. Fern�o Magalh�es, 1862 � 13�, 4350-158 Porto, pessoa colectiva n� 500 246 467, representada pela sua Presidente do Conselho de Administra��o, Sra. Dra. Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes, e pelo Administrador Eng. Jo�o Rui de Sousa Sim�es Fernandes Marrana, adiante designada por STCP. Antral - Associa��o Nacional dos Transportadores Rodovi�rios em Autom�veis Ligeiros, com sede em Av. Eng� Arantes e Oliveira, 15 � 1949-019 Lisboa, representada pelo seu Vice-Presidente da Direc��o Sr. Jos� Faria Monteiro, adiante designada por Antral; Federa��o Portuguesa do T�xi com sede na Estrada Pa�o do Lumiar, Lote R2 � Loja A � 1600-543 Lisboa, pessoa colectiva n� 503 404 730, representada pelo seu Vice-Presidente Sr. Carlos Alberto Rodrigues Lima, adiante designada por FPT; Associa��o Portuguesa do Ve�culo a G�s Natural, com sede na Av. Estados Unidos da Am�rica, 14 � 4� Dir. � 1700-175 Lisboa, pessoa colectiva n� 505.869.357, representada pelo seu Vice-Presidente Dr. Jorge Fidelino Galv�o de Figueiredo, adiante designada por APVGN; Considerando que: a) O Programa Nacional para as Altera��es Clim�ticas (PNAC) revisto, aprovado pela Resolu��o de Conselho de Ministros n.� 104/2006, de 23 de Agosto estabelece as pol�ticas e medidas a desenvolver pelos diversos sectores, incluindo os transportes, para cumprimento das metas nacionais do Protocolo de Quioto; b) A circunst�ncia de cerca de 60% da energia consumida no pa�s ter origem no petr�leo e o facto de mais de dois ter�os dessa parcela respeitar ao sector dos transportes, representa uma enorme depend�ncia energ�tica com tend�ncia a agravar-se no futuro, devido � progressiva escassez das suas reservas mundiais; c) � urgente promover a redu��o das emiss�es de gases com efeito de estufa bem como a altera��o de comportamentos na sociedade portuguesa, levando � utiliza��o de ve�culos mais amigos do ambiente; d) As orienta��es estrat�gicas da tutela sectorial dos Transportes t�m preconizado uma pol�tica que tenha em conta as melhores pr�ticas ambientais, pol�tica essa que deve ser executada pelas empresas e demais operadores de transporte p�blico por ela regulados; e) A CARRIS e a STCP s�o operadoras de transporte p�blico de passageiros que desenvolvem a sua actividade no �mbito do mesmo sector, servindo �reas geogr�ficas perfeitamente distintas e n�o concorrentes entre si; f) Foi considerado oportuno que a CARRIS e STCP actuassem conjuntamente de forma a concretizar na pr�tica as referidas directrizes no que concerne ao abastecimento de g�s natural comprimido (GNC); g) A GALP ENERGIA tem interesse em promover a utiliza��o do GNC como combust�vel em viaturas destinadas ao transporte de passageiros, alargando deste modo o mercado deste tipo de combust�vel; h) A TRANG�S � detida a 100% pela GALP ENERGIA; i) A CARRIS e a STCP t�m em vigor contratos de fornecimento de g�s natural comprimido (GNC), celebrados com a TRANSG�S, em postos de abastecimento de uso privado, localizados dentro das suas instala��es. Acordam as Partes no seguinte: (Objecto) (Autoriza��es) 2. Para o efeito, a TRANSG�S celebrar� contratos de fornecimento com os propriet�rios dos ve�culos de transporte p�blico de passageiros previstos na cl�usula anterior. 3. Nos termos dos contratos supracitados ser�o distribu�dos aos respectivos propriet�rios cart�es de frota, ou outros meios an�logos de identifica��o e pagamento, atrav�s dos quais se far� o abastecimento. 4. A STCP permite, aos ve�culos objectos do presente protocolo, o acesso aos postos de abastecimento situados na Esta��o de Recolha de Francos, diariamente, entre as 9h00 e as 17h00; 5. A CARRIS permite, aos ve�culos objecto do presente protocolo, o acesso aos postos de abastecimento situados nas suas instala��es em Cabo Ruivo, de 2� a 6� feira, entre as 9h00 e as 17h00, e aos s�bados, domingos e feriados das 20h00 �s 24h00. (Condi��es de fornecimento) (Abastecimento e encargos adicionais) 2. A CARRIS proceder� ao abastecimento das viaturas integradas no �mbito do presente protocolo que se apresentem nas suas instala��es em Cabo Ruivo, no per�odo indicado no ponto 5 da cl�usula 2�, sendo que a contrapartida pela presta��o deste servi�o ser� acordada em aditamento ao contrato de fornecimento de GN a celebrar entre a TRANSG�S e a CARRIS (Suspens�o do fornecimento) 2. A STCP e a CARRIS reservam-se o direito de suspender o acesso �s suas instala��es a quaisquer ve�culos integrados no quadro do presente protocolo, por motivos de comportamento incorrecto ou por quaisquer outros que prejudiquem a seguran�a das instala��es. (Promo��o) (Divulga��o) (Dura��o) (Entrada em vigor) Porto, 19 de Setembro de 2006 Pelos Outorgantes: DGTTF; GALP ENERGIA; TRANSG�S; CARRIS; STCP, SA; ANTRAL; FPT; APVGN: ![]() A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) e a MAN assinaram em Agosto de 2006 um contrato para o fornecimento de 80 autocarros urbanos novos a g�s natural comprimido (GNC), dos quais 50 ser�o standard e 30 articulados. Os standard possuem chassis MAN NL 310 CNG e ser�o equipados com carro�arias Caetano CityGold 2 K CNG. Os articulados ser�o do modelo MAN Lyon's City. A maior parte destes ve�culos ser� entregue ainda em 2006 e os 30 restantes, do tipo standard, entrar�o em servi�o em Abril de 2007. A aquisi��o � efectuada atrav�s de um leasing operacional contratado com o BPI. A cerim�nia da assinatura do contrato foi presidida pela secret�ria de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Estes novos 80 GNC somam-se aos 175 j� existentes na frota dos STCP. A frota total da empresa neste momento � de 537 autocarros. ![]() O novo Programa Nacional para as Altera��es Clim�ticas (PNAC 2006) , aprovado pelo Conselho de Ministros em 03/Agosto/2006, preve nas suas medidas adicionais a introdu��o de 200 VGNs no servi�o de t�xi. ![]() O governo boliviano fez uma alian�a estrat�gica com parceiros privados a fim de aumentar a utiliza��o do g�s natural no pa�s. A nacionaliza��o dos hidrocarbonetos foi uma medida chave adoptada pelo governo, eleito em Dezembro de 2005 e pretende reestruturar a matriz energ�tica