RELATÓRIO DE GESTÃO 2013
(Aprovado na Assembleia Geral de 06/Jan/2015)
As actividades da Associação Portuguesa do Veículo a
Gás Natural mantiveram-se de modo regular ao longo do exercício
de 2013. Para a Associação, o facto mais relevante do ano foi a
realização da sua Assembleia-Geral, em 17 de Dezembro. Nela foram
eleitos os novos órgãos sociais da APVGN e o seu presidente
histórico, fundador, que exerceu o mandato ao longo de doze anos, Eng.
Henrique Marques dos Santos, deu lugar ao Eng. Jorge Jacob. Além disso,
houve alguma renovação do seu Conselho de
Administração com a entrada de personalidades que trazem uma
mais-valia para as suas actividades: Paulo Rui Ferreira e José Pedroso,
com experiência respectivamente no gás natural e na camionagem.
Para os veículos a gás natural em Portugal, o facto mais
relevante do ano foi sem dúvida a inauguração em 9 de
Abril do posto Urjais, concelho de Mirandela, da Dourogás, em regime de
serviço público. Este posto GNC e GNL o primeiro de GNL do
país integra Portugal decisivamente no projecto europeu dos
Corredores Azuis.
Em 2013 a nova página do Facebook da APVGN
(https://www.facebook.com/apvgn), iniciada em 16/Outubro/2012, ganhou uma
grande receptividade, tendo sido mantida uma dinâmica de quatro a cinco
inserções de notícias por semana. No fim de 2013 a
página já tinha 142 seguidores, provenientes de Portugal, Brasil,
Tailândia, Turquia, Moçambique, Itália, Polónia,
Argentina, Índia, França, Grécia, Suíça,
África do Sul, Angola, EUA, Alemanha, Japão, Roménia,
Hungria, México e Holanda. Destes, 71% masculinos e na faixa dos 31 aos
44 anos.
Por sua vez, o sítio web da APVGN continuou a ser actualizado de modo
regular e em 31 de Dezembro de 2013 as estatísticas do servidor onde
está alojado registaram o número total de 18.191 visitantes
únicos e um número de visitas de 26.706. As referidas
estatísticas registaram, em 2013, 557.319
hits
e uma largura de banda de 2.305,07 GB.
Em 31 de Dezembro de 2013 a base associativa da APVGN contava com 30 entidades
associadas, além dos numerosos sócios individuais. Durante o ano
registou-se o afastamento dos associados Kosan-Crisplant (Janeiro) e Instituto
Superior de Engenharia de Lisboa (Novembro).
Dentre as actividades realizadas em 2013 podem-se destacar:
-
Participação nas reuniões da CT-101 do Instituto
Tecnológico do Gás
-
Apoio ao Eng. José Santana, da Sonergil, para a
instalação de posto GNC
-
Apoio ao Eng. Gabriel Couto, da A.V.Feirense, para a introdução
do GNC na frota
-
Reuniões com a Apetro acerca de questões legais
-
Diligência junto ao administrador da Carris-Metro de Lisboa para a
obtenção de terreno para posto GNC (29/Agosto)
-
Participação no I Seminário dos Bombeiros
Voluntários da Pampilhosa, com intervenção acerca da
segurança dos veículos a gás natural (9/Novembro)
-
Participação em evento sobre energia na CM do Montijo
(21/Novembro)
- Participação em conferência sobre GNC e GNL em Amsterdam
(25/Novembro), com visita ao posto GNL da GDF Suez em Arnhem (26/Novembro)
-
Diligência junto à CM de Aveiro para o recebimento das quotas em
atraso da MoveAveiro
Ao longo do ano a APVGN apoiou os seus associados nas
solicitações que lhe fizeram e atendeu a inúmeros pedidos
de esclarecimentos efectuados pelas mais diversas entidades. Deve-se destacar
também o apoio contínuo aos associados individuais para o
abastecimento de GNC em Lisboa e no Porto, operação que implica
considerável trabalho administrativo bem como risco financeiro.
Na perspectiva mundial, verificou-se que o parque mundial de VGNs continuou a
progredir a um ritmo superior a 10% ao ano por todo o mundo e o seu
número total chegou ao novo recorde de 20 milhões no fim de 2013.
Na Europa, muitos governos continuaram a desenvolver políticas activas
em prol dos VGNs, nomeadamente através do apoio à
instalação de postos públicos de abastecimento de GNC e da
promoção de investimentos para a produção de
biometano.
Neste panorama geral, Portugal em 2013 deu os primeiros passos concretos com a
instalação do posto GNL de Mirandela e os previstos para o
Carregado, Azambuja e Matosinhos. A APVGN considera que o financiamento
público à transformação de frotas para o gás
natural e a instalação de postos GNC e GNL em regime de
serviço público deveria ser um desígnio nacional.
EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO
Em 2014 a APVGN continuará a apoiar todas as iniciativas destinadas a
instalar postos de abastecimento de GNC e GNL em regime de serviço
público. A abertura de postos públicos continua a ser a
preocupação prioritária da Associação pois a
escassez do número de postos constitui o principal obstáculo para
o desenvolvimento dos VGNs em Portugal. A Associação continua a
pensar que a cedência não onerosa de locais para
empresários privados que se disponham a instalar postos GNC poderia dar
uma contribuição poderosa para a consecução deste
objectivo e colocar Portugal a par dos demais países europeus em
matéria de VGNs. Além disso, a Associação considera
prioritário iniciar a instalação postos GNC em regime de
serviço público na Grande Lisboa e Grande Porto, bem como de
outros postos de GNL a fim de incorporar o país aos "corredores
azuis", servir o transporte de longo curso e as frotas que exijam maior
autonomia em termos de combustível.
RESULTADOS
A APVGN tem consegudido sobreviver graças sobretudo à severa
contenção dos seus custos de funcionamento. Apesar de todas as
dificuldades, em termos de Balanço, conseguiu-se manter um
equilíbrio pois as responsabilidades estão garantidas pelas
disponibilidades. O activo é constituído por 0,02% de
imobilizado, 61,76% de dívidas de terceiros e 35,63% de
disponibilidades, ao passo que o passivo é constituído,
essencialmente, pela rubrica de Outras Contas a Pagar, relativos aos
honorários a liquidar, pela conta de Diferimentos relativamente ao GNC a
debitar aos associados, cujos valores já foram recebidos, não
existindo praticamente dívidas a terceiros.
No plano económico a Associação apresentou custos no valor
de 47.684,56 que foram cobertos com quotizações dos
associados (57,25%), facturação de serviços prestados,
juros obtidos de depósitos bancários. Assim, o resultado
líquido apurado no exercício foi de 1.600,24 , o qual
propomos à Assembleia-Geral seja transferido para a conta de Resultados
Transitados.
Eng. Jorge Manuel Quintela de Brito Jacob (Presidente)
Lic. Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo (Vice-Presidente)
Eng. Jorge Manuel Rocha Teixeira (Vice-Presidente)
Eng. Luís Gomes Pereira (Vice-Presidente)
Eng. José Costa Pereira (Vice-Presidente)
Paulo Rui Ferreira (Vice-Presidente)
José Manuel Núncio Gabriel Pedroso (Vice-Presidente)
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