A APVGN solicitou aos 12 candidatos às eleições municipais de 15/Julho/2007, para Câmara Municipal de Lisboa, que subscrevessem alguns compromissos concretos em favor dos VGNs. Todos os candidatos que responderam ao pedido (25%) assumiram o compromisso proposto. O texto do mesmo e as suas respostas estão aqui:
Eleições para a Câmara Municipal de Lisboa:
O compromisso dos candidatos quanto aos VGNs
(Respostas recebidas até 15 de Julho)
Candidato | Resposta | Comentário da APVGN |
Ruben de Carvalho [email protected] |
22/Junho/2007 Exmo. Senhor Presidente da APVGNVimos informá-lo que a CDU subscreve, com empenho, o compromisso que nos enviou. Aliás, para nós, esta questão não é, de forma alguma, desconhecida e é assumido claramente no nosso Programa “Soluções para Lisboa”, no capítulo dedicado à cidade e à energia: “Estudar a viabilidade de utilização do GNV (gás natural veicular), como combustível para os táxis em circulação na cidade, bem como para utilização em veículos da frota municipal.”, a par de outras medidas visando melhorar o desempenho ambiental de Lisboa. Conheça mais sobre as nossas posições em www.cdulisboa.net .Com os melhores cumprimentos, Pelo Gabinete Eleitoral da CDU Manuel Duarte |
A APVGN considera que o compromisso concreto agora assumido por este candidato corrige duas formulações menos felizes do seu programa: 1) dizer que pretende apenas “estudar a viabilidade” dos VGNs ao invés de realmente por em prática esta solução; e 2) restringir a utilização dos VGNs apenas aos táxis e à frota municipal, ao invés de generalizar este benefício a todos os munícipes lisboetas mediante a instalação de postos públicos de GNC. |
Garcia Pereira [email protected] |
29/Junho/2007 Exmº Senhor Henrique Marques dos Santos, Ilustre PresidentePela presente venho manifestar-vos a minha concordância – e a assunção do compromisso nele solicitado – relativamente aos diversos pontos e questões oportunamente colocados pela Vossa Associação. Permito-me realçar que as questões da reordenação do trânsito automóvel em Lisboa (obedecendo à lógica de devolver a cidade aos peões e de retirar o mais possível do seu interior o automóvel privado) a preservação da qualidade de vida e do bem estar e lazer de quem aqui vive e/ou trabalha bem como de quantos nos visitem, constituem motivo de particular atenção do programa da minha candidatura, que ora tenho o gosto de vos remeter em anexo.Com os meus melhores cumprimentos, António Garcia Pereira |
A APVGN regista a assunção por este candidato dos compromissos concretos que lhe foram solicitados. |
P.Quartim Graça [email protected] |
02/Julho/2007 Ex.mo Senhor Engº H. Marques dos Santos M. D. Presidente da APVGNEm resposta à comunicação de V.Exas, que agradecemos, sou a informar a posição do MPT:1. Consideramos que o vosso Considerando 1 está incorrecto. Na realidade, e na nossa opinião, o veículo a gás natural emite menos gases que um veículo a petróleo (incluindo GPL), mas não é a “única solução viável e imediata em termos de propulsão alternativa”. Na nossa perspectiva e por ordem decrescente, temos os transportes públicos, de preferência eléctricos e depois a gás natural, temos as bicicletas, depois temos os veículos eléctricos e só depois entram os veículos a gás natural. 2. No que diz respeito ao Considerando 2 estamos de acordo, ressalvando o que está escrito no primeiro; 3. Este ponto é verdade apenas porque o gás natural não é devidamente taxado em sede de ISP. Note-se que, originalmente, o ISP foi criado para criar e manter infraestruturas para os automóveis circularem. Neste sentido faz todo o sentido taxar o Gás Natural na proporção equivalente aos seus malefícios ambientais. 4. O pico do petróleo não é independente do ciclo do gás natural, até porque o GN é de oferta mais limitada e de mais difícil logística, estando sujeito a maiores vulnerabilidades em termos de segurança.O MPT sempre se pautou por fazer política credível baseada em factos e não em fantasias ou “sound-bytes”. A aposta no gás natural veicular não é uma panaceia que resolverá todos os problemas de mobilidade sustentável em cidades, como se parece depreender dos vossos considerandos.Contudo, estamos disponíveis para acatar as vossas exigências porque nos parecem razoáveis, apesar daquelas que, na nossa opinião, são as incorrecções dos considerandos.Esta é, de forma muito directa a nossa posição que não deixamos de expressar a V.Exas de forma também frontal. Com os nossos melhores cumprimentos |
A APVGN regista a anuência deste candidato ao compromisso que lhe fora solicitado e a sua resposta circunstanciada. Nota-se que: 1) Quanto à alegada incorrecção: a) a APVGN nunca pôs em causa a preferência que deve ser dada aos transportes públicos em relação aos privados; b) referimo-no a veículos motorizados, por isso não mencionámos as bicicletas; c) a solução dos v. eléctricos não é tão generalizável quanto a dos VGNs: é mais onerosa em termos de custo de investimento, também provoca emissões (nos locais dos centros produtores de electricidade) e tem demasiadas limitações técnicas (autonomia, tempo de recarregamento das baterias, etc); d) assim, a ordem de prioridades dos veículos de propulsão alternativa proposta por este candidato parece-nos equivocada. 2) Não é exacto que o GN tenha um custo inferior aos combustíveis petrolíferos devido apenas ao ISP. Uma taxa reduzida de ISP para o GN significa exactamente taxá-lo na proporção dos seus benefícios ambientais. 3) A curva de esgotamento do petróleo e a do gás natural são diferentes e os seus picos são defasados no tempo: a do petróleo é imediata e a do gás natural de origem fóssil verificar-se-á algumas dezenas de anos depois. Devemos portanto considerar que se trata de picos independentes um do outro. Além disso, este candidato parece esquecer que o gás natural também pode ser uma energia renovável: pode-se produzir biometano a partir de ETARs, aterros sanitários, biomassa e outros resíduos. 4) Não pensamos nem dizemos que os VGNs constituam uma “panacéia que resolverá todos o problemas de mobilidade sustentável”, mas afirmamos que eles podem dar uma contribuição poderosa para a melhoria das condições ambientais nas nossas cidades e para a economia nacional. |
Carmona Rodrigues [email protected] |
Acusou a recepção da mensagem mas não respondeu | |
Antonio Costa [email protected] |
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Helena Roseta [email protected] |
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Fernando Negrão [email protected] |
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Manuel Monteiro [email protected] |
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Telmo Correia [email protected] |
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J. Sá Fernandes [email protected] |
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Câmara Pereira [email protected] |
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J.Pinto Coelho [email protected] |
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O COMPROMISSO“Considerando que: “Comprometo-me a: |