do pa�s. Um objectivo chave da alian�a � a convers�o de 8.000 (oito mil) ve�culos por ano para o g�s natural comprimido (GNC), o que levar� a uma poupan�a no custo dos combust�veis da ordem dos 50%. A Bol�via j� tem cerca de 50 mil VGNs, que se abastecem em 63 postos GNC. ![]() At� 2007 Pequim ter� 90% dos seus autocarros (cerca de 20 mil ve�culos) e 70% dos t�xis (cerca de 67 mil) a moverem-se a g�s natural. Esta � uma das medidas preparat�rias para a realiza��o das XXIX Olimp�adas, em 2008, na capital chinesa. ![]() Os contratos para o fornecimento de 31 cami�es a g�s natural e de uma esta��o de GNC com dois compressores � Valorsul foram assinados em 9 de Junho de 2006. O contrato dos cami�es, no valor de 4.900.000 euros foi assinado com a IVECO. As viaturas dever�o ser entregues no prazo de 4 meses, sendo posteriormente distribu�das aos munic�pios da Amadora, Loures, Lisboa e Vila Franca de Xira. A esta��o de compress�o ser� da Dresser Wayne Pignone e dever� ser instalada em S. Jo�o da Talha num prazo de 4,5 meses. O contrato, no valor de 1.388.944 euros, engloba as obras de constru��o civil (constru��o de rotunda inclusive). O adjudicante foi a firma Irm�os Cavaco, SA. A cerimonia (ver foto) contou com a presen�a do secret�rio de Estado do Ambiente, Prof. Humberto Rosa. ![]() ![]() Texto do comunicado emitido em Mar�o de 2006 pela European Natural Gas Vehicle Association: A ambiciosa "Estrat�gia europeia para uma energia sustent�vel, competitiva e segura" da Comiss�o Europeia (08/Mar�o/2006) estabelece alguns vastos objectivos para um futuro energ�tico mais seguro na Europa. Mas, infelizmente, levanta mais quest�es do que respostas. � desconcertante que o Livro Verde continue a levantar quest�es que j� foram respondidas em outras pol�ticas da Comiss�o Europeia, mas permanecem ignoradas neste novo documento. Tendo em mente seus objectivos ambiciosos, a ENGVA pergunta se sim ou n�o, com este novo Livro Verde, a Comiss�o continua a perseguir a sua pr�pria cauda. O Livro Verde pergunta: "Deveria a Europa definir um roteiro para reduzir a sua depend�ncia do petr�leo importado com iniciativas chaves sobre efici�ncia energ�tica no sector dos transportes e combust�veis alternativos?" E tamb�m pergunta: "Deveriam ser adoptadas decis�es sobre metas ou objectivos para al�m de 2010 a fim de proporcionar uma perspectiva a longo prazo para a ind�stria e os investidores?" Para o sector dos transportes, estas duas quest�es foram respondidas pela Comiss�o Europeia no relat�rio de Dezembro de 2003: "Market Development for Alternative Fuels". Neste documento, produzido pelos interessados em apoiar metas ambiciosas de substitui��o de combust�veis no sector dos transportes at� 2020, a Comiss�o j� havia definido o chamado roteiro para reduzir a depend�ncia do petr�leo importado: Substituir 10% do petr�leo consumido no sector do transporte com g�s natural; 5-8% com biocombust�veis, os quais incluem o biog�s, e aproximadamente 2% com hidrog�nio. Esta an�lise j� indicava que: 1) � necess�ria uma abordagem europeia para alcan�ar estas ambiciosas metas de substitui��o de combust�veis; e 2) o g�s natural � o �nico combust�vel entre as alternativas para o sector dos transportes com que se pode contar para substituir mais do que 5% do petr�leo em 2010. Por que ent�o este novo Livro Verde pergunta quest�es que j� foram respondidas, mas acerca das quais pouca ac��o foi empreendida? Um carro a g�s natural reduz as emiss�es de gases com efeito estufa (CO2) em rela��o a um carro equivalente a gasolina em 20-25%. � claramente uma tecnologia que chegou no momento certo a fim de contribuir para a redu��o do aquecimento global. O biog�s fabricado a partir de recursos renov�veis tais como desperd�cios agr�colas e urbanos (madeira, ervas, etc) e melhorado para biometano como combust�vel para ve�culos poderia substituir 20-35% do petr�leo no sector dos transportes com uma solu��o europeia interna de combust�veis que se destina a gerir quest�es de res�duos e reduzir o CO2. Infelizmente, a maior parte dos esfor�os da Comiss�o Europeia foca os 'biocombust�veis' l�quidos, a maior parte dos quais neste momento est�o a ser importados do Brasil em forma de etanol. Assim, o biometano e o g�s natural para ve�culos coloca quest�es ao Livro Verde acerca do aumento da utiliza��o de fontes de energia limpas e internas. De acordo com um estudo "Do po�o � roda" (Well-to-Wheel) de Dezembro de 2005 da Comiss�o Europeia, "A convers�o da biomassa em biocombust�veis convencionais n�o � energeticamente eficiente. O etanol e o biodiesel exigem mais bioenergia do que o combust�vel f�ssil que poupam". Na perspectiva da ENGVA este � o momento para transformar o novo Livro Verde num Plano de ac��o e estrat�gia que ponha em marcha as importantes solu��es j� identificadas pela Comiss�o e avance para alcan�ar os objectivos j� estabelecidos. Especificamente, em rela��o aos VGNs, o desenvolvimento do mercado para o Target 2020 seria muito beneficiado se a Comiss�o Europeia se concentrasse nas seguintes �reas: Lideran�a pol�tica � necess�ria uma directiva sobre Estrat�gia de desenvolvimento do mercado de ve�culos a g�s natural e hidrog�nio a fim de dar aos estados membros a responsabilidade de alcan�ar os objectivos de substitui��o de combust�veis especificados que demonstram compromisso para a seguran�a energ�tica a longo prazo. Os VGNs s�o uma solu��o para hoje e constituem um caminho para ve�culos a hidrog�nio no futuro. Ac��o regulamentar Impedir barreiras regulamentares no Euro 5 & Euro 6 (isto �, criar uma regula��o de hidrocarbonos n�o met�nicos (NMHC) que reconhe�a o potencial dos VGNs para reduzir as emiss�es e ozono e formadoras de smog em 85%). Prosseguir os objectivos padr�o dos Environmentally Enhanced Vehicle (EEV) nas regula��es dos ve�culos pesados e expandi-la a fim de aplic�-la aos ve�culos ligeiros. 