(Aprovado na Assembleia Geral de 02/Dezembro/2002)
Constituída em 21 de Novembro de 2001, o exercício de 2002 foi o primeiro ano de actividade efectiva da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (APVGN).
O primeiro passo da nova associação foi dar-se a conhecer e isso foi feito sobretudo através do seu sítio web ( https://apvgn.pt ). O sítio web arrancou imediatamente após a escritura notarial, em 22/Nov/01. As estatísticas do servidor onde está alojado o sítio registam, de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2002, 209.220 hits; 156.920 files; 46.893 vistas de página; e 16.386 sessões.
A actividade principal da APVGN em 2002 foi o projecto de “Demonstração de veículos a gás natural no serviço de táxi”, desenvolvido em estreita colaboração com a Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT) e com as associações de industriais de táxi do sector (Antral, FPT). Este projecto arrancou em Fevereiro de 2002 e prolongou-se até Fevereiro de 2003. Durante esse período os dois veículos adquiridos pela APVGN (Fiat Multipla), com o apoio da DGTT, percorreram as quatro cidades previstas (Lisboa, Aveiro, Porto e Braga). Pode-se afirmar que os resultados foram excelentes pois os veículos a gás natural mostraram-se adequados ao serviço de táxi e satisfizeram tanto os operadores dos táxis como o público.
Na sequência do êxito obtido com a demonstração dos dois táxis a gás natural, a DGTT encomendou à APVGN um estudo quanto à generalização dos VGNs no serviço de táxi. Assim, foi elaborado o “Estudo técnico e económico para o lançamento de 200 táxis a gás natural nas cidades de Lisboa e do Porto”, entregue à DGTT no fim do ano. Deste estudo foram feitos 20 exemplares, distribuídos entre técnicos do aparelho de Estado e industriais do sector de táxis.
Por outro lado, ao longo de 2002 a APVGN desenvolveu uma intensa actividade de divulgação. Tais actividades destinaram-se sobretudo à divulgação dos veículos a gás natural (VGNs) como solução para os problemas económicos e de ambiente urbano provocados pelo sector dos transportes. Assim, foram realizadas numerosas palestras e sessões públicas de esclarecimento: no anfiteatro da DGTT, na Escola Superior de Engenharia de Lisboa, no Instituto Superior Técnico, na Universidade de Braga, na Biblioteca Pública de Aveiro, no Mercado Ferreira Borges (Porto).
Paralelamente, a APVGN manteve contactos com fabricantes de veículos (Fiat, Volkswagen, MAN, Volvo, Opel, etc) e com associações empresariais interessadas na solução dos VGNs (como a ANTRAM). Administradores da APVGN compareceram também a numerosos eventos técnicos e científicos, nomeadamente à 8ª Conferência da Associação Europeia do Veículo a Gás Natural (ENGVA). A APVGN apoiou também a direcção da ENGVA na preparação da 9ª Conferência, a ser realizada em Portugal no ano de 2003.
O factor mais restritivo para o desenvolvimento da APVGN em 2002 foi a falta de instalações para abrigar as suas actividades. Promessas diversas de gabinetes para a APVGN, feitas por outras entidades, não chegaram a concretizar-se. Assim, a Associação funcionou precariamente em instalações de associados seus. O Conselho de Administração da APVGN manifesta o seu agradecimento particular à Agência Municipal de Energia de Lisboa (AMERLIS) pelo inestimável apoio que lhe foi concedido.
Quanto a investimentos, além das duas viaturas já mencionadas, a APVGN adquiriu um computador portátil (Acer Aspire 1400) e um projector data show (Hitashi).
EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ASSOCIAÇÃO
Para 2003 o Administração da APVGN pretende:
- resolver o problema da falta de instalações para Associação;
- manter a estreita colaboração de trabalho até agora verificada com a DGTT;
- aumentar a sua “visibilidade” (entrevistas à comunicação social, palestras, participação em eventos, etc);
- realizar a primeira exposição de veículos a gás natural do país, no âmbito da Intergás (13-16/Março);
- participar da 9ª Conferência da ENGVA, no Porto (13-15/Maio);
- colaborar com o projecto do lançamento dos 200 táxis VGNs;
- participar de iniciativas tendentes a criar postos públicos de abastecimento de gás natural comprimido, em Lisboa e no Porto;
- realizar estudos técnicos e económicos para as autarquias que os encomendarem;
- promover cursos, em colaboração com o IST e outras entidades.
RESULTADOS
Do ponto de vista financeiro, verifica-se, através do Balanço, uma situação equilibrada pois as responsabilidades encontram-se garantidas pelas disponibilidades. Por outro lado, como se constata pela Demonstração dos fluxos de caixa a Associação vê reforçada a sua estrutura financeira em € 42.003.
No plano económico a Associação apresenta custos no valor de € 46.189 que foram cobertos com quotas dos associados, subsídio à exploração da DGTT, facturação e juros obtidos de depósitos a prazo. Assim, e depois de constituída uma dotação para amortizações no valor de € 9.419,67, o Resultado Líquido do Exercício apurado foi de € 213,06, o qual propomos à Assembleia Geral seja transferido para a conta de Resultados Transitados.
Lisboa, 25 de Março de 2003
Henrique Marques dos Santos
Jorge Fidelino Galvão de Figueiredo
Isabel Fernandes
Maria Teresa São Pedro
Tiago Farias