'Desregular' o g�s natural como poluente listado nas actuais regula��es da CE. Melhor equil�brio das comunica��es da CE sobre combust�veis alternativos As publica��es da Comiss�o Europeia t�m sistematicamente ignorado e subestimado o g�s natural e o biometano como op��es de combust�vel para ve�culos. Exemplo: a Directiva dos Biocombust�veis de 2003 diz: "A utiliza��o acrescida de biocombust�veis para o transporte, sem excluir outros poss�veis combust�veis alternativos, incluindo o GPL e o GNC, � uma das ferramentas pelas quais a Comunidade pode reduzir sua depend�ncia da energia importada..." Isto n�o � um endosso claro aos ve�culos a g�s natural, muito embora o biometano possa substituir 20-35% do combust�vel no sector dos transportes. Isto reflecte claramente o tipo de "vi�s para o l�quido" da parte da Comiss�o que retarda o desenvolvimento do mercado dos VGNs ao inv�s de apoi�-lo entusiasticamente. Infelizmente, a CE tende a encarar o biog�s como um combust�vel para a gera��o de electricidade e a sua utiliza��o como biometano em ve�culos n�o � advogada. Financiamento acrescido de ID&D A ind�stria dos VGNs sofre com a falta de financiamento para a investiga��o e o desenvolvimento (�2 - 8 milh�es nas demonstra��es do 6� Programa Quadro) ao passo que � 260 milh�es est�o a ser gastos com hidrog�nio e � 66 milh�es s�o gastos quase exclusivamente com biocombust�veis l�quidos. As �reas importantes de investiga��o e desenvolvimento dos VGNs incluem, mas n�o s�o limitadas, as seguintes: -Ve�culos, motores & armazenagem de combust�vel -Esta��es de combust�veis, composi��o do g�s -Melhoramento do biog�s e do biometano para ve�culos -Desenvolvimento de padr�es de GNL para ve�culos (CEN) -Apoio cont�nuo para a reforma do metano em hidrog�nio A Comiss�o Europeia est� no caminho certo para a cria��o de uma estrat�gia energ�tica razo�vel. O que � agora necess�rio � um foco mais intenso sobre o g�s natural e o biometano em ve�culos, bem como um imediato passo em direc��o a uma estrat�gia energ�tica sustent�vel a longo para prazo para a Europa. Para mais informa��o, contactar: Dr. Jeffrey M. Seisler Executive Director, European Natural Gas Vehicle Association (ENGVA) 813A Kruisweg, Hoofddorp 2132NG, The Netherlands Tel: +31 (0)23 554 3050; � Fax: +31 (0)23 557 9065 / 9064; � [email protected] ![]() As promessas anunciadas pelos fabricantes de ve�culos h�bridos n�o est�o a ser cumpridas, afirma Richard Burr, analista de Detroit. Isso acontece tanto na �ptica da economicidade (litros/100 km) como na das emiss�es. "O tr�fego em cidade � suposto ser o forte dos h�bridos, mas a diferen�a em rela��o ao consumo anunciado elevava-se a um d�fice m�dio de 40 por cento", afirma um estudo citado por Burr. Os seus coment�rios est�o em The Hybrid Hoax � They're not as fuel-efficient as you think . ![]() ���Rela��o das ajudas dadas na Alemanha por autarquias locais ou empresas distribuidoras de g�s a fim de estimular a utiliza��o dos VGNs:
![]() ![]() "Portugal, como ali�s a generalidade dos pa�ses Europeus, est� confrontado com uma situa��o complexa do ponto de vista energ�tico, agravada com escalada de pre�os do barril de petr�leo. No caso portugu�s, verifica-se que a grande fatia da energia final consumida no pa�s � cerca de 60% � prov�m do petr�leo, e desta mais de 66% respeita a consumos no sector dos transportes". (...) "A introdu��o de combust�veis alternativos nos transportes constitui uma prioridade da pol�tica da Uni�o Europeia, tendo nomeadamente fixado o objectivo de substituir 20% dos combust�veis tradicionais at� ao ano 2020, tendo como pistas mais promissoras os biocombust�veis e o g�s natural. "Se por um lado � fundamental a adop��o de medidas que promovam a utiliza��o do transporte colectivo e o uso racional do transporte individual, melhorando a efici�ncia e sustentabilidade do sistema global, n�o ser� menos importante o incentivo � inova��o e � utiliza��o dos modos de transporte, equipamentos e energias menos poluentes, atrav�s da adop��o de medidas que diferenciem positivamente a respectiva adop��o. "No que respeita aos transportes colectivos rodovi�rios a solu��o imediata e com tecnologia plenamente desenvolvida e dominada, passar� pela generaliza��o da utiliza��o dos ve�culos a g�s natural. "Esta tecnologia � perfeitamente aplic�vel �s frotas existentes de autocarros de passageiros em meio urbano. Ali�s, Portugal tem actualmente boas experi�ncias nesta solu��o, de que s�o exemplo a STCP j� a operar 225 autocarros a g�s natural; os TUB com 15; a Carris com 40 e a MoveAveiro operando com 3 unidades. "Outros pa�ses europeus j� est�o a intensificar e acelerar as medidas em favor dos ve�culos a g�s natural, como � o caso de Fran�a, It�lia e Alemanha" . (sublinhados nossos) O texto integral do discurso ser� enviado a quem o solicitar. ![]() ![]() O Prof. Kenneth S. Deffeyes, da Universidade de Princenton, um dos mais eminentes ge�logos dos EUA, acaba de publicar um novo livro � Beyond Oil � mostrando que a produ��o mundial de petr�leo caminha para o pico e analisando as alternativas dispon�veis. Essa importante obra afirma explicitamente (pg. 98) o que se segue: "(...) Em resumo, o carv�o � barato, o carv�o � vers�til, e as principais economias industriais t�m vastos dep�sitos de carv�o. Face � iminente escassez de petr�leo, um plano de jogo poss�vel �: 1) substituir o g�s natural por carv�o para a gera��o de energia el�ctrica; 2) substituir o combust�vel dos autom�veis e cami�es por g�s natural; e 3) preservar o petr�leo remanescente para a avia��o. (...)". Mais adiante o Prof. Deffeyes acrescenta: "Fantasiar acerca de uma frota de autom�veis n�o poluentes a pilha de combust�vel (fuel cell) para daqui a vinte anos n�o compensar� o decl�nio da produ��o petrol�fera nesta d�cada" (sic). � aten��o das autoridades portuguesas. ![]() O 'Di�rio da Rep�blica' de 27/Junho/2005, III s�rie, pgs. 13603-13605, publicou o an�ncio do concurso da Valorsul para a instala��o do posto de abastecimento de ve�culos a g�s natural comprimido (GNC). O posto ficar� localizado em S�o Jo�o da Talha, a 15 km de Lisboa. O concurso inclui obras de constru��o civil. A press�o de entrada do g�s ser� da ordem dos 16 bar. O posto dever� permitir o abastecimento de 40 cami�es num m�ximo de duas horas. ![]() A Valorsul , associada da APVGN, acaba de lan�ar concurso p�blico para a compra de 32 ve�culos a g�s natural. O an�ncio do concurso, publicado no 'Di�rio da Rep�blica' 09/Junho/2005, tamb�m pode ser solicitado � APVGN. O concurso est� dividido em 5 lotes. Os concorrentes podem apresentar propostas para um, v�rios ou todos os lotes. S�o eles: Lote 1 - 14 viaturas a GNC para a C�mara Municipal de Lisboa , assim agrupadas: 10 para a recolha de res�duos s�lidos urbanos (RSU) com caixa de 15 m3; 3 para a recolha de RSU org�nicos com caixa de 15 m3; 1 para lavagem de contentores. Lote 2 - 5 viaturas GNC para a CM de Vila Franca de Xira: 4 para a recolha de RSU com caixa aberta e grua; 1 para a recolha de RSU org�nicos com caixa de 12 m3. Lote 3 - 9 viaturas GNC ou bi-fuel para a CM de Loures: 3 viaturas GNC para a recolha de RSU com carga lateral; 1 GNC para a recolha de RSU com caixa de 20 m3; 2 GNC para a recolha de RSU org�nicos com caixa de 15 m3; e 3 viaturas ligeiras bi-fuel de passageiros. Lote 4 - 1 viatura pesada GNC de passageiros para a CM de Loures. Lote 5 - 3 viaturas GNC para a CM de Vila Franca de Xira: 1 para a recolha de RSU com caixa de 15 m3, com compacta��o e grua; 2 para a recolha de RSU com caixa basculante e grua. ![]() A Fran�a est� a criar "S�tios piloto para ve�culos a g�s natural". O objectivo destes s�tios � agrupar uma gama diversificada de utilizadores a fim de criar uma din�mica entre os diferentes intervenientes relacionados com os VGNs. Trata-se de uma iniciativa conjunta da ADEME , da AFGNV , do GART e da GDF. Actualmente os s�tios considerados s�o Bourges, Colmar, Montpellier, Orsay, Poitiers e Estrasburgo. As entidades promotoras t�m como objectivo a prazo constituir dez s�tios piloto para VGNs no pa�s. A ADEME dar� um apoio financeiro aos s�tios definidos. Cada aquisi��o de autocarro de passageiros ou cami�o colector de res�duos s�lidos urbanos ser� financiada com 7500 euros. Para os ve�culos de transporte de mercadorias superior a 3,5 toneladas haver� um financiamento de 30% do sobrecusto do equipamento. Para cada ve�culo ligeiro a g�s natural -- de particulares, colectividades ou empresas privadas -- ser� concedido um montante m�ximo de 1500 euros. A not�cia original est� em http://www.ademe.fr/presse/Communiques/cp2004/cp_2004_11_18gnv.htm . A sec��o Documenta��o t�cnica contem , para descarregamento, um dossier relativo ao programa franc�s de cria��o de s�tios para VGNs. ![]() O g�s natural comprimido � a melhor solu��o para os construtores de autom�veis reduzirem as emiss�es de di�xido de carbono (CO 2 ). Quem o defende � Rinaldo Rinolfi, vice-presidente da Fiat e respons�vel pela divis�o de motores do grupo italiano. "Devido � sua estrutura molecular, o g�s natural comprimido (GNC) emite menos 25 por cento de CO 2 do que a gasolina", argumentou Rinolfi, Os construtores de ve�culos comprometeram-se a reduzir a m�dia de emiss�es de CO 2 para 140 gramas por quil�metro at� 2008. A m�dia de 2004 foi de 163 gr/km. Rinolfi mostrou-se pouco entusiasta dos h�bridos, considerando-os "tecnologia barroca" porque exigem baterias pesadas para alimentar o(s) motor(es) el�ctrico(s). Quanto �s pilhas de combust�vel, a hidrog�nio, Rinolfi considerou que faltam muitos anos para as marcas poderem cumprir as promessas de comercializa��o. in revista AutoHoje, de 13/Maio/2005. ![]() A Renault acaba de lan�ar dois novos VGNs: o Midlum NGV e o Puncher NGV, ambos propulsados por motores Cummins Westport a g�s natural. Os ve�culos, ambos montados pela PVI, s�o destinados � colecta de res�duos s�lidos urbanos, limpeza de ruas e servi�os de distribui��o em cidades europeias. ![]() Mais pormenores em: /www.cumminswestport.com/corporate/newsdetail.php?id=260&return_to=press.php e http://www.pvi.biz/ ![]() A Sociedade Central de Cervejas decidiu substituir a sua frota de empilhadores a diesel por 51 unidades a g�s natural, fornecidas pela Iberlift. Elas ser�o abastecidas por duas esta��es de enchimento de g�s natural comprimido, alimentadas pela Lisboag�s. In Tecnologias do Ambiente, n� 63, Jan-Fev/2005. ![]() Em 07/Dez/2004 foi apresentado na Assembleia da Rep�blica o Projecto de Lei n� 542/IX que "Torna obrigat�ria para as empresas concession�rias da distribui��o de g�s natural a instala��o de postos p�blicos de abastecimento de g�s natural comprimido (GNC) nas capitais de distrito das suas respectivas �reas geogr�ficas". O texto integral deste projecto de lei pode ser visto em Projecto de Lei n� 542/IX . Com a dissolu��o do Parlamento a iniciativa ficou sem efeito, pelo que o projecto ter� de ser apresentado novamente na pr�xima legislatura. ![]() A International Organization for Standartization (ISO) acaba de concluir a norma 14469-1, relativa aos conectores dos ve�culos a g�s natural. Assim, agora est� aberto o caminho para a harmoniza��o dos conectores de abastecimento em todo o mundo. Situa��es inc�modas como a dos ve�culos italianos que n�o podem abastecer-se nos outros pa�ses europeus e vice-versa poder�o ser assim ultrapassadas sem o recurso a adaptadores. O mesmo ocorre com os ve�culos argentinos que n�o se podem abastecer no Brasil sem o uso de um adaptador. A norma ISO-14469-1;2004 - Road Vehicles - Compressed Natural Gas (CNG) refuelling connector - Part 1: 20 Mpa (200 bar), com 23 p�ginas, est� dispon�vel em vers�o PDF ou em vers�o papel por 97 francos su��os (cerca de 65 euros) em: ![]() O pre�o do barril de petr�leo j� aumentou 70% em 2004. Est� agora na ordem dos US$55 por barril. Tudo indica que este n�vel de pre�os ir� manter-se ou subir ainda mais. Com 538 ve�culos por cada 1000 habitantes (a segunda maior capita��o da Europa), Portugal ser� pesadamente onerado com a alta dos pre�os do petr�leo. Em 2003 o petr�leo bruto e os seus refinados foram respons�veis por um quarto do d�fice portugu�s da balan�a de mercadorias. O que fazer? Existe uma solu��o para os problemas de transporte que pode ter aplica��o imediata, n�o est� na depend�ncia de investiga��es cient�ficas aleat�rias, � ben�fica para o ambiente, n�o exige uma revolu��o tecnol�gica, serve tanto para viaturas ligeiras como para pesados, tem a aprova��o da Uni�o Europeia e � generaliz�vel a todo o pa�s: trata-se dos ve�culos a g�s natural (VGNs). Existem hoje 3,71 milh�es de VGNs a circularem em todo o mundo. A sua tecnologia est� plenamente dominada e � segura. Hoje em dia todos os grandes fabricantes de ve�culos disp�em de vers�es a g�s natural. Grandes marcas como a Fiat, Mercedes-Benz, Volksvagen, MAN, Iveco, Opel, Volvo, etc disp�em de uma ampla gama de viaturas, ligeiras ou pesadas, para pronta entrega. Portugal tem todas as condi��es para avan�ar no caminho dos VGNs, pois disp�e de g�s natural, tanto em fase gasosa (via gasoduto) como liquefeita (via terminal de Sines e unidades aut�nomas de g�s) e j� domina a tecnologia dos motores do ciclo Otto (os mesmos dos ve�culos a gasolina) utilizados pelos VGNs. Casos de �xito como os da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, com 175 autocarros a g�s natural, devem ser generalizados ao resto do pa�s. At� ao ano 2020, recomenda a Uni�o Europeia, 10% da frota da Europa dever� estar a circular em g�s natural. Para Portugal, actualmente com 5 milh�es de ve�culos, isto significa que deveria ter cerca de 500 mil ve�culos a g�s natural daqui a 16 anos. Assim, dever�amos estar a substituir cerca de 31 mil ve�culos/ano com combust�veis convencionais por outros a g�s natural. O que falta para a generalizar os VGNs em Portugal? S� uma coisa: postos p�blicos de abastecimento de g�s natural comprimido (GNC). A liberdade de op��o dos consumidores portugueses est� a ser coarctada pela inexist�ncia de postos de abastecimento de GNC. � necess�ria, imperiosa e urgente a abertura de postos p�blicos em todas as grandes cidades do pa�s. Portugal tem de vencer a in�rcia e adoptar uma atitude activa a fim de minimizar o impacto da alta do petr�leo. � preciso avan�ar com a abertura dos postos p�blicos. � preciso que o governo, as empresas distribuidoras de g�s natural e os empres�rios se mobilizem para o efeito. A APVGN est� disposta a colaborar com todos os interessados na abertura de postos p�blicos de abastecimento de g�s natural para ve�culos. �����Comunicado da APVGN emitido em 28/Out/2004. ![]() Mais 20 autocarros Volvo CNG para a Carris A Carris de Lisboa adquiriu mais 20 autocarros a g�s natural. Eles ser�o montados na Camo com base no chassis Volvo B10L CNG Standard, com carro�aria Citadino. Os cilindros de g�s natural, com 1250 litros de capacidade, s�o em alum�nio e fibra carbono e ser�o montados no tejadilho da viatura (ver foto). ![]() ![]() Coment�rio da APVGN a prop�sito da not�cia "Bruxelas processa Portugal por aus�ncia de planos de redu��o da contamina��o do ar" (in O P�blico, 08/Julho/2004) A not�cia abaixo transcrita mostra as graves consequencias da n�o generaliza��o dos ve�culos a g�s natural (VGNs) em Portugal. Os transportes terrestres s�o o grande responsavel pelas emiss�es poluentes nas zonas urbanas. Elas poderiam ser drasticamente reduzidas com a generaliza��o dos VGNs, tal como se faz em muitas outras cidades europeias. Contudo, a n�o exist�ncia de postos p�blicos de abastecimento de VGNs em Lisboa e no Porto impede que tal solu��o possa ser adoptada. Os operadores de frotas destas cidades est�o impedidos de evoluir para o g�s natural devido � falta de postos de abastecimento com car�ter p�blico. A in�rcia das autoridades ambientais portuguesas e das demais entidades governamentais --- com a excep��o honrosa da Direc��o-Geral de Transportes Terrestres --- entrava o desenvolvimento dos VGNs. Cabe ao governo determinar que as empresas distribuidoras de g�s natural abram postos p�blicos de abastecimento de VGNs nas suas respectivas zonas de distribui��o. E' urgente a instala��o de postos p�blicos de g�s natural comprimido em todas as grandes cidades portuguesas. Estudos desenvolvidos pela APVGN demonstram a grande apet�ncia das empresas de taxis e de outros operadores de frotas urbanas (correios, entregas urbanas, cami�es de de lixo, ve�culos de placas de aeroportos, autocarros, etc) por tal solu��o. Neste momento j� existe uma procura contida que n�o pode ser satisfeita devido � inexist�ncia dos referidos postos p�blicos. A APVGN est� pronta a colaborar com quaisquer interessados, p�blicos ou privados, que estejam dispostos a abrir postos p�blicos de abastecimento de VGNs na Grande Lisboa ou no Grande Porto . ���Henrique Marques dos Santos, Presidente da APVGN ���Jorge F. G. de Figueiredo, Vice-Presidente da APVGN 08-07-2004 - Lusa, PUBLICO.PT Lisboa e Porto ultrapassaram limite em 2001 Bruxelas processa Portugal por aus�ncia de planos de redu��o da contamina��o do ar A Comiss�o Europeia processou hoje Portugal pela aus�ncia de planos de redu��o da contamina��o do ar, em especial em Lisboa e Porto, que registaram elevadas concentra��es de poluentes causadores de problemas respirat�rios e morte prematura. De acordo com a Comiss�o, Portugal, Alemanha, �ustria, Espanha, Fran�a, Irlanda, It�lia, Luxemburgo e Reino Unido deveriam ter apresentado, at� final de Dezembro de 2003, os seus planos para reduzir nas cidades as emiss�es de di�xido e �xido de nitrog�nio e part�culas, dois contaminantes atmosf�ricos prejudiciais para a sa�de humana. No caso portugu�s, Bruxelas manifesta-se especialmente preocupada com as elevadas concentra��es daqueles poluentes registadas em 2001 no Porto e na �rea Metropolitana de Lisboa, que ultrapassaram os valores-limite permitidos pela legisla��o comunit�ria. Portugal deveria, por isso, ter apresentado a Bruxelas um plano de redu��o da contamina��o para aquelas duas zonas consideradas sens�veis, por terem registado elevados n�veis de concentra��o de poluentes. Entre as medidas que deveriam ser tomadas, inclui-se a restri��o da circula��o de ve�culos e a mudan�a de instala��es contaminantes, como as centrais el�ctricas ou caldeiras. J� ontem, a Comiss�o Europeia tinha enviado uma segunda advert�ncia a onze pa�ses da Uni�o Europeia, incluindo Portugal, pelo atraso na transposi��o integral da directiva sobre o com�rcio de emiss�es de gases poluentes. A legisla��o comunit�ria deveria ter sido transposta para o direito nacional at� 31 de Dezembro passado, mas onze pa�ses da Uni�o Europeia ainda a 15 (as excep��es s�o �ustria, Alemanha, Fran�a e Su�cia) ainda n�o comunicaram a Bruxelas este procedimento obrigat�rio. Apenas Gr�cia e It�lia n�o apresentaram os seus planos at� � data-limite de 31 de Mar�o, tendo por isso sido alvo de um processo de infrac��o. Os planos nacionais de atribui��o de licen�as indicam a quantidade de quotas de emiss�o de di�xido de carbono que os Estados-membros decidem autorizar �s grandes instala��es industriais consumidoras de energia, permitindo que estas participem no sistema de troca de direitos de emiss�o. Entre os planos analisados, cinco (Dinamarca, Irlanda, Holanda, Eslov�nia e Su�cia) foram aceites sem reservas, enquanto outros tr�s (�ustria, Alemanha e Reino Unido) foram aprovados com a condi��o de receberem modifica��es de car�cter t�cnico. O plano de Portugal, apresentado em Mar�o passado e que ir� permitir que as ind�strias aumentem, at� 2008, as suas emiss�es de di�xido de carbono, ser� analisado em Setembro por ter sido entregue mais tarde. O objectivo dos planos � que os gases com efeito de estufa sejam reduzidos nas instala��es industriais com um menor custo econ�mico, ajudando ao mesmo tempo a UE e os Estados-membros a atingirem os seus objectivos acordados no Protocolo de Quioto para a redu��o das emiss�es poluentes. Segundo a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), o di�xido de nitrog�nio, produzido fundamentalmente pela combust�o de combust�veis f�sseis utilizados pelos autom�veis, tem efeitos negativos sobre a sa�de, podendo, a largo prazo, reduzir a fun��o pulmonar e aumentar o risco de problemas respirat�rios, em caso de longa exposi��o. J� as part�culas, que se produzem sobretudo pela combust�o de gasolina e gas�leo produzida em instala��es como as centrais el�ctricas ou pequenas caldeiras, poder�o reduzir significativamente a esperan�a de vida, dado que a longa exposi��o pode causar doen�as como o cancro de pulm�o. Segundo um estudo recentemente apresentado pela OMS, a exposi��o exterior de part�culas pode provocar at� 13 mil mortes por ano em crian�as at� aos quatro anos nos 52 pa�ses da organiza��o, incluindo Portugal, sendo poss�vel salvar cinco mil vidas se os valores dos contaminantes forem reduzidos para o limite imposto pela Uni�o Europeia para 2005. "O ar de muitas das nossas vilas e cidades continua contaminado, o que se repercute de forma negativa na sa�de dos habitantes, sendo que as crian�as s�o as que mais perigo correm por serem mais vulner�veis � contamina��o atmosf�rica", comentou a comiss�ria europeia do Ambiente, Margot Wallstrom. A directiva comunit�ria, aprovada em 1996, estabelece v�rios valores-limite para os poluentes em causa, prevendo metas para 2005 no caso das part�culas e 2010 para o di�xido de nitrog�nio. At� essas datas, os Estados-membros t�m que cumprir os limites em vigor e informar anualmente os servi�os da Comiss�o sobre as zonas e aglomerados populacionais que os ultrapassaram. Portugal e os restantes Estados-membros t�m agora dois meses para corrigir a situa��o. Findo esse prazo, Bruxelas avan�ar� para a segunda fase do processo de infrac��o (parecer fundamentado). in http://ecosfera.publico.pt/noticias2003/noticia3410.asp ![]() Enquanto foi grande a Enron falava da �responsabilidade social das empresas�, o que nos mostra tudo o que realmente precisamos saber sobre esta mania. Com nove d�cimos de Rela��es P�blicas e um d�cimo de caridade, este movimento era a resposta das administra��es � pequena ind�stria em expans�o de investidores �verdes� e consultores que nunca alteraram seriamente o credo corporativo: ganhar dinheiro. Contudo, nestes tempos mais s�brios, as mudan�as legislativas est�o a for�ar os presidentes dos conselhos de administra��o a gastar tempo e recursos reais al�m das suas conversas sobre boa cidadania empresarial. O catalizador � o aquecimento global. Para cumprir as obriga��es assumidas com o Protocolo de Quioto, a Uni�o Europeia vai limitar as emiss�es de carbono de cada uma das suas 12.000 f�bricas com chamin�s a partir de Janeiro pr�ximo e aplicar� san��es exorbitantes aos infractores. Os t�cnicos de contas est�o a preparar-se para contabilizar o carbono como um passivo, os analistas para incluir a polui��o nos pre�os das ac��es e as seguradoras amea�am aumentar as tarifas das empresas pelo �risco do carbono�. A AXA, uma grande seguradora francesa, afirma que o risco clim�tico � agora mais importante do que o dinheiro ou o risco da taxa de juro. Um grupo global de gestores de fundos, que representa mais de 10 milh�es de milh�es de d�lares em bens, inquiriu 500 multinacionais sobre emiss�es e publicou os resultados em 19 de Maio. �A mudan�a climat�rica � o ve�culo atrav�s do qual as quest�es de sustentabilidade est�o a tornar-se predominantes�, afirma Matthew Kiernan, presidente da Innovest, uma empresa de pesquisa sediada em Toronto. Conclus�o: a polui��o tem agora um pre�o. A Uni�o Europeia est� a criar autoriza��es negoci�veis para cada tonelada de carbono emitido; algumas empresas ir�o lucrar com a venda de autoriza��es n�o utilizadas, enquanto outras se ver�o for�adas a fechar ou a reestruturar as suas f�bricas para se manterem dentro dos limites. Apenas h� um ano atr�s, Dresdner Kleinwort Wasserstein publicou o primeiro relat�rio de �mbito europeu sobre o com�rcio do carbono, considerando-o a maior ruptura desde a Revolu��o Industrial. Pelo Outono, os bancos de investimento estavam a colocar obst�culos �s empresas, principiando pelas utilities , as principais emissoras de carbono. Estas quest�es j� n�o ocupam apenas os �marr�es� ecologistas, afirma Benedikt on Butler da Evolution Markets, uma correctora energ�tica de Londres. �De repente entr�mos num mundo onde o carbono � uma parte chave da gest�o do risco�. O impacto est� dramaticamente � vista na RWE da Alemanha, a terceira maior empresa de energia el�ctrica europeia. Um grupo da RWE passou dois anos a estudar as suas op��es e a analisar as suas v�rias hip�teses dentro de um amplo intervalo de pre�os. A RWE vai gerir as suas op��es diariamente, alternando entre o carv�o e o g�s natural, dependendo do pre�o e da oferta, ou comprando autoriza��es. Se a Uni�o Europeia aprovar o plano de distribui��o alem�o, a RWE espera poder modernizar parte do seu parque alem�o de mais de 100 f�bricas, construir mais duas f�bricas modernas a partir de 2008 e investir mais fortemente no g�s natural. Os bancos comerciais e as empresas seguradoras est�o agora a questionar os tomadores dos empr�stimos acerca do risco do carbono. Assustada com cat�strofes naturais como a onda de calor do �ltimo ver�o na Europa, a Swiss Re, a segunda maior seguradora do mundo, est� a perguntar aos candidatos � cobertura de riscos quais os seus planos para as novas regulamenta��es sobre as mudan�as clim�ticas. Quando as leis estiverem em vigor, eles ser�o um factor na aprova��o da cobertura. Na Holanda, o Banco Fortis estudou a sua carteira de 14 mil milh�es de d�lares em empr�stimos � ind�stria da energia e concluiu que os seus clientes provavelmente n�o ser�o capazes de reduzir as suas emiss�es de forma a n�o ultrapassarem as suas autoriza��es para 2005-2007. Portanto, o banco est� agora a criar uma reserva de cr�ditos de carbono emprestando dinheiro aos projectos que reduzam as emiss�es. Tomar� os cr�ditos como pagamento e vend�-los-� aos clientes. �Acreditamos nas autoriza��es do carbono e nos cr�ditos como uma moeda dura�, diz Seb Walhain, gerente da nova unidade de produtos ambientais do banco. Apesar de a administra��o Bush ter rejeitado Quioto, alguns Estados individuais dos EUA assumem que a Am�rica n�o pode permanecer fora do protocolo para sempre. Os grandes fundos de pens�es da Calif�rnia e de Nova Iorque est�o a exigir que as empresas calculem a sua exposi��o aos custos do aquecimento global. No mundo p�s-Enron, a responsabilidade ambiental � vista como o novo risco �fora do balan�o�, diz Leslie Lowe do Interfaith Center on Corporate Responsibility, uma coliga��o de 250 fundos religiosos que representa mais de 10 mil milh�es de d�lares. Este ano, registaram 28 resolu��es dos accionistas questionando as empresas acerca dos riscos de emiss�es. Eles citam como modelo a ChevronTexaco, que est� a reduzir as emiss�es, a decompor o custo do carbono nas decis�es de investimento e a montar uma estrat�gia para a comercializa��o no mercado do carbono. �� uma boa gest�o do risco�, afirma o vice-presidente da ChevronTexaco Georgia Callahan. At� os ecologistas c�pticos afirmam que estes s�o passos efectivos. O pr�ximo passo para os activistas: como conseguir que as empresas encarem outros problemas sociais t�o seriamente como o aquecimento global. in Newsweek, 7-14/Junho/2004. ![]() O ve�culos a g�s natural podem beneficiar a mudan�a clim�tica A utiliza��o do g�s natural como combust�vel para ve�culos proporciona uma oportunidade real para reduzir as emiss�es dos Gases com Efeito Estufa, particularmente o di�xido de carbono. "V�rios estudos independentes apoiam este ponto de vista e enfatizam os benef�cios que os ve�culos a g�s natural (VGNs) proporcionam no imediato e para o futuro", afirma a International Association for Natural Gas Vehicles O secret�rio-geral da organiza��o, Dr. Garth Harris , observa que al�m do hidrog�nio � o qual, como combust�vel para ve�culos ainda est� incipiente � todos os combust�veis utilizados em ve�culos motorizados constituem fontes de di�xido de carbono (CO 2 ). Al�m disso, h� um forte apoio ao g�s natural como combust�vel para ve�culos no interior da Comiss�o Europeia. J�rgen Henningsen, conselheiro da Direc��o-Geral de Energia e Transportes (DGTREN) daquela Comiss�o, e um dos arquitectos principais da pol�tica europeia de transportes, afirma que nenhum dos combust�veis derivados do petr�leo proporciona a combina��o de economia, redu��o de CO 2 e seguran�a de abastecimento como o g�s natural. "Os biocombust�veis custam tr�s a quatro vezes mais do que os combust�veis convencionais e a oferta � limitada. O hidrog�nio � para um futuro remoto. O melhor que podemos ter, pelo menos nos pr�ximos 10 anos, � o g�s natural e a melhoria da efici�ncia dos combust�veis. Para o g�s natural, a tecnologia est� dispon�vel e os custos s�o administr�veis". Harris afirma que o g�s natural (metano) tem o r�cio carbono/hidrog�nio mais baixo. "Pela sua pr�pria natureza, ele tem o potencial para produzir menos CO 2 por quil�metro de viagem do que qualquer outros combust�vel f�ssil que contenha carbono". O outro factor importante, acrescenta, � a efici�ncia dos processos utilizados para extrair g�s natural e convert�-lo em for�a motriz � a efici�ncia "desde o furo at� �s rodas". Harris indica um certo n�mero de estudos recentes:
"A conclus�o � afirma Harris � � que dos ve�culos do futuro examinados, aqueles a g�s natural mostraram que potencialmente t�m as mais baixas emiss�es de Gases com Efeito Estufa. ![]() ![]() A Econog�s Convertedora Ltda., no estado brasileiro do Cear�, � a primeira empresa do Nordeste a desenvolver um projeto de g�s natural para motos. Al�m da Capital cearense apenas os Estados de Santa Catarina e de Minas Gerais j� fizeram a convers�o de gasolina para g�s em motocicletas. �O projeto da Econog�s conta com o apoio da Companhia de G�s do Cear� (Ceg�s e da Silbr�s - que desenvolveu o cilindro para motos�, afirmou o presidente da Econog�s, Fernando de Assis Fernandes. Segundo ele, a Econog�s est� convertendo motos de 125 cilindradas para g�s natural. O valor da convers�o ainda n�o foi calculado, j� que a empresa est� na fase de testes. S� dento de 60 dias os testes ser�o finalizados, inclusive com a regulariza��o da convers�o junto ao Departamento de Tr�nsito (Detran) e ao Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Essas etapas s�o necess�rias antes de lan�ar o produto no mercado. O projeto de convers�o de moto a gasolina para g�s natural foi desenvolvido pelo engenheiro mec�nico e s�cio da Econog�s, Ricardo Beltr�o. H� seis meses ele vem pesquisando sobre o assunto, mas enfrentou uma barreira inicial no mercado. Nenhuma ind�stria tinha o cilindro de g�s para motos. A sa�da foi solicitar das empresas a sua fabrica��o e, das concorrentes a Silbr�s atendeu as especifica��es. �O cilindro chegou h� uma semana e em apenas cinco dias foi montado na moto�, explica Ricardo Beltr�o. �Os resultados s�o satisfat�rios�, garante o engenheiro mec�nico. A moto a g�s tem capacidade de fazer 80 a 120 quil�metro com 1 m� de g�s natural, pagando R$ 1,146. O desempenho das motos movidas a gasolina � menor, cerca de 45 quil�metros com um litro de gasolina, que custa R$ 1,97. �A economia � acima de 100%, superior tamb�m da obtida pelos carros convertidos a g�s natural, que geram uma economia de 70% em rela��o ao gasto com gasolina�, salienta. O projeto piloto da Econog�s usou uma moto Yamaha de 125 cilindradas, j� que o cilindro a g�s desenvolvido pela Silbr�s s� � adapt�vel a este tipo de cilindrada e marca de moto. �Vao chegar quatro novos cilindros para motos de outras marcas e de maiores cilindradas�, anunciou Beltr�o. O engenheiro mec�nico enfatizou tamb�m a quest�o da seguran�a. Ele explica que o g�s natural instalado profissionalmente � mais seguro do que os ve�culos e motos movidos a gasolina. Transcrito de http//diariodonordeste.globo.com/ ![]() ![]() A APVGN esteve presente de 20 a 22 de Setembro na "Exposi��o sobre ve�culos alternativos e acessibilidade" promovida pela C�mara Municipal de Oeiras no s�tio do Picadeiro. A Presidente da CMO visitou o stand da APVGN e os demais com ve�culos a g�s natural (a Evobus com o autocarro Sprinter e a Fiat com o Multipla). A presidente manifestou-se seriamente interessante na introdu��o dos VGNs na frota camar�ria. Neste momento a CMO desenvolve estudos para a adop��o generalizada dos VGNs tanto na sua frota de ve�culos ligeiros como de pesados. ![]() Entrada em funcionamento do 3� compressor na esta��o da Carris
Em 19/Nov/02 entrou em funcionamento o 3� compressor na Esta��o de
Enchimento de G�s Natural Comprimido (GNC) da Companhia Carris de Ferro
de
Lisboa, localizada em Cabo Ruivo. Este novo compressor vem aumentar a
capacidade da instala��o, numa primeira fase, de 250 Nm3/h para 650
Nm3/h,
o que permitiu reduzir substancialmente o tempo de abastecimento.
![]() T�xis VGN arrancam no Porto!
Come�aram a circular no Porto, em 16 de Setembro, os dois primeiros
t�xis a g�s natural. Os ve�culos, de propriedade da APVGN, est�o a ser
emprestados a operadores de t�xis por per�odos de quatro semanas. Os dois
primeiros operadores portuenses foram a T�xis Agueiro, Lda. e a T�xi
Merencio, Lda. V�rios motoristas de cada operador experimentar�o as
viaturas. Este projecto de demonstra��o, que conta com o apoio da DGTT,
j�
correu anteriormente em Lisboa e em Aveiro. A demonstra��o ser� estendida
posteriormente tamb�m a operadores de t�xis de Braga.
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Transcreve-se a �ntegra da Proposta n� 271/2002,
aprovada pela unanimidade dos vereadores da C�mara Municipal de Lisboa na
18� reuni�o em 10/Julho/2002:
Lisboa, tal como as grandes cidades europeias, apresenta
graves distor��es ao n�vel do consumo energ�tico evidenciadas em v�rios
estudos, nomeadamente a Matriz Energ�tica elaborada pela Ag�ncia
Municipal de Energia de Lisboa (AMERLIS):
Sugere-se que a elabora��o de todos estes projectos seja
encomendada � AMERLIS, entidade fortemente participada pela CML, em
colabora��o com as Universidades, outros t�cnicos e entidades
especializados nesta �rea.
![]() Servi�os Municipalizados de Aveiro adquirem tr�s autocarros GNC
Os Servi�os Municipalizados de Aveiro apresentaram em 11
de Maio tr�s autocarros a g�s natural adquiridos para os STU Aveiro.
Trata-se de unidades Volvo modelo B10L-CNG, com 245 Hp de pot�ncia,
pr�prias para servi�o urbano (as viaturas disp�em de piso rebaixado e
rampa de acesso para cadeira de rodas). As suas emiss�es de gases de
escape (CO, HC total, NOx e part�culas s�lidas) s�o muito inferiores �s
exig�ncias da norma Euro 3.
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![]() GVR publica artigo sobre Portugal
O n� 2 da revista
Gas Vehicles Report
, de
Mar�o/2002, publicou artigo acerca da situa��o dos VGNs em Portugal. O
interessados neste artigo podem solicit�-lo ao seu autor,
Jorge F. G. de Figueiredo
.
![]() Em Janeiro de 2002 a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto adjudicou um segundo grupo de autocarros a g�s natural: mais 50 unidades da mesma marca (MAN) . Dessa forma at� ao fim de 2002 a frota dos STCP atingir� as 175 unidades.
![]() ENGVA constitui Grupo de Trabalho Target 2020 A European Natural Gas Vehicle Association (ENGVA) constituiu o grupo de trabalho denominado "Target 2020". Este grupo de trabalho teve origem na recente iniciativa da Comiss�o Europeia estabelecida no documento de posi��o Alternative Fuels for Road Transportation and Measures to Promote the Use of Biofuels . O documento defende a substitui��o, at� 2020, de cerca de 20% da gasolina e do gas�leo consumidos no sector europeu dos transportes. Destes 20%, aponta-se para a substitui��o por g�s natural de cerca de 10%, por hidrog�nio cerca de 5% e o restante por biocombust�veis (de origem renov�vel) incluindo etanol e biog�s. O objectivo tra�ado representa um potencial aumento do n�mero de ve�culos a g�s natural (VGN) da ordem dos 23 milh�es e um consumo de cerca de 47 mil milh�es de m 3 de g�s natural. O Target 2020 ir� estudar, com a Comiss�o Europeia, a elabora��o de directivas cuja implementa��o contribuir� decisivamente para atingir os dois intuitos com que o programa comunit�rio sobre combust�veis alternativos � agora criado: o da redu��o das emiss�es de di�xido de carbono e o da redu��o da depend�ncia energ�tica, especificamente do petr�leo cuja importa��o estima-se que atinja os 70-90% em 2030. A Volvo, associa��es de promo��o da utiliza��o de VGN da Fran�a, Alemanha, Su��a e Reino Unido, fornecedores de g�s natural da Alemanha (Ruhrgas) e Austria (OMV), o instituto de investiga��o t�cnica TNO e a consultora sueca Strateco s�o alguns dos membros deste Grupo, estando previsto o seu alargamento.
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